Salada Verde

Termelétrica da Vale na Amazônia

A Vale está cada vez mais perto de instalar uma usina termelétrica abastecida com carvão mineral no Pará. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, no final do mês passado o Conselho Estadual do Meio Ambiente daquele estado aprovou a licença prévia para o funcionamento da obra, que deve gerar, anualmente, apenas 600 megawatts de energia. Como já havia adiantado O Eco, há mais de um ano, será pouca energia gerada para tantos danos ambientais. A estimativa é de que a termelétrica seja responsável pela emissão de 2,2 milhões de toneladas anuais de CO2 na atmosfera, ou 0,16% de todas as emissões brasileiras.  →

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008

Fazendo a diferença

O deputado petista Ademir Brunetto (PT) quer ajudar a combalida natureza de Mato Grosso sugerindo que a cada matrícula escolar seja plantada uma árvore. “Isso daria grande contribuição da sociedade na preservação ambiental”, disse o parlamentar. Do mesmo modo, cada concessionária que vender um veículo zero quilômetro também terá que doar uma árvore. →

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12 de novembro de 2008

Carga preciosa

Se há flores, para que carregar folhas? Essas formigas pantaneiras usam sua trilha aberta em meio as gramíneas para transportar pétalas em puro amarelo até seu formigueiro. A cena foi captada na RPPN Acurizal, da ong Ecotrópica, no Pantanal. →

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12 de novembro de 2008

Riscos no suprimento de energia

A Agência Internacional de Energia divulgou nesta quarta, em Londres, seu Panorama Energético de 2008. A análise deixou claro que estamos passando por um momento bastante complexo. A equação é a seguinte. Até 2030 a demanda por energia vai crescer 45%, principalmente em países em desenvolvimento, como China, Brasil e Índia. Mas o jeito mais rápido e barato para suprir esta demada é explorar os combustíveis fósseis, como carvão e petróleo. Acontece que o suprimento de petróleo está caindo e está cada vez mais concentrado nas mãos dos barões da OPEC. Isso sem falar em todo dano ambiental ligado às emissões da queima de hidrocarbonetos. Uma solução, portanto, seria aumentar e acelerar os investimentos em fontes renováveis de energia, certo? Agora... com a crise financeira e o derretimento do mercado de crédito, ninguém sabe de onde sairá dinheiro para investimentos em energia verde. A apresentação feita pela AIE pode ser acessada aqui. Também vale conferir recente coluna de meio ambiente do semanário britânico The Economist, com o sugestivo título de "Verde, fácil e errado", que discute se a intervenção do Estado para subsidiar fontes de energia alternativa é realmente a melhor saída para combater o aquecimento. Leia aqui. →

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12 de novembro de 2008

Assinaturas pelos butiazais

Ambientalistas da ong Os Verdes, de Tapes (RS), lançaram um abaixo-assinado eletrônico pedindo a criação de uma área protegida com uma floresta de butiazais na região sul daquele estado. Eles calculam que as árvores tenham cerca de 300 anos e sejam remanescentes da exploração econômica regional. O Rio Grande do Sul é um dos estados menos servidos em áreas protegidas no país. Com poucas terras devolutas, é cada vez mais complicado encontrar dinheiro para indenizar proprietários e destinar terras à conservação. →

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12 de novembro de 2008

Grana para planos de manejo

O Ministério do Meio Ambiente anuncia hoje R$ 7,9 milhões para elaboração de planos de manejo em 49 áreas protegidas na Amazônia, conforme a assessoria de imprensa do órgão. Um cálculo simples mostra que, se o dinheiro for dividido de forma equitativa, serão pouco mais de R$ 160 mil para cada uma delas. A medida faz parte das promessas que Carlos Minc fez no início de agosto. Na ocasião, revelou que, das 55 reservas extrativistas amazônicas, apenas duas tinham planos de manejo. →

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12 de novembro de 2008

Carbono na Mata Atlântica

O desmatamento histórico da Mata Atlântica pode ter liberado 13 milhões de toneladas de carbono na atmosfera. Isto é o que diz um estudo do Programa Biota-Fapesp, recém publicado na revista Biota Neotropica. O trabalho, que usa de modelos matemáticos para estimar a biomassa disponível no bioma, também revelou que cerca de 900 mil toneladas de carbono ainda estão estocadas nas árvores. Para cada hectare de Mata Atlântica perdida, estima-se que sejam emitidas pelo menos 100 toneladas do poluente. Os monitoramentos no que resta de verde – cerca de 7% da cobertura original – ainda estão em fase inicial e, até o momento, apenas duas equações foram desenvolvidas para a vegetação. No entanto, a longo prazo, os pesquisadores esperam ter, além da estimativa do estoque de carbono em cada compartimento da floresta, informações sobre sua dinâmica e seu tempo de resistência nos diversos trechos do país cobertos pelo bioma. →

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11 de novembro de 2008

Ônus do atraso no diesel limpo

Se a Resolução Conama 315 – que estabelecia o uso de diesel com 50 partes por milhão de enxofre (S-50) a partir de janeiro de 2009 – fosse cumprida, a atmosfera do país deixaria de receber 818 toneladas de material particulado no próximo ano. De 2009 a 2040, com o diesel S-50 em vigor, quase 26 mil toneladas de material deixariam de ser lançadas pelos veículos. Estas são as conclusões de um estudo realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente a pedido do Ministério Público Federal. O cálculo leva em conta a estimativa do tamanho da frota no decorrer dos próximos anos, sua composição e quilômetros rodados. Para conferir o estudo, clique aqui. →

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11 de novembro de 2008