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Feliz natal
Mal o natal despontou no calendário, e uma penca de sites começou a dar suas idéias para um feriado mais ameno nos quesitos compras e desperdício. Com seu significado original abafado pelas compras, o natal virou a data do exagero. Mas ambientalistas garantem que não é preciso riscar o dia 25 da memória. É possível - e necessário - comemorar a ocasião com bom senso. É o que mostra uma reportagem da revista Newsweek. Para diminuir os gastos mirabolantes de energia, papel e uso de sacolas plásticas, ambientalistas de carteirinha dão alternativas inovadoras, como o uso de fitas de VHS para embrulhar presentes.
Na mesma linha, o site do Instituto Akatu enumerou 12 dicas para um natal menos predatório. As recomendações não exigem muito esforço, como perguntar às pessoas o que elas gostariam de ganhar, evitando assim que o presente vá parar no fundo da gaveta ou seja jogado fora.
Lixo, aliás, é uma palavra pouco usada pelo ambientalista Danny Seo. Autor de diversos livros ambientais, sua palavra de ordem é reutilizar. Em seu blog, ele dá algumas pitadas do que pode ser feito com materiais que a princípio iriam para o lixo.
O site TreeHugger também entrou na onda da sugestão de presentes. Sua opção não foi pelo material usado na produção, mas pelo conteúdo. Trata-se de um livro chamado “How to turn your parents green” (algo semelhante a “Como tornar seus pais verdes”), escrito por James Russell. A história narra, basicamente, um duelo entre filhos (conhecidos por Verdes) e pais (os Sofredores). Os pequenos tentam convencer os adultos a adotar posturas ecologicamente sustentáveis, e, para isso, escrevem um contrato. Um dos tópicos do acordo lembra, com boas doses de humor, que as crianças não gostariam de ver seus futuros herdeiros envolvidos com organismos aquáticos por causa da elevação no nível dos oceanos.