Um artigo opinativo com o título “Mais bicicletas, mais acidentes”, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta semana, provocou polêmica sobre o direito e a prudência de se trafegar com bicicletas em cidades. Na esteira de informações descontextualizadas e conclusões precipitadas tomadas sem nenhum critério científico ou cuidado, veio a enxurrada de comentários em redes sociais classificando como suicidas ou malucos os que optam por tal alternativa e reforçando a ideia de que ruas e avenidas devem ser exclusivas para veículos motorizados. Em tempo de eleições municipais, vale discutir: as cidades devem ser feitas para automóveis ou pessoas? Será que o temerário, em termos de saúde pública e segurança, é buscar alternativas ou manter o sistema atual de mobilidade baseado em carros acelerando cada vez mais rápido em zonas residenciais?
As imagens que ilustram este artigo foram todas tiradas da coleção de clippart do Apocalipse Motorizado
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_Amazon_rainforest_Satellite_picture_-_3.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações
Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial →