A situação melhorou, mas, para muita gente, a falta de saneamento e água potável são determinantes para a sobrevivência: mais de 2,6 milhões de pessoas continuam sem os serviços e o problema ainda mata anualmente 1,5 milhão de crianças até cinco anos em todo o mundo. Os números fazem parte de um relatório divulgado ontem (15) pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas para a infância.
Segundo o documento, que monitorou 209 países, apesar dos números ruins, o mundo deve alcançar o Objetivo do Milênio de reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável, até 2015. Em algumas regiões, houve mais avanços, como no Sudeste da Ásia. O relatório cita, por exemplo, que defecar ao ar livre caiu consideravelmente no continente. Em todo o mundo, essa prática diminuiu de 25%, em 1990, para 17% em 2008, o que significa que 168 milhões passaram a ter acesso a sanitários. O documento pede que os países aumentem seu emprenho para resolução do problema.
No Brasil, somente 50,9% da população possui acesso à rede de esgoto.
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Brasil ainda no esgoto
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