De Lincoln
Olá, Saudações,
A mais de um ano foi criado o DFS BR163 , 05 meses após foi apresentado o Plano de Ação (2006-2007).
O plano de ação não se consentrava apenas na concessão florestal, previa e orientava a realização de varias ações por parte dos órgãos do governo.
Deveria ser um complexo geoeconômico e social onde com a implementação de políticas publicas se estimula se o desenvolvimento sustentavel. Incluiria política fundiária, de infra estrutura, de assistência técnica, de desenvolvimento industrial, de educação, de gestão de áreas publicas, de segurança, de credito, de investimentos e muitas outras.
Estamos em Novo Progresso, PA. que esta incluso no DFS BR-163 onde ate agora muito pouco foi feito, das 33 ( trinta e três) ações previstas no Plano de Ação para serem implantadas,concluídas, ainda em 2006 apenas 05 ( cinco) foram implantadas ou estão iniciadas sem quase nenhum efeito pratico.As ações previstas para 2006-2007 nenhuma.
As questões de ordenamento territorial e regularização fundiária sequer foram levantadas.A questão produção florestal as ações previstas de inventario, gestão de florestas nacionais, manejos em assentamentos,concessões de florestas publicas, treinamento e capa citação ate agora só são planos.
Os 13 temas propostos no decreto:
– inventário florestal;
– gestão das florestas públicas para produção sustentável;
– reflorestamento e recuperação de áreas degradadas;
– produção agro-florestal;
– treinamento, capacitação e assistência técnica para todos os setores da cadeia produtiva florestal;
– investimentos em infra-estrutura de transporte, armazenamento e energia, voltados ao
desenvolvimento do setor florestal;
– incentivos fiscais e creditícios para investimentos na cadeia de produção de base florestal
sustentável;
– aproveitamento da biomassa florestal para produção de energia;
– implementação de assentamentos, voltados para produção florestal sustentável;
– estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento, voltados à utilização sustentável dos produtos florestais;
– mecanismo de remuneração por serviços ambientais, relacionados à manutenção da floresta;
– desenvolvimento de cadeias tecnoprodutivas florestais não-madeireiras; e
– estrutura de oferta de serviços públicos necessários para implantação das ações de
desenvolvimento do setor floresta.
Infelizmente ainda só são propostas; Enquanto isso os setores produtivos estão se desestruturando ou obrigados a ilegalidade.
O setor florestal segundo avaliação do próprio plano de ação “Na região já existem, apenas na cadeia produtiva da madeira, 4 pólos e 15 localidades de produção florestal com 205 empresas instaladas, que geravam 18 mil empregos em 2004, com uma produção de 1,5 milhões de m³ de tora e uma renda bruta de US$ 185 milhões”. Existia pois a cada dia a situação fica pior e muitas empresas já fecharam.
Estranhamos as declarações do Sr. Tarsso Azevedo que planeja mais dialogo pois em Novo Progresso nunca houve dialogo e este Senhor nunca mais voltou a nossa Cidade e desde a criação do DFS apenas um diretor do SFB esteve aqui uma única vez.
Apesar do descrédito esperamos que a população da área de abrangência do DFS CARAJAS tenham melhor sorte.
Com absoluta razão, como diz na reportagem de Eric Macedo, “Floresta em terra devastada” Adriana Carvalho, superintendente do Ibama em Imperatriz do Maranhão,” a posição dos movimentos reflete o trauma da população local com uma série de grandes projetos do governo para a Amazônia, que sempre prometeram o desenvolvimento da região. Na prática, só se refletiram em mais desigualdade social e degradação do meio ambiente”. A Adriana parece estar certa.
A população daqui esta desconfiada e traumatizada com a ausência de governo ou a presença, descoordenada, intempestiva e fugas.
O maior impacto ate agora consiste no descrédito criado pela falsa expectativa.
Precisamos da presença de Governo mas de forma permanente e coordenada.
Atenciosamente,
Leia também
Entrando no Clima#40 – Florestas como forças de estabilização climática
Podcast de ((o))eco fala sobre como as florestas têm ganhado espaço nas discussões da COP 29 →
ONU espera ter programa de trabalho conjunto entre clima e biodiversidade até COP30
Em entrevista a ((o))eco, secretária executiva da Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU fala sobre intersecção entre agendas para manter o 1,5ºC →
Livro revela como a grilagem e a ditadura militar tentaram se apoderar da Amazônia
Jornalista Claudio Angelo traz bastidores do Ministério do Meio Ambiente para atestar como a política influencia no cotidiano das florestas →