Notícias

Pinguins equatorianos numa fria

Os pinguins-das-galápagos são a única espécie de pinguins acima do Equador. E, com uma população de 1800 indivíduos, podem ser os últimos.

Redação ((o))eco ·
30 de janeiro de 2015 · 10 anos atrás

Foto:
Foto:

O pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus) é uma ave endêmica das Ilhas Galápagos, no Equador. Na natureza, esta é a única espécie de pinguins que pode ser encontrada ao norte do Equador. Sua sobrevivência em clima quente do Equador se deve às frias correntes oceânicas da sua área de ocorrência. No entanto, estão ameaçados pela poluição dos mares, as capturas acidentais em redes de pesca e pelas mudanças climáticas globais que afetam seu habitat. Além disso, espécies introduzidas nas ilhas representam outros perigos como, por exemplo, cães que são portadores de doenças que podem se espalhar para os pinguins e gatos que se tornaram predadores. Ainda há os ventos fortes dos últimos El Niños que causaram mortalidade de 77% da população. Hoje estima-se que existam menos de 2000 indivíduos. A Lista Vermelha da IUCN classifica o pinguim-das-galápagos como uma espécie Em Perigo de extinção.

 

Leia Também
A baleia-franca-do-atlântico-norte e o incerto destino
Os dugongos merecem mais respeito
O segundo turno da doninha-de-patas-pretas

 

 

 

Leia também

Notícias
29 de maio de 2025

Perda global de florestas atinge recorde em 2024, mostra estudo da WR

Incêndios catastróficos impulsionam o fenômeno. Total perdido atinge 6,7 milhões de hectares, quase o dobro de 2023 e uma área próxima ao território do Panamá

Reportagens
29 de maio de 2025

Ribeirinhos e MPF querem cancelar licença para remover rochas em rio da Amazônia

Ibama autorizou implosão do Pedral do Lourenço, no Pará, obra que viabiliza a hidrovia Tocantins-Araguaia, nesta segunda-feira (26)

Salada Verde
29 de maio de 2025

Podcast investiga o que restou de Porto Alegre um ano após a enchente de 2024

Com cinco episódios, a série documental traz reflexões sobre colapso, memória e reconstrução a partir da tragédia no Rio Grande do Sul

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.