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Qual é a surpresa com o desmatamento no Cerrado?

Dia do Cerrado é como um aniversário em um quarto de UTI, festejando o paciente desenganado, entubado e em coma induzido. Misto de hipocrisia e ingenuidade excruciante em meio a baboseiras coloridas

11 de setembro de 2023 · 1 anos atrás
  • Reuber Brandão

    Professor de Manejo de Fauna e de Áreas Silvestres na Universidade de Brasília. Membro da Rede de Especialistas em Conservaçã...

“Perdemos o momento histórico para garantir a proteção do Cerrado. Esperem o pior”

Não há nada para comemorar. Dia do Cerrado é como um aniversário em um quarto de UTI, festejando o paciente desenganado, entubado e em coma induzido. Misto de hipocrisia e ingenuidade excruciante em meio a baboseiras coloridas. O Cerrado está em franco processo de desaparecimento. Alarmes são dados há tempos. Os sinais eram claros, os indicadores quantitativos – disponíveis há anos – eram inequívocos. A conservação estava perdendo, vexatoriamente, a luta pelo Cerrado. Mas a sociedade brasileira não se comoveu e, agora, assistimos o processo contínuo e irreversível do solapamento do que resta do bioma Cerrado. 

Praticamente restrito aos limites do território brasileiro, com alguma extensão na Bolívia e no Paraguai, o Cerrado combina elevada biodiversidade, uma relevante participação de organismos únicos e a marcha inexorável de um modelo de ocupação avidamente sequioso, obcecado por arrolar terras em ritmo galopante. Tal condição garantiu ao Cerrado o nada meritório título de “hotspot” global da biodiversidade, agraciado a regiões especiais e desaventuradas do Planeta, onde a biodiversidade se concentra, mas está formidavelmente ameaçada pela atividade humana. Uma espécie de G20 do apocalipse, com membros já efetivos, mas com diversos novos candidatos a caminho. 

Por ser a savana mais quente e úmida do planeta (há diversos locais no Cerrado onde a pluviosidade é comparável a regiões da Amazônia), o Cerrado é também a mais biodiversa e heterogênea savana, apresentando diferenças regionais, refletindo sua vizinhança com outros biomas, a sua altitude, a sua latitude e a presença de grandes rios. Devido à expressiva pluviosidade do Cerrado, sua extensão, sua vegetação e sua história geológica, o bioma recebeu a alcunha de “berço das águas do Brasil”, refletindo a riqueza das nascentes, dos rios e dos aquíferos que aqui estão e que dependem dessa complexa paisagem para sua manutenção. 

São centenas de bacias hidrográficas, mais de uma dezena de milhares de espécies de plantas, milhares de vertebrados, incontáveis invertebrados. Um enorme potencial biotecnológico se oculta na biodiversidade do Cerrado, onde investimentos em pesquisas poderiam tornar esse potencial uma realidade para a sociedade e para que outros modelos de desenvolvimento para o Bioma (e para o país). O Brasil deveria se orgulhar de ter quase todo Cerrado em seu território e por levar o Cerrado em seu coração geográfico. Mas a magnificência do Cerrado não ressalta aos olhos da sociedade brasileira, ofuscada pelo pó que se eleva das terras arrasadas. O que acontece hoje no Cerrado com a soja, com o algodão, com o milho, com o boi e com a cana-de-açúcar reflete a história recente da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do Brasil, com o café, a cana-de-açúcar e com o boi. 

O Cerrado protegido no Parque Nacional das Emas. Foto: Wikiparques.

Segundo a plataforma do MapBiomas, resta hoje uns 30% da Mata Atlântica e menos de 50% do Cerrado. No entanto, na Mata Atlântica há regiões montanhosas, que não permitem a mecanização e limitam a ocupação, além de áreas de manguezais e estuários. Mais ainda, a Mata Atlântica ocupa um espaço no imaginário coletivo diferente do ocupado pelo Cerrado. No Cerrado temos pouquíssimas áreas onde o relevo efetivamente impede a sua ocupação e a sociedade só pensa em “fronteira agrícola” quando escuta “Cerrado”. O fato é que o potencial de ocupação, de destruição e de fragmentação do Cerrado é bem maior que o observado na Mata Atlântica, onde também há muitas áreas em regeneração recente. Não é difícil projetar um futuro no qual o Cerrado restará apenas nas poucas Unidades de Conservação de Proteção Integral que possui. 

O fato é que já perdemos a oportunidade histórica de proteger de forma minimamente responsável o Cerrado, sua biodiversidade, seus serviços ecossistêmicos e seu potencial biotecnológico para a sociedade. E, falando objetivamente, não há proteção responsável do Cerrado sem o estabelecimento de uma rede ampla de Unidades de Conservação de Proteção Integral, as únicas categorias de proteção que efetivamente evitam o desmatamento no bioma e são, reconhecidamente, as ferramentas mais efetivas na proteção da biodiversidade. Praticamente todas as ações que hoje vemos para o bioma são parte de uma triste festa, onde os desenganados sabem se tratar de uma despedida, enquanto os otimistas crônicos sonham com efemérides de significados esvaziados. 

Embora os primeiros Parques Nacionais do Cerrado tenham sido criados nos anos 60, apenas em 1998 ocorreu o primeiro exercício para identificar áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do Cerrado e Pantanal. Eu participei dessa oficina, bem como das subsequentes, já utilizando o Planejamento Sistemático da Conservação. Essas áreas prioritárias seriam os locais para a criação de novas Unidades de Conservação de Proteção Integral. Era o momento para investir fortemente na criação de uma ampla rede de Unidades de Proteção Integral. Havia esperança. Fugidia, mas havia.

No entanto, concomitantemente a esses exercícios, ocorreu forte avanço do desmatamento do Cerrado, onde taxas anuais de desmatamento acima de 1% do bioma não eram raras. Uma taxa de desmatamento por volta de 1% representa, em território, a eliminação de aproximadamente quatro Distritos Federais de Cerrado por ano ou cerca de 10 mil hectares/dia (um hectare equivale, grosso modo, a 1,5 campo de futebol). Se no final dos anos 90 e início dos anos 2000 houvesse o investimento na criação de áreas protegidas em ritmo semelhante ao ritmo do desmatamento, em poucos anos teríamos alcançado as metas mínimas de conservação previstas nos acordos firmados pelo Brasil na Convenção da Diversidade Biológica (CDB/ONU). Mas esse momento passou.

As políticas conservacionistas efetivas no Cerrado não acompanharam as políticas de ocupação territorial. Simplesmente não foram criadas Unidades de Conservação de Proteção Integral no ritmo na qual deveriam ter sido criadas, conforme alertado há quase três décadas. O resultado é que, em um bioma com 48% de áreas naturais, estamos falando de poucas décadas até que não exista mais desmatamento no Cerrado pela simples ausência de novas áreas a serem desmatadas. Pelo simples desaparecimento de áreas naturais de Cerrado. 

O desmatamento no Cerrado não tem diminuído ao longo do tempo. Na verdade, tem acelerado rapidamente. Taxas recentes de desmatamento no Cerrado estão alcançando 2% do bioma ao ano. Diferentemente da Amazônia, onde há vastas áreas de terras devolutas ou pertencentes à União, a grande maioria das terras do Cerrado já foram destinadas, principalmente para a iniciativa privada. Com isso, o combate ao desmatamento na Amazônia é bem mais simples, visto que muito desse desmate não é autorizado e ocorre em áreas invadidas. No Cerrado, por outro lado, são desmatamentos que ocorrem no interior de propriedades privadas, onde a maioria é autorizada pelos órgãos estaduais de meio ambiente dos Estados. Os proprietários têm o direito de desmatar suas propriedades dentro do que prevê o Código Florestal, o qual foi profundamente modificado em 2012, favorecendo ainda mais o desmatamento nas propriedades. Com isso, não há surpresa alguma nos resultados positivos da fiscalização contra o desmatamento na Amazônia no atual governo. Por outro lado, também não há surpresa alguma na incapacidade em frear o desmatamento corrente no Cerrado. Em viagem recente ao oeste da Bahia, um dos campeões de perda de Cerrado, ouvi de proprietários que havia um temor com uma eventual “moratória da soja”, onde seriam proibidos de desmatar. Daí a pressa na “supressão vegetal”. Fake News contra o Cerrado. 

Fronteira agricola em Correntina, Bahia. Foto: Marcio Sanches/WWF-Brasil.

A concessão de licença para “supressão vegetal” é atribuição dos órgãos ambientais estaduais e, a despeito de compensações e cuidados que devam ser observados no papel, o fato é que tais licenças são aprovadas em ritos praticamente cartoriais. Talvez essa realidade reflita a mentalidade agrodogmática dos governos estaduais presentes em praticamente todos os estados onde ocorre Cerrado. Esses governos não irão, de forma alguma, investir em ações que representem conflitos com interesses do agrolobby. Mas a questão vai mais além. Nessa mentalidade, há oposição ideológica a tudo que represente garantias de proteção à natureza, à valorização da ciência e a diversas outras propostas de cunho progressista e/ou civilizatório. Seria ingenuidade imaginar que tais governos teriam interesse na criação de Unidades de Conservação de Proteção Integral estaduais “apenas” para proteger o Cerrado. 

Podemos pensar então nos proprietários de terra que valorizam a natureza. Certamente são muitos, correto? Poderíamos investir em fortes campanhas visando a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), criadas com objetivos de compensação, turismo na natureza, contemplação, pesquisa, pagamento por serviços ecossistêmicos, dentre outros. Poderíamos sim, é claro. Deveríamos, até. No entanto, mesmo com décadas desde a criação da primeira RPPN no Cerrado, as quase 300 reservas existentes hoje protegem menos de 190 mil hectares, área menor que o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Se por um lado as RPPN representam um investimento eventualmente oneroso para os proprietários, afinal a terra é cara e as reservas estarão fora das atividades econômicas regulares da propriedade, a quantidade de terras mobilizadas para a conservação nessa categoria ainda é pequena. Considero RPPNs extremamente relevantes, com diversos papéis de destaque no sistema de áreas protegidas, mas mesmo que dobrem em área nos próximos 10 anos, temo que permaneçam como fragmentos distantes, espalhados na paisagem do Cerrado, ou concentradas nas proximidades imediatas de Unidades de Conservação maiores. Mas além das queixas sobre custos e dificuldades em criar RPPNs, novamente a oposição ideológica contra a conservação contaminou muitos proprietários e, embora eu não tenha visto dados, não me surpreenderia que o número de pedidos para a criação de novas RPPNs tenha diminuído nos últimos anos. 

Vamos pensar então no governo federal. É um governo relativamente novo, sensível à necessidade de proteção da natureza, correto? Certo e errado. Apesar do discurso e da retomada de ações aqui e ali de conservação e fiscalização, a criação de Unidades de Conservação de Proteção Integral representa ônus políticos regionais importantes, que não interessam a um governo que luta pelo seu fortalecimento político junto aos estados e ao Congresso. Desapropriar terra? Pode tirar o cavalinho da chuva! Mudar a destinação de áreas, aplicando forte regramento ambiental? Nesse país politicamente em frangalhos? Não interessa! Por outro lado, há setores de apoio ao atual governo de forte mentalidade sociodogmática, de oposição ideológica à Proteção Integral da Natureza. Tais grupos resumem a questão ambiental à luta social por terra, papagaiando retóricas como “extrativismo sustentável”, “coexistência harmoniosa” ou “sabedoria ancestral”, de apelo aconchegante, mas sem comprovação objetiva, quantitativa ou temporalmente adequadas, e que fragiliza sobremaneira ações visando à proteção integral da biodiversidade. A distribuição e o acesso a terras no Brasil refletem diversas injustiças passadas, gerando a atual insegurança fundiária, que ameaça diversas pessoas. Desta forma, é imperioso que o país reformule diversos aspectos de sua política fundiária e de seu planejamento de ocupação territorial. No entanto, todos os movimentos são unânimes em afirmar que no país há terras em abundância. A proteção integral da biodiversidade, sem a crônica presença de interesses humanos sobre a natureza, tem que ser equalizada nessa abundância de território. Mas duvido que caiba proteção da biodiversidade nesse espectro de imaginário ideológico.

A proteção integral da biodiversidade, sem a crônica presença de interesses humanos sobre a natureza, tem que ser equalizada nessa abundância de território.

É possível que novas unidades de conservação sejam criadas? Sim, é possível, embora improvável. Acordos fundiários podem ocorrer e a destinação escolhida para determinadas áreas seja a criação de Unidades de Conservação. No entanto, a criação de novas áreas dificilmente representará a proteção de mais 10% do território do bioma na forma de UCs de Proteção Integral. Não tenho esperança nem em 1% a mais de proteção.

Todo confete eventualmente lançado no festejo do dia do Cerrado não permanecerá no dia seguinte. São frágeis em forma e conteúdo, com baixa capacidade de evitar mais desmatamentos ou mesmo reverter a tendência de redução das áreas naturais. A garantia mais efetiva que poderia ter sido tomada para a proteção do Cerrado – a criação de uma rede de Unidades de Conservação de Proteção Integral –, não se tornou realidade no momento histórico correto. Falhamos como sociedade presente e como sociedade futura. 

Não é difícil imaginar um cenário para o Cerrado onde apenas uma fração miserável da biodiversidade do bioma resista na limitada proporção de Unidades de Conservação de Proteção de Integral atual. Esse cenário já está desenhado na dinâmica de ocupação e desmatamento do bioma. No entanto, se o pouco mais de 3% do Cerrado nessas Unidades de Conservação parece ridiculamente insuficiente e abusivo, o cenário pode se tornar ainda pior. Considerando as forças que hoje se levantam contra o Cerrado, independente do espectro político, não me surpreenderia com o quase completo desaparecimento do Cerrado nas próximas décadas.

As opiniões e informações publicadas nas seções de colunas e análises são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente representam a opinião do site ((o))eco. Buscamos nestes espaços garantir um debate diverso e frutífero sobre conservação ambiental.

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Comentários 15

  1. Romualdo diz:

    A desertificação do matopiba, mostrado na tv, talvez seja a prova cabal de quem desmatou, passou pra frente, o novo dono usou do jeito que quis, abandonou a terra destruída, só mostra no fundo que não estão nem aí para o meio ambiente. Dizer que produtores conservam app e RL’ s, isso não é nada, pois senão formar um corredor ecológico para Flora e fauna, a biodiversidade simplesmente desaparece, principalmente na falta de UC para as espécies de animais se procriarem. Como foi dito uma vez, para estes fazendeiros, o cerrado não de um mato a ser desbravado para produção de grãos. Nada mais que isso !


  2. Hugo Penteado diz:

    Sem a Amazônia estaremos todos mortos. Sem o Cerrado estaremos todos mortos. Mata Atlântica perdeu mais de 95%. Cerrado já perdeu mais de 50%, Amazônia mais de 20%, perda acelerada nos governos Temer e Bolsonaro. Amazônia está pertíssimo do seu ponto de não retorno e mesmo com zero desmatamento, morrerá. Sem os ecossistemas não há vida, não há sociedade e não há economia sem esses dois. Essa ignorância não pode continuar. E não continuará, pois Deus perdoa sempre, os homens raramente, a natureza nunca. E os ricos e poderosos se acham a salvo, mas não estão. Em se tratando do planeta, nós estamos no Titanic e os ricos e poderosos estão num bote salva-vidas sem o Karpatia para resgatá-los.


  3. Angelo Pacelli Ribeiro diz:

    O mal que o antropocentrismo causa, precisa vir à tona em todos os fóruns de discussões sobre a preservação da biodiversidade.

    A sociedade precisa estar ciente de que esse pensamento que coloca todos os recursos naturais à disposição do ser humano, já está encerrando a existência de diversas espécies da flora e fáuna e tende a culminar com o fim da existência humana no planeta.

    A perpetuação da nossa espécie precisa se livrar do antropocentrismo.


  4. Itamar diz:

    Nunca vi tanta besteira junto.


  5. Plinio Rubert Gardin diz:

    Autor conhecedor do assunto.
    Excelente explanação da realidade do Brasil. Parabéns.
    Que suas palavras sejam ouvidas, meditadas e gerem atitudes conscientes e duradouras dos governos nas 3 esferas e de particulares.


  6. Divalte Garcia Figueira diz:

    Além de lamentar a perda do Cerrado, o que mais podemos fazer, professor?


  7. Daniel José Mazzucco diz:

    Traduzindo o cerrado: baixo valor ecológico, rotineiramente queimado pelos incêndios e que não trás nenhuma benefícios econômico e social.


  8. Armando Petrelli Coelho diz:

    Apesar do belíssimo texto,uma triste realidade…..o que faremos??????


  9. Antônio Carlos da Silva Zanzini diz:

    Piada de mau gosto comemorar o aniversário do Cerrado! Quando a última velinha do bolo de aniversário apagar, certamente um grande fazendeiro vai acender uma árvore para iluminar. Então será a comemoração do aniversário do Matopiba. Triste!


  10. Everton Leomar Klaus diz:

    Gente vcs precisam botar o pé no chão e ir ver in loco o que acontece nos rincões do nosso Brasil, existem pessoas vivendo no interior, pessoas com necessidades iguais aos urbanizados, pessoas que precisam plantar e colher para sustentar suas famílias, ganhar dinheiro sim, porque não? Cada proprietário de terras no Cerrado consegue utilizar para a Agropecuária no máximo 55% da área, 35% é Reserva Legal, tem mais as APP’s, que são as beiras de córregos, rios e nascentes, tem mais a Área de Reserva Legal Suplementar que é de 5 a 10% da área aberta para Uso Alternativo, estradas, etc, enfim, sobra para o produtor usar no máximo 55%, conheço áreas com menos de 50% de uso. É como se os proprietários de terrenos urbanos usassem somente a metade do seu Lote na cidade para construir, como seria isso? iriam aceitar? Outra coisa, as áreas de Reserva Legal, APP e ARLS, o produtor não pode usar mas tem que cuidar e responde legalmente por elas, se entrar fogo ou tiver retirada de madeira clandestina, roubo de madeira, etc. É assim meus amigos, muito se fala mal mas pouco se conhece. O CERRADO está sendo sim preservado pelos produtores que lá desempenham suas tarefas, existe lei para punir quem não a cumpre. O CERRADO é um grande produtor de ALIMENTOS para cada município, pars nosso Brasil e para o Mundo. O que seria de nosso país sem a produção do CERRADO. pensem nisso. PARABÉNS AO CERRADO PRODUTOR DE ALIMENTOS do nosso BRASIL.
    Vamos AMAR mais nosso BRASIL.


  11. Cleir Ferraz Freire diz:

    Muito assertivo, professor!


  12. Masao Uetanabaro diz:

    Prezado amigo Reuber,
    Gostei muito da sua análise crítica e informativa sobre o Bioma Certado, que infelizmente anda esquecido pela maioria. Parabéns e forte abraço,
    Masao Uetanabaro/UFMS.


  13. José Leitão diz:

    A abordagem pedagógica proposta na Lei federal 9795/99 objetiva sensibilizar pessoas e instituições para a sustentabilidade para a mudança de atitudes e comportamentos danosos.
    Sua replicação para instâncias estaduais e municipais é muito lenta devida
    a indiferença de nossos dirigentes estaduais e municipais.


  14. Ana Martins diz:

    Muito bom, Reuber Brandão! Parabéns mais uma vez, pelos seus textos afiados no O Eco. Adoro suas analogias, “G20 do apocalipse” e ” aniversário em um quarto de UTI”. Concordo que não temos o que comemorar, e neste caso, o Dia do Cerrado deveria ser dia de Luta, e comandada pela nossa Ministra. Será que teremos um evento lindo como o do Dia da Amazonia, com o governo prometendo desmatamento zero e criando UCs? Sabemos que não.


  15. Simone Alves Dias de López diz:

    Muito esclarecedor, Reuber Brandão,
    Vou divulgar