A mesma ladainha

O procurador não tem uma acusação específica. Ele reclama que o Projeto Baleia Franca tem na chefia pessoa sem qualificação científica, que nunca produziu nada de valor para o conhecimento sobre a ecologia das baleias e que o dinheiro da Petrobrás poderia ser melhor investido em ações do Estado na costa catarinense, como a consolidaçãoda Área de Proteção Ambiental da baleia Franca. O Eco fez longa reportagem sobre o caso.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

Ignorância

Três não sabe de nada. José Truda, seu fundador, de fato, não tem diploma de universitário e nunca escondeu isso. Ele se apresenta como jardineiro. Mas Truda, um autoditada, tem um trabalho reconhecido pela comunidade científica e diplomática. O Projeto Baleia Franca foi fundamental para promover à volta das franças à costa brasileira e na descrição de sua ecologia. Troca informações com projetos de conservação de baleias ao redor do mundo. Truda, membro da delegação brasileira na Comissão Internacional de Baleias, tem um trabalho invejável na proteção internacional dos mamíferos e na sua equipe de técnicos há gente com diploma de doutor, título que Três ganhou simplesmente porque fez Direito e não por ter enfrentado uma pós-graduação.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

A bonança das francas

Além de tudo o que fez para trazer as baleias de volta ao litoral de Santa Catarina, o Projeto Baleia Franca também deu à economia local mais uma fonte de receita, o turismo de observação de baleias, que a cada ano atrai mais gente ao estado.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

Tudo por um canudo

A ação do procurador é uma das maiores provas que diploma é bom, todo mundo deveria ter, mas por si só ele não garante inteligência e honestidade intelectual a quem o tem.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

O troco de Truda

Truda, ontem, soltou uma nota comparando Três a Goebells, o marqueteiro do nazismo. A sua integra está aqui. O Projeto Baleia Franca estuda entrar com recurso contra a liminar.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

A timidez deu o tom

A rodada de negociações sobre o acordo que sucederá Kyoto chegou ao fim na última sexta-feira, mas a Austrália decidiu anunciar sua proposta apenas hoje (15). De acordo com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, o país pretende reduzir as emissões de carbono entre 5 e 15% até 2020. Em entrevista para o britânico The Guardian, o político afirmou que a maior nação da Oceania “é, atualmente, o principal poluidor per capta entre os países desenvolvidos. E também aquele com mais a perder em virtude das mudanças climáticas”. Tanta preocupação, no entanto, não foi o suficiente para gerar metas ambiciosas. Para os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o ideal era que até o final da próxima década o planeta reduzisse o lançamento de gases do efeito estufa em até 40%, com base nos dados de 1990.

Por Salada Verde
15 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo, naturalmente

Tem vontade de mandar um cartão de feliz Ano Novo para uma pessoa querida, mas não quer gastar papel? Seus problemas acabaram. O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) criou uma série de mensagens virtuais a partir de imagens da natureza clicadas pela famosa família de fotógrafos Zuppani. São sete opções de temas. Para escolher um dos cartões e escrever um texto para seu destinatário, basta clicar aqui.

Por Salada Verde
15 de dezembro de 2008

UE aprova redução de emissões

Bloco detalha em Bruxelas como será atingida meta de diminuir em 20% total de gases estufa em 2020. ONGs afirmam que crédito de carbono facilita trabalho dos poluidores.

Por Salada Verde
12 de dezembro de 2008

Pequena, mas eficiente

Samuel Infante, membro da Quercus, organização portuguesa sem fins lucrativos que detém 12 das 20 reservas particulares do patrimônio natural daquele país, discursou ontem no 8º Congresso Interamericano de Conservação em Terras Privadas, realizado no Rio de Janeiro. Segundo ele, não importa o tamanho da área conservada, mas sim os serviços que presta para a natureza. “Criamos o conceito de micro-reservas biológicas para salvar espécies da flora muito ameaçadas e com distribuição reduzida”, explica.

Por Salada Verde
12 de dezembro de 2008

Cegonha-preta ganha sobrevida

Em Portugual, diz Samuel, há reservas de até 0,5 hectare. Para incentivar a criação de unidades como esta, a Quercus montou um fundo com o intuito de arrecadar os recursos a serem investidos. “Como o governo do país não dá nenhum incentivo para os proprietários privados conservarem suas matas, fizemos um levantamento das zonas prioritárias para a preservação”, afirma. É o caso, por exemplo, da micro-reserva montada nas margens do rio Tejo. Apesar de pequena, ela conseguiu salvar a cegonha-preta, espécie ameaçada de extinção e que usa o lugar para colocar seus ninhos.

Por Salada Verde
12 de dezembro de 2008