A Terra não parecia azul na primeira foto que a NASA, a agência espacial norte-americana, fez de nosso planeta em 1960. As imagens do satélite TIROS eram feitas em preto e branco. Foi no dia 7 de dezembro de 1972, a uma distância de aproximadamente 45.000 km, que a tripulação da Apollo 17 tirou uma das mais famosas e reproduzidas fotografias de todos os tempos: a Blue Marble. No meio da foto, o continente africano entre os oceanos atlântico e índico. No cantinho superior esquerdo podia ser visto um tufão, que dias antes havia alagado o estado indiano de Tamil Nadu. Como o planeta não leva em consideração mapas geopolíticos, do ponto de vista dos astronautas o continente antártico estava originalmente no alta da imagem, mas antes de ser divulgada para o público foi girada para a posição mais tradicional que conhecemos hoje.

Nas imagens de 2005, nosso planeta em cada mês do ano. |
Recentemente uma nova versão da Blue Marble foi apresentada para o público. Fruto dos dados coletados pelo recém-lançado satélite Suomi NPP, ela mostra nosso planeta em uma resolução nunca antes vista. Além destas fantásticas imagens, este satélite batizado em homenagem ao pai da meteorologia por satélite, Verner Suomi, vai ajudar a melhorar nossa capacidade de prever fenômenos climáticos e entender os efeitos das mudanças climáticas em longo prazo.

Veja aqui as versões da Blue Marble 2012 em várias resoluções:
Hemisfério ocidental
Hemisfério oriental
Leia também

Consulta pública do MMA busca definir novo Plano de Dados Abertos
Cidadãos e organizações podem participar da elaboração do PDA até 21 de maio de 2025. Objetivo é dar maior transparência e acessibilidade dos dados ambientais →

Alertas de desmatamento na Amazônia aumentam 55% em abril
Apesar da taxa do Deter no acumulado do ano mostrar estabilidade, com queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, alta do desmatamento na Amazônia em abril liga alerta →

A tragédia do plástico num santuário de aves marinhas
Esse e outros resíduos já contaminaram animais e ambientes na Baía de Paranaguá, de praias a ilhas e unidades de conservação →