Colunas

Manchetes que eu gostaria de ler em 2016

Como sonhar não custa nada (ou quase nada), vamos às dez notícias que eu gostaria de ler neste ano novo.

4 de janeiro de 2016 · 9 anos atrás
  • Emanuel Alencar

    Jornalista e mestre em Engenharia Ambiental. É autor do livro “Baía de Guanabara – Descaso e Resistência” (Mórula Editorial) e assessor de Comunicação na Prefeitura do Rio

Entrada da Baía de Guanabara, guarnecida pelo Pão-de-Açúcar. Foto: regislop

Ano novo, tempo de reflexões, de renovação de promessas. Eu desejo que, apesar de muitos percalços, o Brasil avance em políticas de conservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico. Como diria o escritor americano James Baldwin, “nem tudo o que enfrentamos pode ser mudado. Mas nada pode ser mudado enquanto não for enfrentado”. A seguir, algumas notícias que gostaria de ler até o fim deste ano. Afinal de contas, sonhar não custa nada (ou quase nada).

– Finalmente concluídas, as obras da galeria de contenção de esgotos em tempo seco da Glória (Zona Sul do Rio) garante balneabilidade da Praia do Flamengo na maior parte dos meses do ano.

– Brasil registra redução recorde de desmatamento da Amazônia.

– Com grandes investimentos, bacia do Rio Doce apresenta recuperação surpreendente.

– Governo amplia fiscalização a barragem de rejeitos de mineração no país.

– Acordo de Paris avança e países transformam em “políticas de estado” metas de redução de emissão de gases-estufa.

– Unidades de conservação recebem investimentos inéditos e país avança em ecoturismo.

– Com dois anos de atraso, Brasil enfim erradica seus lixões a céu aberto.

– Mesmo com período chuvoso recuperando reservatórios, estados brasileiros pactuam ações integradas de gestão de bacias.

– Cedae e Sabesp pactuam metas inéditas de redução de perdas na distribuição de água.

– População já pode acompanhar em tempo real andamento das obras de saneamento no entorno da Baía de Guanabara.

Um 2016 de muitas batalhas e realizações para todos os colaboradores e leitores do ((o))eco!

 

 

Leia Também

Refinaria Duque de Caxias atinge 75% de obrigações ambientais

Paraíba do Sul: mais água para consumo humano, porém nada de tratar o esgoto

Lenine dá exemplo para salvar manguezal

 

 

 

Leia também

Colunas
9 de dezembro de 2015

Lenine dá exemplo para salvar manguezal

Artista põe a mão na lama e ajuda a recuperar bosque de manguezal na região da APA de Guapimirim, a última área verde da Baía de Guanabara

Colunas
14 de dezembro de 2015

Paraíba do Sul: mais água para consumo humano, porém nada de tratar o esgoto

Disputa entre estados termina com manutenção de vazão defendida pelo Rio, menos água para hidroelétricas e nenhuma preocupação com tratamento.

Colunas
21 de dezembro de 2015

Refinaria Duque de Caxias atinge 75% de obrigações ambientais

Marca é ótima notícia, pois a refinaria leva a pecha de ser a maior poluidora da Baía de Guanabara. Mas falta inaugurar estação de tratamento do Rio Irajá.

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Comentários 3

  1. Absalão diz:

    E que tal a manchete " Icmbio é extinto, em seu lugar, surge um órgão eficiente, não perdulário, não criado via MP e sem nome de ex-candidato a deputado"?


  2. Gabriela Machado diz:

    Matéria criativa! Em escala bem local no Rio, gostaria de ver a manchete "Canal das Taxas no Recreio atinge alto nível de oxigenação após fim do depósito de efluentes em toda a sua extensão".


  3. pedro cunha menezes diz:

    e acrescente aí: Parques Nacionais do Brasil finalmente se abrem para a visitação!