Uma plataforma virtual desenvolvida por Helder Ribeiro, 28 anos, e Murilo Pereira, 24 anos, promete facilitar a vida de quem costuma dividir táxis ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Além de ser uma alternativa econômica – o aeroporto é afastado e as corridas até o centro da capital costumam custar mais de R$ 100 – compartilhar o carro é também uma forma de queimar menos combustível, o que faz da iniciativa uma alternativa de menor impacto ambiental.
Batizado de Me Leva, o projeto precisa de 5 mil cadastrados para sair do papel, número considerado mínimo pelos organizadores para o compartilhamento funcionar. Até esta terça-feira, dia 11, eles haviam conseguido praticamente a metade da meta. O funcionamento é simples. Quem está no sistema informa a data e horário em que pretende pegar um táxi no aeroporto e recebe informações de outros interessados em rachar o preço no mesmo trajeto.
A partir daí é só combinar com a pessoa. “A parte financeira, inicialmente, vai funcionar como de costume para quem racha no gogó: cada um paga 50% do caminho em comum, e quem for ficar por último paga a parte do trajeto que fizer sozinho. Não tem garantia de que a outra pessoa vai pagar (como não tem garantia combinando pessoalmente) mas, para isso ficar mais transparente, vamos ter um sistema de avaliação mútua entre usuários, onde você pode avaliar a pontualidade e a honestidade da pessoa. Aí quem der mancada vai se prejudicar”, explica Helder Ribeiro. Para se cadastrar, basta acessar o site MeLeva.com. Além de respostas para as principais dúvidas sobre o projeto, a página traz um vídeo com explicações detalhadas.
Leia também
A divulgação é o remédio
Na década de 1940, a farmacêutica Roche editou as Coleções Artísticas Roche, 210 prospectos com gravuras e textos de divulgação científica que acompanhavam os informes publicitários da marca →
Entrevista: ‘É do interesse da China apoiar os planos ambientais do Brasil’
Brasil pode ampliar a cooperação com a China para impulsionar sustentabilidade na diplomacia global, afirma Maiara Folly, da Plataforma CIPÓ →
Área de infraestrutura quer em janeiro a licença para explodir Pedral do Lourenço
Indígenas, quilombolas, ribeirinhos, peixes endêmicos e ameaçados de extinção serão afetadas pela obra, ligada à hidrovia exportadora →