Notícias

Eficiência energética boa para o bolso

Estudo americano mostra que cada dólar investido em programas que tornem nossas vidas mais eficientes gera 2,25 dólares de benefícios.

Redação ((o))eco ·
19 de abril de 2010 · 16 anos atrás

Pesquisa conduzida nos Estados Unidos mostra, mais uma vez, o quanto a adoção de medidas que garantam maior eficiência energética – sejam elas aplicadas em nossas casas, comércio ou indústria – pode ser boa não só ao meio ambiente, mas também à economia e ao bolso do consumidor.

Realizada pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia e Universidade de Duke nos estados do sul dos EUA – onde moram 36% dos americanos e são consumidos 44% da demanda total do país -, o estudo mostra que a adoção de medidas conjugadas poderia fazer com que os consumidores poupassem  41 bilhões de dólares por ano em suas contas de energia; fossem gerados 380 mil novos empregos e poupados 8,6 bilhões de galões de água até 2020.

O estudo também conclui que se forem investidos 200 bilhões de dólares em programas de eficiência energética até 2030 nesses estados, um montante de 448 bilhões de dólares retornariam a eles em poupança. Em média, cada dólar investido neste sentido nos próximos 20 anos vai significar 2,25 dólares de benefícios.
O sul dos EUA tem historicamente baixas tarifas de energia elétrica, o que incentiva o consumo. É nesta região também onde os produtos energeticamente eficientes têm uma penetração de mercado mais baixa do que o resto do país, situação não muito diferente de muitas regiões brasileiras. (Cristiane Prizibisczki)

Via – ScienceDaily

– Atalho : Southeast Efficiency Study (em inglês)
 

Leia também

Notícias
19 de dezembro de 2025

STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas

Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas

Análises
19 de dezembro de 2025

Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal 

Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção

Reportagens
19 de dezembro de 2025

Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional

Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.