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Patrão some, lixo fica

Os operários que assumiram o controle da indústria plástica Cipla, de Joinville (SC), receberam do patrão uma herança maldita: estocadas no centro do pátio da fábrica, quase 200 toneladas de materiais tóxicos. São metais pesados, rejeitos da moldagem, classificados como poluentes na categoria ETE1, uma das mais perigosas. O material foi acumulado ao longo de 10 anos, até 2002. Era um segredo de polichinelo – aquele do tipo que todos conhecem. Quando a empresa quebrou e o controle foi passado para os empregados, ninguém sabia o que fazer com a montanha. Para evitar contaminação, os operários ouviram técnicos da FATMA. O conselho foi isolar a área e cobrir o material com uma enorme lona plástica. Para evitar que a chuva dispersasse os rejeitos, os mais perigosos foram colocados em bombonas. A nova administração da empresa está negociando com especialistas para remover o lixo tóxico para fora do estado.

Redação ((o))eco ·
3 de março de 2005 · 19 anos atrás

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