A Serra Catarinense ocupa uma área de 16.000 km2. No município de Bom Retiro está localizado no Campo dos Padres, o ponto culminante do Estado de Santa Catarina – Morro da Boa Vista com altitude de 1827 m, o que permite que no inverno ocorra a formação de geada e neve, com temperaturas atingindo marcas negativas. Seu bioma é formado pela Mata Atlântica – Floresta Ombrófila Mista, um ecossistema caracterizado pela presença marcante do pinheiro-brasileiro (Araucária angustifólia), árvore que produz o pinhão, única fonte de alimento no inverno, para inúmeras espécies de aves e animais. Essa vegetação proporciona a ocorrência de uma rica diversidade de aves, contando com espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção.
Gralha-zul (Cyanocorax caeruleus), ave símbolo da Serra Catarinense, cumpre seu importante papel como principal dispersora de sementes da Araucária angustifólia. Foto: Dario Lins
Casal de Papagaio-charão (Amazona pretei) sobrevoavam os céus da Serra Catarinense em busca do pinhão, sua única fonte de alimento no inverno. Foto: Dario Lins
Bico-grosso (Saltator maxollosus) forrageia gramínea em meio à forte nevasca ocorrida no inverno da Serra Catarinense. Foto: Dario Lins
Coruja-listrada (Strix hylophila), com seu olhar perscrutador entre os espinhentos galhos da Araucária angustifólia. Foto: Dario Lins
Tesoura-cinzenta (Muscipipra vetula), pousa no galho mais alto aguardando o momento certo para capturar insetos com seus voos acrobáticos. Foto: Dario Lins
Grimpeirinho (Leptasthenura striolata) vasculha o arbusto em busca de larvas, insetos e aracnídeos. Foto: Dario Lins
Saíra-preciosa (Tangara preciosa) uma das mais belas do gênero, exibindo suas cores encantadoras, alimenta-se do fruto do caquizeiro. Foto: Dario Lins
Noivinha-de-rabo-preto (Xolmis dominicanos) repousa graciosamente sobre pé de carqueja, sem se dar conta da ameaça de extinção pela ocupação dos campos naturais com reflorestamentos de árvores exóticas. Foto: Dario Lins
Sanhaçu-frade (Stephanosphorus diadematus) vindima as sementes de Ligustro. Foto: Dario Lins
Pica-pau-dourado (Piculus aurulentos) Como sentinela em posição de sentido, vigia pousado sobre de um velho trono. Foto: Dario Lins
Beija-flor-de-topete (Stephanoxis lalandi loddiges) - Uma pequena e rara jóia encontrada nas florestas da Serra Catarinense. Foto: Dario Lins
Pedreiro ( Cinclodes pabsti) Espécie de ocorrência restritaaos campos da Serra Catarinense com altitude superior a 1300 metros. Foto: Dario Lins
O belo Tico-tico-do-banhado (Donacospiza albifrons, banhado pelos dourados raios de sol na Serra Catarinense. Foto: Dario Lins
Pintassilgo ( Sporagra magellanica) como dentista, extrai as sementes de dente-de-leão. Foto: Dario Lins
Quem-te-vestiu (Poospiza nigrofura) se apresenta com elegância, vestido de rara beleza com seu traje a rigor. Foto: Dario Lins
Azulinho (Cyanoloxia glaucocaerulea) com bico cheio de sementes garante sua refeição matinal. Foto: Dario Lins
Casal de Marraca-de-bico-roxo (Nomonyx Dominica) nada nas águas tranquilas de um lago na Serra Catarinense. Foto: Dario Lins
Tico-tico-da-taquara (Poospiza cabanisi) procura alimento em meio a vegetação rasteira das matas da Serra Catarinense. Foto: Dario Lins
Arapaçu-escamado-do-sul (Lepidocolaptes falcinellus) exímio caçador, traz no bico uma aranha para alimentar seus filhotes. Foto: Dario Lins
A bela e simpática Curicaca (Theristicus caudatos) sempre presente nos campos da Serra Catarinense, trás um colorido especial a paisagem. Foto: Dario Lins
O fotógrafo Dario Lins tem se dedicado de forma passional na prazerosa atividade de captar com suas lentes, momentos meticulosos do cotidiano das aves da exuberante avifauna da Serra Catarinense. Seu trabalho é conhecido e reconhecido, pois já obteve diversas premiações em concursos fotográficos. Em breve será lançado um livro de sua autoria o qual apresentará fotos das mais belas aves da região. É a pena que falta no ninho.
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