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O animal homenageado pelo ((o))eco nesta semana é o bicho-preguiça, mamífero encontrado nas florestas da América Central e do Sul, descendo até o norte da Argentina. O nome é uma referência aos seus movimentos lentos. Sua velocidade média é de 120 metros/hora (igual a 0,12 km/hora), fora precisar dormir 14 horas por dia.
A pelagem curta e acinzentada se confunde com as árvores, camuflando-o. Eles são vegetarianos e, na Mata Atlântica, seu prato favorito são folhas de embaúba, que ficou conhecida como árvore-preguiça por causa dessa predileção. Pesam de 3 a 6 quilos e medem no máximo 80 centímetros. De espíritos solitários, macho e fêmea só se encontram durante o período de acasalamento e, após uma média de 7 meses de gestação, nasce um único filhote, que é mantido às vistas da mãe por pelo menos 5 meses, até aprender a se locomover e se alimentar sozinho. Existem várias espécies de bichos-preguiça, a chamada preguiça-comum, Bradypus variegatus, não se encontra em perigo, mas sua parente, a preguiça-de-coleira, Bradypus torquatus, vive na arrasada Mata Atlântica e está sob ameaça de extinção. Informações técnicas à parte, esta semana a preguiça descobriu que é mais rápida do que outra espécie, o “chefe de estado preguiçoso”. Em latim, usando o nosso exclusivo tradutor google, o nome é “Segnis caput civitatis”, mas preferimos a versão em latim tabajara “Chefis di stadus preguiçosus”. Em comum com o bicho-preguiça, a espécie não tem dentes. Suas características mais peculiares são adiar decisões e não sair do lugar. Sempre antecedidos pela espécie “Diplomatis falandus”, reúnem-se de 20 em 20 anos para debater objetivos grandiosos e procrastinar juntos. O último encontro acabou de acontecer no Rio de Janeiro. Foto: Pedro Angelini |
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