Nesta quarta-feira (24), foi aprovada em primeiro turno na Câmara Legislativa a proposta que cria o Parque Ecológico do Mangueiral, no Distrito Federal. A área protegida proposta possui cerca de 400 hectares e está localizada na região administrativa do Jardim Botânico, próxima ao córrego Borá Manso e ao setor habitacional Mangueiral. De acordo com o projeto de lei, apresentado pelo deputado distrital João Cardoso (Avante), um dos objetivos do parque é funcionar como corredor ecológico entre as bacias do Lago Paranoá e do rio São Bartolomeu. A proposta voltará à casa, em segundo turno, para nova votação e, caso novamente aprovada, segue para sanção do governador.
Em sua justificativa, o parlamentar acrescenta que a área proposta para a implantação do Parque Ecológico Mangueiral apresenta uma vegetação típica de Cerrado regenerado, ainda incipiente, e que o local já é usado como corredor por animais que se deslocam entre o Jardim Botânico de Brasília e as nascentes do córrego Borá Manso. O texto reforça a importância hídrica da área, sendo “imprescindível que a área em questão seja mantida preservada e livre da impermeabilização uma vez que poderá comprometer a recarga do aquífero da cidade de São Sebastião”.
João Cardoso afirma que além da importância ambiental, a criação do parque se faz necessária pelas possibilidades de lazer, pesquisa e educação ambiental que pode promover.
De acordo com o Sistema Distrital de Unidades de Conservação da Natureza (SDUC, 2010), parque ecológico é uma UC de uso sustentável com objetivo de conservar amostras dos ecossistemas naturais, da vegetação exótica e paisagens de grande beleza cênica; propiciar a recuperação dos recursos hídricos, edáficos e genéticos; recuperar áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas; incentivar atividades de pesquisa e monitoramento ambiental e estimular a educação ambiental e as atividades de lazer e recreação em contato harmônico com a natureza. Ainda conforme o SDUC, um parque ecológico deve possuir, no mínimo, 30% de área nativa de Cerrado ou de áreas de preservação permanente.
Leia também
Leia também
Distrito Federal: 3 em cada 4 UCs não têm limites definidos
Relatório do Tribunal de Contas do DF revela irregularidades nas áreas como falta de plano de manejo, recursos financeiros e orçamentários →
Governo de Minas Gerais assina a concessão da Rota das Grutas Peter Lund
Consórcio formado por empresa do ramo imobiliário e financeiro será responsável por 28 anos pela manutenção das estruturas e operacionalização do turismo nas três UCs que compõem a Rota →
Celebrando o fortalecimento das Unidades de Conservação do Rio Grande do Norte
A Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim-Guaraíra e o Parque Nacional da Furna Feia ganharam, enfim, seus planos de manejo. Hora de implementá-los →
Que MARAVILHOSO!!!o parque Para todos os Brasilienses no Jardins Mangueiral.