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Ambientalistas repudiam projeto que libera a caça no país

Proposta do Deputado Valdir Colatto é considerado um atentado contra a fauna silvestre. Nota de repúdio foi enviada ao ministro Sarney Filho

Daniele Bragança ·
25 de janeiro de 2017 · 8 anos atrás
Proposta do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) regulamenta a caça no país. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados.
Proposta do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) regulamenta a caça no país. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados.

O projeto de lei que libera a caça da fauna silvestre em todo o território nacional foi repudiado por ambientalistas e pesquisadores, que o consideram um atentado contra a fauna silvestre do país. Na terça-feira (24), um documento assinado por 193 instituições da sociedade civil, técnicos e pesquisadores foi entregue ao Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e ao Presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski.

A caça de animais silvestres é uma das principais causas da redução de populações de animais nativos e da extinção de espécies ameaçadas. Proibida desde 1967, a prática nunca deixou de ocorrer, mesmo dentro de áreas protegidas.

No documento, as instituições e pesquisadores/técnicos avaliam que a  liberação da caça comprometerá os esforços do Brasil para a conservação da biodiversidade, em sintonia com a legislação nacional e com acordos internacionais como a Convenção da Diversidade Biológica das Nações Unidas.

Os signatários do manifesto afirmam que a caça não é necessária para o controle populacional de espécies silvestres, um dos argumentos usados pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-RS) ao justificar a proposta. Os ambientalistas propõem que a proibição seja mantida e ampliada, bem como seja estabelecido um controle racional das crescentes populações do Javali no território nacional.

Leia o manifesto na íntegra.
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  • Daniele Bragança

    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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Comentários 71

  1. Daniel diz:

    Me desculpem. Aqueles que gostam de caça, de tirar a vida de um animal por esporte. Este tem um sério problema psiquiátrico. Por favor "amigo", vá se tratar…Vai fazer um bem pra si e para a humanidade. Vejam bem. Estou falando calmamente……
    Não é possível que neste ponto em que deveríamos estar na evolução da ética, ainda tenhamos que argumentar contra esta barbárie.
    O problema de saúde pública no Brasil é sério e para este setor de serviço social, faltam muitos recursos materiais e humanos. então, porque não há idiotas defendendo o extermínio e eutanásia de pessoas com doenças graves (indesejados sob o ponto de vista sanitário), criminosos (indesejados sob o ponto de vista legal) e estrangeiros (exóticos) ???? A comparação é necessária para fazermos a conexão com o problema. A resposta é que já avançamos (será?//) nesta questão sob o ponto de vista ético. Sabemos que todas as pessoas tem o direito de sobreviver e que não nos cabe decidir pelos padrões que consideramos, que pessoa vive ou morre. Funciona assim pelo menos do discurso.
    É lógico que temos a obrigação de defendermos nosso patrimônio genético. Nossa fauna…Mas existem limites para isso…E deveria ser o ético.


  2. Carlos diz:

    Na minha opinião…representantes que nada representam, devastando áreas para plantio de soja, criação de gado, etc…acabando com áreas aonde estes animais poderiam viver tranquilamente, se vc reduz isso, nas poucas que restam vc acaba tendo uma superpopulação, certo? Então tbm acho que deveriam reduzir o número de políticos que habitam aquela área em Brasília, porque é muito corrupto num espaço tão pequeno.


  3. João Carlos Carvalho diz:

    Eu não acredito como uma pessoa como esse PR.PR tão mentirosa e forjador de fatos é autorizada a postar tantas besteiras nas colunas do (o) eco ! Se ele não gosta de manejo de vida selvagem que ele vá estudar o assunto e escrever a verdade sobre o tema ! Esses falsos ecologistas não apresentam uma solução para a destruição da fauna no Brasil ! Eu conheço o Sul da África todo , o Canadá , os Estados Unidos da América, o México, a Argentina , o Chile, o Uruguai, o Peru, a Espanha, a França, Portugal, Itália, Alemanha ,Inglaterra ,Irlanda e todos esses países tem temporadas de caça amadora anualmente e as populações de animais selvagens vão muito bem ! O caçador amador nunca extinguiu nenhuma espécie cinegética no mundo inteiro ! Seria um absurdo , pois queremos os animais vivos para desfrutarmos deles ! Só nós amamos os animais porque eles são nossa paixão ! Pare de mentir e escrever mentiras PR.PR ! Se você não gosta de caçar NÃO cace mas não minta mais aqui no (o) eco ! Você está ridículo com esse animalismo "fake" e mentiroso ! Vá brigar com os caçadores profissionais e comerciais aqui no Brasil e com os produtores agrícolas que destroem os ecossistemas !


  4. PR.PR diz:

    Já há algum tempo que o Antropocentrismo não viceja, é repudiado. Fazemos parte de uma rede de relações, não de uma hierarquia zoológica. Homens matam pra comer, há várias espécies que são criadas pra isso, de maneira racional e cuidadosa. São abatidas tentando-se evitar sofrimento. As exceções são combatidas pela Lei. A "caça esportiva ou amadora" não leva isso em consideração. Primeiro que esses caçadores não precisam comer uma onça ou um tigre pra se alimentar. Segundo que os métodos são cruentos e desproporcionais. Vocês tentam nos convencer de que uma caçada é algo limpo, asséptico; que um caçador entra na mata e dá um único tiro certeiro num animal, matando-o imediatamente. É claro que não é assim.


  5. PR.PR diz:

    Realmente, não diz nada sobre "ética na caça esportiva", simplesmente porque não há ética na caça esportiva. Ortega Y Gasset, morto em 1955, pensava sobre esse tema para aquela época, um mundo bem diferente, com valores bem diferentes de hoje. As coisas mudam, ainda bem. Foi a partir desse momento, primeira parte do século XX, que houve o encontro de sofisticadas armas de caça, aumento da possibilidade de penetrar nos sertões em busca de animais (pra comer e pra matar por diversão), aumento da população mundial, demanda por "troféus de caça", entre outras coisas, que derrubou até quase zero as populações de várias espécies na Natureza. Hoje, há muita gente contra caça esportiva, tourada, rodeio, vaquejada e outras práticas que provocam sofrimento animal desnecessário, que só servem pra alguns se divertirem. Nisso, sinto muito, não há nenhuma ética.


  6. PR.PR diz:

    E pra introduzir o componente ÉTICA (coisa que os caçadores desconhecem), eu os aconselharia a ler: "The Moral Urgency of Action to Protect The World's Megafauna"(Michael P. Nelson – Department of Forest Ecosysyems and Society at Oregon State University). Os EUA também produzem coisas boas, não só caçadores e armas de caça. Algum caçador ainda quer debater sobre ÉTICA?


    1. Carlos L. Magalhães diz:

      Esse é um pequeno paper, em co-autoria, que não diz nada sobre ética em caça. Versa sobre outros temas, fora de nosso contexto. Não sei porque o mencionou. Você chegou a lê-lo, ou só o indicou? Realmente, não vou mais polemizar.

      Como estamos falando sobre moral e ética na caça, recomendaria a leitura, isto sim, de 2 livros de Ortega Y Gasset (que você certamente conhece de nome), intitulados: "MEDITATIONS ON HUNTING" e o outro, "LA CAZA Y LOS TOROS". Estão disponíveis na Amazon, não são caros, e posso garantir que vai abrir-lhe novos horizontes.


  7. PR.PR diz:

    Exemplos de má gestão de reservas cinegéticas levando ao declínio populacional ou extinção local de espécies caçadas é mais regra do que exceção em todo o mundo, sugerindo uma alta probabilidade de replicação das experiências negativas em território nacional. (e.g. Lindsey, Roulet & Romañach 2007 Biol. Cons. 9: 283-291)
    •Áreas de caça esportiva frequentemente levam a significativas perturbações na estrutura e dinâmica populacionais das populações explotadas, como por exemplo alterações na proporção de machos adultos nas populações exploradas (Milner et al. 2007 Conserv. Biol. 21: 36-47)
    •A redução das populações exploradas podem frequentemente levar à inviabilidade futura das populações exploradas por meio de diferentes mecanismos, como, por exemplo, pelo efeito Allee (Harris et al. 2013 Cons. Bio 27: 945-951).


  8. Carlos L. Magalhães diz:

    Parece que os leitores estão se esclarecendo e gostando mais (pelos polegares para cima ou para baixo ao lado dos comentários e replies) da ciência, da razão e da lógica. Oxalá procurem informações fidedignas e deixem de lado preconceitos, idiossincrasias e ideologias tolas e sentimentais.

    Já dá para saber muito de quem escreve "é tipo assim", e/ou aproveita para mencionar o Trump, seu desafeto de ocasião…


  9. PR.PR diz:

    O Mantra do Caçador Esportista
    "Eu estou aqui, prestes a disparar um tiro contra uma criatura totalmente indefesa.
    Com esse ato, eu, por puro prazer, sem a menor necessidade, vou impedi-la de continuar a viver.
    Vou enganar a mim mesmo, achando que o dinheiro que paguei por isso me redime.
    Mas nada irá me impedir de matar esse animal, por puro prazer".
    Valeu, amigos, ainda há tempo de os caçadores trocarem de "paixão": "matar animais" por "manter animais vivos". A Natureza agradece. Não me levem tão a mal, é que eu sou um cara muito "lógico", muito "racional". Valeu e desculpem meus exageros.


  10. PR.PR diz:

    Por que nenhum caçador quer falar de ÉTICA? Engraçado.


  11. PR.PR diz:

    E mais: como ambientalista, junto com outros ambientalistas DE VERDADE, eu repudio qualquer dinheiro que venha da venda de animais indefesos para serem mortos por pura diversão, alvejados por tiros que não matam, que só machucam, que fazem um animal sofrer; alvejados por flechas, que sangram até morrer, perseguidos, como o leão Cecil. Repudio a "ajuda" desses caçadores. É muito óbvio e claro que é possível se fazer Conservação sem nem sombra de caça esportiva, amadora ou outra bobagem semelhante. Não me venham com esses "fatos alternativos". Os únicos que se beneficiam com as "game farms" (reservas cinegéticas) são os caçadores e os donos dessas aberrações. Lá é o "inferno dos animais". E a maior parte da população brasileira pensa assim.


  12. PR.PR diz:

    "É mais fácil conservar quando a biodiversidade tem valor, pois ninguém conserva aquilo que não dá lucro". Fale por você, José Luiz de Sanctis.


  13. PR.PR diz:

  14. PR.PR diz:

    E se em vez de falarmos de justificativas técnicas, ciência embasada por pesquisas e estatísticas, nós considerássemos um campo importante do conhecimento humano que é transversal a todas as manifestações científicas, a todo comportamento humano, e que sai, muitas vezes, dessa camisa-de-força econômica (sempre temos de medir a importância de algo pelo seu valor econômico). Estou falando da ÉTICA. Que tal?


  15. José Luiz de Sanctis diz:

    CONSIDERAÇÕES SOBRE AS VANTAGENS AMBIENTAIS E ECONÔMICAS DA REGULAMENTAÇÃO DA CAÇA ESPORTIVA
    PARTE 4.2 – FINAL

    Xico Graziano, engenheiro agrônomo, em seu livro “O carma da terra no Brasil”, editora Girafa, 2004, onde expõe as dificuldades do produtor rural e critica a fracassada reforma agrária, dedica os capítulos LXVII e LXVIII à defesa da regulamentação da caça, também critica o Art. 204 da Constituição Paulista que a proibiu sob qualquer pretexto, aprovado graças ao fanatismo ambiental. Em um parágrafo menciona:
    “Nos países europeus e nos Estados Unidos, comprovadamente, a atividade da caça esportiva é grande aliada da preservação florestal. Taxas onerosas, afinal caçador tem dinheiro, são recolhidas em fundos de preservação ambiental e em pesquisas e em procriação de animais, auxiliando decisivamente a qualidade da ecologia de grandes regiões. Além do mais interessa aos caçadores a preservação: sem florestas nem há bicho, nem decerto, tem graça praticar a atividade. Os habitats, portanto, mantem-se protegidos. Tudo faz sentido.”
    Milhares de caçadores brasileiros se dirigem todos os anos (e muitos mais de uma vez ao ano) à Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Europa, África e até a alguns países da Ásia para praticar a caça esportiva.
    São milhares de dólares que saem da economia brasileira para gerar emprego e preservar o meio ambiente nesses países. Certamente gastariam com prazer seus recursos no Brasil se a atividade fosse regulamentada. Também atrairíamos muitos caçadores estrangeiros em busca de troféus e espécies que só existem aqui.
    Exemplos bem sucedidos não faltam, basta que as autoridades ambientais simplesmente copiem.
    Portanto, o aproveitamento econômico da reserva legal através do manejo sustentável da fauna pode transformar esse ônus em um bônus para o proprietário.
    Também nesse aspecto o Brasil perdeu o bonde da história. Além da América do Norte e Europa, nossos vizinhos Argentina e Uruguai já tomaram esse bonde há mais de um século. Paraguai, Chile e Peru também seguiram o caminho do bom senso.
    É uma conta de adição onde todos ganham: a natureza e os produtores rurais.
    Copiar o que dá certo no resto do mundo não é demérito, é sinal de inteligência.


  16. José Luiz de Sanctis diz:

    CONSIDERAÇÕES SOBRE AS VANTAGENS AMBIENTAIS E ECONÔMICAS DA REGULAMENTAÇÃO DA CAÇA ESPORTIVA
    PARTE 4.1
    É mais fácil conservar quando a biodiversidade tem valor, pois ninguém conserva aquilo que não dá lucro.
    Para os ambientalistas de gabinete que desconhecem a realidade do campo é muito fácil exigir a proibição pura e simples da caça e ainda acusarem os agricultores de terem invadido o habitat dos animais, mas se não existissem os agricultores esses ambientalistas não teriam o que comer.
    Também é fácil reivindicar a proteção do meio ambiente exigindo providência do Estado, mas quem paga essa conta? Hoje quem paga essa conta aqui é o produtor rural, que fica com todo esse prejuízo.
    Em países realmente democráticos e que não se deixam conduzir pelo sentimentalismo, a natureza está muito mais protegida e preservada devido à caça esportiva. Quem paga essa conta são os caçadores.
    Evidentemente não se propõe o fim da reserva legal, pois sabidamente a preservação do meio ambiente trás benefícios para todos, mas o custo dessa preservação que beneficia a todos não pode ser arcado exclusivamente pelo produtor rural como é hoje. Também não se pode esperar que o Estado, sempre carente de recursos e mal administrado arque com esse altíssimo custo.
    É preciso combater o radicalismo e fanatismo ambiental com os fatos.
    O que se postula é o uso sustentável da reserva legal e que essa utilização sustentável gere os recursos para essa preservação. Feito isso, certamente haverá interesse dos proprietários em aumentar a reserva legal.


  17. José Luiz de Sanctis diz:

    A parte 2 do meu comentário sumiu. Vou tentar postar novamente.


  18. PR.PR diz:

    É tipo assim: se se tirasse da face da Terra todos os conservacionistas, os defensores dos animais, os ativistas pelos direitos dos animais, não faria diferença nenhuma para as populações de animais silvestres; se se banisse da Terra os caçadores esportistas, amadores e comerciais, a fauna silvestre desapareceria. Mais ou menos como afirmar que 2 + 3 = 7.
    Eis a parte boa dos EUA, que os caras dão como exemplo por aqui: a indústria da caça esportiva e a indústria de armas (de caça ou pra matar os amiguinhos na escola, tanto faz).


  19. PR.PR diz:

    Olha que "pérola" da lógica alternativa, em tempos de Donald Trump:
    “Como a vida selvagem está prosperando por causa das armas e da caça”, para ilustrar a forma como nós, como indústria e como desportistas somos os maiores contribuintes para a conservação da vida selvagem na América". (Postado pelo sr J L de Sanctis)
    Acredite quem quiser.


    1. Everardo diz:

      Já imaginava que este ser além de ser eco-chato, é esquerdista afetadinho com nojinho do Trump.


      1. José Luiz de Sanctis diz:

        Boa Everardo, anti Trump e anti tudo. Deve apreciar a liberdade e o conservacionismo de Cuba e Coréia do Norte.


  20. PR.PR diz:

    Eis aí, acima, os caçadores me dando razão.


  21. PR.PR diz:

    "O Ibama retirou a onça parda e a jaguatirica da lista das espécies ameaçadas de extinção, tanto é que são frequentes as invasões de onças pardas em muitas cidades do interior. Hoje tem onça pintada atacando cachorro na Serra da Mantiqueira". Nas margens do rio Paraguai, no sul do Pantanal, os safáris fotográficos (em busca principalmente de fotos da onça-pintada) aumentam dia-a-dia.


  22. PR.PR diz:

    Na África do Sul, gradativamente, as "game farms" estão trocando de atividade. Estão se transformando em "fazendas de safáris fotográficos" e ganhando muuito mais dinheiro. E, aí sim, os animais não sofrem, não são perseguidos e a cadeia econômica associada a essa tipo de atividade é muito mais saudável, em todos os sentidos.


  23. PR.PR diz:

    Eu proponho a criação de um tipo de "Oscar Conservacionista". Ele seria entregue ao caçador que mais matou animais silvestres, ou seja, aquele que mais colaborou para a conservação dos animais silvestres do Brasil. Patricia Médici, Neiva Guedes e outros "conservacionistas" de araque ficariam de fora. Está mais do que na hora de "agregar" um valor econômico a um cervo-do-pantanal. Afinal, pra que serve um cervo-do-pantanal senão pra ser caçado?


  24. PR.PR diz:

    Aparaceram os Chatos de Galocha, os caçadores-científicos e os caçadores-ecólogos. Em comum, a vontade de me desqualificar e não responder aos meus argumento. Também tentam, em vão, a "forçação de barra", querendo nos fazer crer que abrir espaços aqui no Brasil pra que eles pratiquem seu "esporte" (que esporte é esse que só tem um vencedor?) haverá uma retomada do crescimento das populações das espécies caçadas. É um raciocínio simples (simplista): basta o governo contar os animais caçáveis (onça-pintada e cervo) – como se isso fosse fácil -, liberar uma licença pra gente pregar fogo nos "excedentes" e as suas populações vão crescer, crescer, assim como os leões, os elefantes, os tigres e rinocerontes que, graças à caça esportiva, estão livres da extinção.


  25. Cláudio T. J. Padua diz:

    Proposta urgente e necessária, embora tardia. A maior soma de áreas conservadas do planeta se deve a reservas de caça. Só o Kavango Zambezi Transfrontier Conservation Area, uma área protegida onde a caça é regulamentada, se constitui na MAIOR ÁREA CONSERVADA do planeta terra em área continental. Sua área equivale ao tamanho de todo o sul do Brasil. É isso mesmo: Lá numa área do tamanho do RS, PR e SC juntos não se pode desmatar nenhum hectare de mato para plantar soja, milho, arroz ou demais uso alternativo do solo. São mais de 500.000km2 onde apenas o turismo e a caça sustentam toda a área.


  26. José Luiz de Sanctis diz:

    CONSIDERAÇÕES SOBRE AS VANTAGENS AMBIENTAIS E ECONÔMICAS DA REGULAMENTAÇÃO DA CAÇA ESPORTIVA
    PARTE 3
    Como a proibição da caça acabou com os leões de Botswana.
    Segue um belo discurso de um conservacionista que entende que ninguém preserva aquilo que não dá lucro, e pior ainda, causa prejuízo. As pessoas bem intencionadas e movidas somente pelo sentimentalismo e distantes da realidade assinam listas simplesmente pedindo a proibição da caça mas não se perguntam ou não querem saber quem paga a conta e o resultado é o prejuízo ambiental.
    Parece que estão percebendo que não existem soluções fáceis e que ninguém tem mais interesse na conservação do que o caçador, aquele sujeito "malvado" que põe a mão no bolso e quer o ambiente preservado para que sua paixão em estar em contato com a natureza também seja preservada. Essa é uma conta de adição, onde todos ganham. http://sportingclassicsdaily.com/issue/june-2014/
    Como a proibição da caça acabou com os leões de Botswana

    Importante enfatizarmos que animais objeto do consumo humano e de atividade econômica como a criação de bovinos, suínos, aves, etc., jamais estarão na lista de espécies ameaçadas pelo simples fato de terem objetivo econômico, pois geram lucro.
    Assim deve ser com a fauna e flora. Quando há um interesse econômico há preservação e os exemplos de conservação da vida selvagem no mundo só são viáveis devido a isso.


  27. José Luiz de Sanctis diz:

    OBS. AS CONSIDERAÇÕES A SEGUIR SERÃO DIVIDIDAS EM QUATRO PARTES DEVIDO A LIMITAÇÃO DE ESPAÇO DE CADA POSTAGEM.
    PARTE 1
    CONSIDERAÇÕES SOBRE AS VANTAGENS AMBIENTAIS E ECONÔMICAS DA REGULAMENTAÇÃO DA CAÇA ESPORTIVA
    I – RESERVA LEGAL – UM ÔNUS
    Hoje é um pesado ônus para o agricultor que é responsável civil e criminalmente por uma área que não pode utilizar e é obrigado e preservar. A única forma de utilizar a reserva legal e preservá-la é através da caça esportiva, que pode se tornar uma fonte de renda a mais para o agricultor que, dependendo do tamanho da reserva e número de animais, compensaria até um investimento em pousadas, a exemplo de algumas fazendas de caça que existem nos Estados do Paraná e Santa Catarina, que se traduzem numa considerável fonte de renda além da atividade agropecuária.
    A seguir alguns links que demonstram o quanto a caça esportiva fomenta a economia, movimentando bilhões e gerando milhares de empregos e preservando o meio ambiente.
    Caça na América e o impacto na economia – EUA. http://www.ammoland.com/2013/09/hunting-in-americhttp://www.nssf.org/PDF/research/HuntingInAmerica
    Como a vida selvagem está prosperando por causa das armas e da caça. http://visual.ly/how-wildlife-thriving-because-gu
    How Wildlife is Thriving Because of Guns & Hunting
    Since the late 1930s, hunters, target shooters and the firearms industry have been the nation's largest contributors to conservation, paying for programs that benefit America's wildlife and all who love the outdoors. In fact, the U.S. Department of Interior just announced that firearms and ammunition manufacturers contributed a record $760.9 million in excise taxes in 2013 through the Pittman-Robertson Wildlife Restoration Program. NSSF has created a new infographic, " How Wildlife is Thriving Because of Guns and Hunting," to illustrate how we as an industry and as sportsmen are the greatest contributors to wildlife conservation in America, providing nearly $9 billion over the past 76 years. Please spread this message far and wide. Share it on social media, post it to your websites — let the world know about America's original and largest contributors to conservation: hunters, shooters and the firearms industry.
    Em tradução livre: Como a vida selvagem está prosperando por causa das armas e da caça. Desde o final da década de 1930, os caçadores, os atiradores desportivos e a indústria de armas de fogo têm sido maiores os contribuintes do país para a conservação, pagando por programas que beneficiam a vida selvagem da América e todos os que amam as atividades ao ar livre. Na verdade, o Departamento de Interior dos EUA anunciou que fabricantes de armas de fogo e munições contribuiram com uma soma de $ 760.900.000 em impostos em 2013 através do Programa de Restauração Wildlife Pittman-Robertson. NSSF criou um novo infográfico: “Como a vida selvagem está prosperando por causa das armas e da caça”, para ilustrar a forma como nós, como indústria e como desportistas somos os maiores contribuintes para a conservação da vida selvagem na América, provendo quase US $ 9 bilhões nos últimos 76 anos. Por favor, espalhem esta mensagem por toda parte. Compartilhe em mídias sociais, publiquem em seus sites – deixe o mundo saber sobre os maiores contribuintes para a conservação da América: caçadores, atiradores e indústria de armas de fogo.


  28. José Luiz de Sanctis diz:

    Prezado PR.PR ?? hoje há mais animais no interior do Estado de São Paulo do que em 1975 (você já havis nascido nessa data?) A diminuição da queimada da cana-de-açucar e o uso de sementes trangênicas, que utilizam menos defensivos agrícolas possibilitou essa aumento, tanto é é que o Ibama retirou a onça parda e a jaguatirica da lista das espécies ameaçadas de extinção, tanto é que são frequentes as invasões de onças pardas em muitas cidades do interior. Hoje tem onça pintada atacando cachorro na Serra da Matiqueira. Acho que você não leu nada disso. A caça não é regulamentada por uma questão unicamente ideológica e não técnica.


  29. Chato de Galocha diz:

    Apareceu o ambientalista PR.PR, sempre com um bom debate no estilo "vamos debater, desde que vc concorde comigo!".
    P.S. Aposto que é fã da Marina Silva, vegetariano e cachorreiro.


  30. Carlos L. Magalhães diz:

    Agora voltaram a ativar os meus "reply"…

    Agradeço.


    1. Olá Carlos, estou revendo o post para uma nova coluna. Nenhum dos seus comentários foi retirado, mas às vezes o sistema automático falha. Abs, Eduardo (editor)


  31. Carlos L. Magalhães diz:

    Como a vida é curiosa. Hoje vocês me censuram e patrulham, tiram comentários meus.

    Ha dez anos vocês me procuraram, pedindo para me visitar na área que mantenho no estado de São Paulo, eu os recebi (João Teixeira da Costa e Manoel Francisco Brito) por um dia em minha reserva, e foi feita uma excelente matéria, denominada A Floresta Solitária:
    http://www.oeco.org.br/reportagens/1905-oeco_2137

    Hoje sou vergonhosa e lamentavelmente censurado…


  32. Carlos L. Magalhães diz:

    Estou sofrendo um patrulhamento forte aqui. Simplesmente sumiram (foram suprimidos) 2 ou 3 comentários meus, de dois dias atrás. Muito curioso, mas o método não é novidade. Vamos ver se este "o eco" publica…

    Que triste e que pouco democrático.


  33. Cláudio T. J. Padua diz:

    Correção: Pessoas que não tem nenhum compromisso com a gestão e conservação de recursos da fauna e com a conservação de nossos habitats nativos repudiam projeto que libera a caça no país.


    1. Rafael diz:

      Caneta desesquerdizadora neles!!!


  34. PR.PR diz:

    Luciano Lima, não havia entendido o seu comentário. Desculpe. Gostei muito desse arrazoado:
    "Sem opiniões apaixonados e sentimentais, há um argumento técnico chave que faz com que a liberação da caça possa ser considerada o tiro de misericórdia para a já cambaleante fauna brasileira. As regiões tropicais (especialmente ambientes florestais) são caracterizadas por ter uma baixa densidade de indivíduos e elevada riqueza de espécies. Já nas regiões temperadas, há uma menor riqueza de espécies, mas que ocorrem em grande densidade. Esse é uma das razões pela qual é muito mais fácil encontrar médios e grandes mamíferos em uma caminhada por uma floresta nos EUA, por exemplo, do que no Brasil. Esse motivo por si só torna a caça muito mais impactante e predatória por aqui que em países temperados".


  35. PR.PR diz:

    " Não enxergam que a proibição da caça em nada ajudou na recuperação do meio ambiente". Quem te disse isso? Como você afirma isso assim, como se fosse verdade absoluta? Havia mais pumas, cervos, queixadas, onças, antas etc. em 1975, convivendo com grupos humanos? Qual foi a contribuição dos caçadores para a manutenção de populações de animais silvestres? Matar eles?
    São falácias absurdas como essa que me fazem ser muito assertivo nas minhas manifestações.
    É evidente a recuperação de muitas espécies, que haviam sido exterminadas em vários lugares, depois que a LCA (Lei da Vida) se instalou, criminalizando caça e comércio da animais silvestres. Pra que mexer com uma Lei que pegou muito bem? Pra satisfazer o prazer mórbido de uns poucos?


  36. José Luiz de Sanctis diz:

    Subscrevo a fundamentada argumentação do Sr. Carlos L. Magalhães. A questão ambiental no Brasil não é tratada por técnicos isentos, mas somente por ideólogos radicais que não enxergam que a proibição da caça em nada ajudou na recuperação do meio ambiente, ao contrário. Parece que os órgãos ambientais tem uma mórbida obsessão (consciente ou não) pela extinção, insistindo numa tese que não deu e nunca dará certo. Bastava copiar o que dá certo no resto do mundo. Isso não é demérito, é sinal de inteligência.


    1. Carlos L. Magalhães diz:

      José Luiz, estamos sofrendo um patrulhamento forte. Suprimiram 2 ou 3 comentários meus. Veja o comentário de PR.PR de 2 dias atrás que se inicia com "onça pintada e cervo do pantanal". Era em resposta a um comentário meu sobre a eventual abertura da caça desses dois bichos. Que lástima, veja você. Foram 2 ou 3 comentários que simplesmente "sumiram"…

      Lamentável mesmo !!!


  37. PAndre diz:

    Blá, blá, blá, blá, governos corruptos e pseudo ambientalistas, e blá, blá, blá…


  38. Carlos L. Magalhães diz:

    Sr. PR.PR, por favor veja: http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_informingd

    Destaco:

    However, legal, well regulated trophy
    hunting programmes can – and do – play
    an important role in delivering benefits
    for both wildlife conservation and for
    the livelihoods and wellbeing of indigenous
    and local communities living with wildlife.


  39. PR.PR diz:

    Desculpem os meus momentos passionais quando qualifiquei os praticantes de caça. Mas não tenho o menor problema em ser também "passional" ao expressar minha opinião. No entanto, sou definitivamente racional ao analisar esse tema. E não há o menor demérito em gostar de manter animais silvestres vivos. Valeu.


  40. PR.PR diz:

    O que temos na África? Populações pobres, morrendo de fome, que têm de caçar um antílope a pé, com uma lança, pra matar a fome, ou que têm de matar um elefante pra vender o marfim. Temos também as "reservas de caça", algumas cercadas por cercas elétricas que impedem o animal de fugir. São animais mansos, cevados, que são assassinados por caçadores que vêm de países distantes pra realizar suas "paixões mórbidas", pagando muita grana cujos impostos vão para os governos locais e se perdem nas teias da corrupção.
    Os principais alvos da caça esportiva estão todos nas listas de extinção (IUCN). A pergunta que não quer calar:
    Onde e quando a caça esportiva, amadora ou comercial ajudou ou ajuda os animais silvestres?


    1. Carlos L. Magalhães diz:

      Apesar de eu ter feito o firme propósito de não polemizar com ninguém que desconheça o tema, a mentira (má fé ou ignorância) foi demais.

      Não há um só animal no mundo inteiro com a caça liberada, ave ou mamífero, ameaçado pelos critérios da IUCN que, inclusive, aprova e estimula a caça amadora, publicando e divulgando abertamente seus benefícios para a conservação de espécies. (http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_informingd).


  41. PR.PR diz:

    "Positivo sou caçador e acho que a proibição levará a extinção , não pelos animais caçados e sim pela falta da mata , e para os ambientalista que antes de se posicionarem pesquisem instruam-se pois muitos munca entraram no mato nem para dar uma cagada"
    Eis aqui o exemplo acabado do que passa pela cabeça de um caçador. Queremos reativar a matança de animai indefesos no Brasil pra que uma galera que tem essa mentalidade se divirta?
    Não se enganem com essa "pseudo-consciência ambiental". Quem são "apaixonados" nessas discussões são os caçadores, não os ambientalistas contra a caça. Quem paga uma fortuna pra viajar pra África e matar um elefante só por prazer, pra se divertir, são eles. Continuem indo pra lá. Aqui a caça não vai ser restabelecida só pra meia dúzia de 3 ou 4 perseguirem animais indefesos.


  42. PR.PR diz:

    "A já cambaleante fauna brasileira"!! Quem lê isso conclui que a "fauna cinegética" africana está indo de vento em popa; que há milhões de leões. elefantes e rinocerontes correndo livres pelas planícies africanas. Não, não e não. Essas espécies estão à beira da extinção por causa da caça. Lembram do Cecil? Pois é. Ou vocês acham que 200 leões presos numa "game farm" contam como população de leões? São animais mansos , que são criados na mamadeira pra , um dia, serem atraídos por uma "ceva". Aí, um caçador milionário, sentado num sofá, bebendo cerveja, dá uns 20 tiros nele, só pra se divertir. É isso que querem reativar no Brasil.
    Estudo recentemente publicado na prestigiada revista Nature, por exemplo, evidencia a caça como a principal causa de ameaça para mais de 70% das 8688 principais espécies atualmente ameaçadas, lista que inclue, entre outros fatores, expansão agrícola, desenvolvimento urbano e mudanças climáticas


  43. PR.PR diz:

    Nos EUA, há sim caça ilegal. O cara pega a tal licença pra matar 5 veados e mata 15 ou 20 ilegalmente. Nas reservas e florestas americanas há uma grande população desses veados e de carnívoros de pequeno porte porque os grandes carnívoros foram extintos em muitas áreas pela caça (esportiva e retaliação). Houve, há pouco tempo, a volta de alguns indivíduos puma na Flórida. Não resistiram nem um mês: foram caçados. E temos, claro, o nefasto comércio de armas de caça que vem na rabeira dessa atividade violenta e inútil.


  44. PR.PR diz:

    "Onça pintada e cervo do pantanal. Estes dois últimos trariam grandes recursos para serem reinvestidos na conservação das próprias áreas de onde sejam retirados." Olha aí, eu não disse. Esses são os focos dos caçadores. Vai ter o governo e um monte de gente de ficar monitorando e fiscalizando populações dessas espécies pra que um bando de marmanjos imbecis exerçam seu "direito" de dar um tiro na cabeça da onça ou do cevo só pra ver eles morrerem e pregar a cabeça na sala de estar da mansão. E temos o argumento científico definitivo: "Exemplos de má gestão de reservas cinegéticas levando ao declínio populacional ou extinção local de espécies caçadas é mais regra do que exceção em todo o mundo, sugerindo uma alta probabilidade de replicação das experiências negativas em território nacional. (e.g. Lindsey, Roulet & Romañach 2007 Biol. Cons. 9: 283-291).


  45. Luciano Lima diz:

    Sem opiniões apaixonados e sentimentais, há um argumento técnico chave que faz com que a liberação da caça possa ser considerada o o tiro de misericórdia para a já cambaleante fauna brasileira. As regiões tropicais (especialmente ambientes florestais) são caracterizadas por ter uma baixa densidade de indivíduos e elevada riqueza de espécies. Já nas regiões temperadas, há uma menor riqueza de espécies, mas que ocorrem em grande densidade. Esse é uma das razões pela qual é muito mais fácil encontrar médios e grandes mamíferos em uma caminhada por uma floresta nos EUA, por exemplo, do que no Brasil. Esse motivo por si só torna a caça muito mais impactante e predatória por aqui que em países temperados. Dentro de um contexto mais prático, é difícil acreditar que um país que tem sérias dificuldade para fiscalizar o tráfico de animais silvestres conseguirá fiscalizar a caça.


    1. Carlos L. Magalhães diz:

      Muitíssimo bem dito, Luciano. Nas áreas neotropicais, teríamos um numero pequeno e reduzido de espécies-alvo para a caça amadora regulamentada. Mas temos espécies que, se bem manejadas, prestar-se-iam perfeitamente, como alguns anatídeos e columbídeos, e mesmo alguns (poucos) cracídeos e tinamídeos. E tranquilamente uma meia duzia de espécies de mamíferos.


      1. Luciano Lima diz:

        Carlos, acredito que dentro de um contexto nacional não existem espécies que poderiam ser caçadas em todas as regiões do Brasil. Mas para termos um debate mais realista acho que seria bom dar nome aos "bois"… Me diga o nome da meia dúzia de espécies de mamíferos brasileiros que você acredita que poderiam ser caçadas.


        1. Carlos L. Magalhães diz:

          Claro que não existem espécies que possam ser caçadas em todas as regiões do Brasil. Aliás, em algumas regiões, muitas das espécies (a grande maioria, se não a totalidade) seriam totalmente vetadas.

          Cada espécie seria objeto de levantamento populacional prévio, por local considerado, feito por entidade científica credenciada (como é no mundo inteiro) e criteriosamente avaliado limites de coleta.

          Animais mais fáceis de citar, de maneira mais geral e com ampla distribuição geográfica no país, seriam: Capivara – hoje legalmente caçada em todos os países em que ocorre, na América do Sul. O Peru, especialmente, tem recebido muitos norte-americanos para esse bicho. Cateto, veado catingueiro, veado mateiro, paca, cutia, onça parda.

          Com muita cautela e escolha criteriosa de áreas, queixada, anta, veado campeiro, onça pintada e cervo do pantanal. Estes dois últimos trariam grandes recursos para serem reinvestidos na conservação das próprias áreas de onde sejam retirados.


  46. Thiago Beraldo diz:

    Essa discussão é mais que válida, é estratégica pra conservação. Como tem ambientalistas e pesquisadores contra a caça, também existem um bom número deles a favor. Acho que aqueles a favor da caça amadora deveriam fazer um manifesto também. Outra coisa, poderíamos organizar um seminário pra discutir o tema, de uma maneira objetiva e técnica.


    1. F.Raeder diz:

  47. Paula diz:

    Com certeza quem escreveu a favor deste projeto é um caçador e não um conhecedor e um estudioso do caso. Repudio qualquer interesse particular neste assunto. Caros caçadores que escrevem aqui neste post sobre esta PL vão estudar, vão se informar antes de falar tantas asneiras. Com certeza se esta PL passar e ser aprovada vai ser como sempre interesse de uma minoria que infelizmente comanda o pais. Estes políticos corruptos que legislam em função de próprios interesses. Fico triste com o pensamento retrógrado de algumas pessoas, não estamos mais na era em que nos seres humanos precisamos caçar para se alimentar e pura diversão não uma necessidade. E estas pessoas que não tem o minimo de conhecimento sobre a nossa biodiversidade e quão importante ela é, não tem o direito de se manifestar.


  48. PR.PR diz:

    Isso tudo que eu escrevi aí pra cima não é uma questão de "eu acho", ou "eu penso que". São fatos. São indiscutíveis. Estão aí, e são cientificamente comprovados. A caça, que não seja pra matar a fome de si ou de sua família, é uma abominação que deve ser mantida como crime no Brasil.


  49. PR.PR diz:

    Ambientalista inteligente, ser humano inteligente e ético sabe que ninguém tem o direito de impedir outro animal de continuar vivo SÓ por prazer, SÓ pra ver ele cair morto. Populações de onças-pintadas e cervos-do-pantanal (os objetivos dessa porcaria de PL) estão se recuperando, graças a criminalização da caça esportiva no Brasil. Agora vem esse "mala" pra tentar reverter o processo. Não vai passar, claro! O Brasil não é os EUA, nem a Finlândia, nem o Canadá. Aqui vive um povo diferente, numa estrutura fundiária diferente. Com tantos problemas urgentes pra resolver (Saúde, Educação, corrupção etc.), vai agora o Estado investir tempo e dinheiro pra "fiscalizar" marmanjos que se divertem matando animais indefesos. O Estado vai gastar dinheiro pra ser "babá" de caçador milionário. Não mesmo.


  50. PR.PR diz:

    Ambientalista inteligente, ser humano inteligente e ético, ninguém tem o direito de impedir outro animal de continuar vivo SÓ por prazer, SÓ pra ver ele cair morto. Populações de onças-pintadas e cervos-do-pantanal (os objetivos dessa porcaria de PL) estão se recuperando, graças a criminalização da caça esportiva no Brasil. Agora vem esse "mala" pra tentar reverter o processo. Não vai passar, claro! O Brasil não é os EUA, nem a Finlândia, nem o Canadá. Aqui vive um povo diferente, numa estrutura fundiária diferente. Com tantos problemas urgentes pra resolver (Saúde, Educação, corrupção etc.), vai agora o Estado investir tempo e dinheiro pra "fiscalizar" marmanjos que se divertem matando animais indefesos. O Estado vai gastar dinheiro pra ser "babá" de caçador milionário. Não mesmo.


  51. PR.PR diz:

    •Exemplos de má gestão de reservas cinegéticas levando ao declínio populacional ou extinção local de espécies caçadas é mais regra do que exceção em todo o mundo, sugerindo uma alta probabilidade de replicação das experiências negativas em território nacional. (e.g. Lindsey, Roulet & Romañach 2007 Biol. Cons. 9: 283-291)
    •Áreas de caça esportiva frequentemente levam a significativas perturbações na estrutura e dinâmica populacionais das populações explotadas, como por exemplo alterações na proporção de machos adultos nas populações exploradas (Milner et al. 2007 Conserv. Biol. 21: 36-47)
    •A redução das populações exploradas podem frequentemente levar à inviabilidade futura das populações exploradas por meio de diferentes mecanismos, como, por exemplo, pelo efeito Allee (Harris et al. 2013 Cons. Bio 27: 945-951).
    Depois eu volto. Valeu.


  52. PR.PR diz:

    •Garantir a sustentabilidade das atividades de caça em reservas cinegéticas requer altos custos para os órgãos ambientais, sendo improvável que esses requerimentos ocorram dentro da realidade e contexto atual do país. (McCarthy et al. 2012 Science 338: 946-949).
    •Práticas constantes no contexto atual do Brasil, como corrupção e mal uso de recursos públicos, são fatores comuns que levam ao insucesso das atividades de caça esportiva no mundo (Lindsey et al. 2007 Anim. Cons. 9: 283-291);
    •Parâmetros populacionais e demais informações das espécies exploradas, necessárias para a viabilização do uso sustentável das populações, são de difícil obtenção e interpretação, tornando alta a possibilidade de sobrecaça;
    Querem mais? Lá vai.


  53. PR.PR diz:

    Mais uma vez esse debate. Vou postar vários artigos científicos que rebatem o que foi dito acima, pelo Carlos Magalhães:
    •A caça é uma séria ameaça à conservação da fauna brasileira sendo portanto desaconselhável qualquer medida que possa aumentar a prática de tal atividade no país. A caça, por exemplo, é atualmente o principal fator de declínio populacional e extinção de espécies em todo o mundo conforme evidenciado em diversos estudos científicos publicados. Estudo recentemente publicado na prestigiada revista Nature, por exemplo, evidencia a caça como a principal causa de ameaça para mais de 70% das 8688 principais espécies atualmente ameaçadas, lista que inclue, entre outros fatores, expansão agrícola, desenvolvimento urbano e mudanças climáticas (Nature 536: 143-145).


    1. Aurak diz:

      Obrigado por citar o artigo, mas me parece que cometeste algumas imprecisões relativas ao seu conteúdo:
      No próprio artigo a caça comercial entra como uma componente em Overexploitation (Super exploração) e na sua categoria ficou em segundo lugar em espécies afetadas, com 1.680 espécies, depois da exploração madeireira(4.049 espécies). Em overexploitation ainda são listadas pesca (1.118 espécies) a e coleta de plantas(557 espécies).
      Outra coisa é que os principais problemas apontados na análise são relativos à caça comercial (para suprir demanda por partes e carne ou para o mercado de animais de estimação) e não a esportiva citada pelo Carlos.

      Também


      1. cloggg diz:

        Só a 2a pior, KKKKK, então tá liberado, vamos la matar o que ver na frente, KKKKKKKKK.


  54. Carlos L. Magalhães diz:

    Hoje se sabe que a caça amadora esportiva regulamentada é a principal e mais eficiente ferramenta de gestão de vida selvagem que existe. A caça é estimulada e praticada por TODOS os países desenvolvidos, sem exceção. Hoje não se caça em Bangladesh, Butão, Índia, Coreia do Norte e Brasil, somente. Não acho que estamos em boa companhia. Eu preferiria que meu país estivesse com Canadá, Finlândia, Alemanha, Nova Zelândia, Estados Unidos e outros de primeiro mundo. E não será muita arrogância e prepotência achar que Dinamarca, Espanha e Holanda, por exemplo, devam usar o Brasil como referencia?

    Os Estados Unidos, através de caçadores e da caça amadora tiveram sucesso em proteger espécies, evidentemente junto ao meio em que vivem. Nos anos 30, algumas espécies norte-americanas que se prestam para caça estavam ameaçadas, por redução de ambiente e por caça mal regulamentada, sendo as principais o bisão, o elk, o veado da cauda branca, o peru selvagem e algumas espécies de patos e gansos. É só ver o Pittman Robertson Act em: https://en.wikipedia.org/wiki/Pittman%E2%80%93Rob…. .

    E também o "duck stamp": https://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Duck_Stamp .

    E o programa "Ducks Unlimited", em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ducks_Unlimited .

    Esses programas foram TODOS empreitadas de CAÇADORES para proteção de ambientes e espécies. E hoje os EUA contam com centenas, e em alguns casos, milhares de vezes mais animais do que nos anos 30. Todos os que citei, inclusive o bisão americano, já são hoje caçados regularmente em muitos estados. E com a proteção desses ambientes, muitas espécies, inclusive as que não interessam ao esporte da caça, se beneficiam com a preservação desses habitats.

    Isso tudo não é uma questão de "eu acho", ou "eu penso que". São fatos. São indiscutíveis. Estão aí, e são cientificamente comprovados. A I.U.C.N. – organização civil insuspeita – endossa o esporte da caça como importante ferramenta para a conservação: http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_informingd…. .

    O recurso natural TEM QUE TER UM VALOR ECONÔMICO, senão não será preservado, evidentemente. Por que a floresta no Brasil vale mais deitada do que em pé? Porque a terra você explora, a floresta não.

    Endosso totalmente o comentário do Paulo, que me antecedeu ("Político não tem o DIREITO de ser burro"), e acrescentaria: Ambientalista não tem o DIREITO de ser ignorante…


    1. Eduardo Dias diz:

      Positivo sou caçador e acho que a proibição levará a extinção , não pelos animais caçados e sim pela falta da mata , e para os ambientalista que antes de se posicionarem pesquisem instruam-se pois muitos munca entraram no mato nem para dar uma cagada


  55. Clecia diz:

    Gente esse Deputado é um sem noção. Tanta coisa para ser feito e ele querendo destruir a fauna silvestre.


  56. sousa santos diz:

    Deputadozinho criminoso .


  57. paulo diz:

    Claro, tinha que vir do Valdestruir Collato. Inimigo dos ambientes naturais, rapinante das águas. Lista longa.

    Repito, político não tem o DIREITO de ser burro.