A Alemanha, conta o MIT Technology Review, passa por uma experiência nada agradável. Seis pessoas foram intoxicadas por nanopartículas que faziam parte da fórmula de um limpador de vidros. O drama é que apesar do uso cada vez mais intensivo de nanotecnologia (que define a manipulação de partículas para lá de microscópicas) em fórmulas de cosméticos e artigos de limpeza, nunca ninguém os testou para saber se causam problemas em humanos. Uma das razões tem base legal. O uso de nanopartículas não altera a fórmula de um produto, o que a regulamentação sanitária em quase todos os países do mundo considera razão jurídica suficiente para dispensá-lo de qualquer teste de toxicidade.
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