Pesquisa conduzida nos Estados Unidos mostra, mais uma vez, o quanto a adoção de medidas que garantam maior eficiência energética – sejam elas aplicadas em nossas casas, comércio ou indústria – pode ser boa não só ao meio ambiente, mas também à economia e ao bolso do consumidor.
Realizada pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia e Universidade de Duke nos estados do sul dos EUA – onde moram 36% dos americanos e são consumidos 44% da demanda total do país -, o estudo mostra que a adoção de medidas conjugadas poderia fazer com que os consumidores poupassem 41 bilhões de dólares por ano em suas contas de energia; fossem gerados 380 mil novos empregos e poupados 8,6 bilhões de galões de água até 2020.
O estudo também conclui que se forem investidos 200 bilhões de dólares em programas de eficiência energética até 2030 nesses estados, um montante de 448 bilhões de dólares retornariam a eles em poupança. Em média, cada dólar investido neste sentido nos próximos 20 anos vai significar 2,25 dólares de benefícios.
O sul dos EUA tem historicamente baixas tarifas de energia elétrica, o que incentiva o consumo. É nesta região também onde os produtos energeticamente eficientes têm uma penetração de mercado mais baixa do que o resto do país, situação não muito diferente de muitas regiões brasileiras. (Cristiane Prizibisczki)
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →





