Não raro em propagandas de plano de saúde são exibidas imagens de ambientes naturais. Florestas ou mesmo gramados, a associação entre natureza e pessoas saudáveis não é apenas uma invenção do pessoal do marketing. É o que ensina a professora especializada em medicina da University of British Columbia, do Canadá, a sueca Matilda Van Den Bosch, que explica qual a relação intrínseca que existe entre a saúde ambiental do planeta e a saúde humana.
Em entrevista para ((o))eco no IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), onde ela palestrou sobre a relação entre meio ambiente e saúde, Matilda destaca que a ocorrência dos principais transtornos e doenças humanas poderia ser minimizada através do contato com a natureza. Uma relação que pode se acentuar ainda mais com o agravamento das mudanças climáticas e o aumento da temperatura mundial, quando as áreas verdes poderão desempenhar um papel vital em mitigar os efeitos do calor. “A conservação da natureza é como um outro tipo de plano de saúde que eu acredito que irá se tornar cada vez mais importante a medida em que a sociedade se desenvolve e que o clima pode mudar ainda mais”, ressalta Matilda.
Assista:
PS: Ative a legenda do YouTube para ver a tradução.
Leia Também
Vídeo: Como as Unidades de Conservação podem contribuir para a saúde humana? por Bráulio Dias
Medicamentos e Meio ambiente: soluções individuais, problemas coletivos
Leia também
Rios brasileiros: poluição e descaso
Estudo da SOS Mata Atlântica em 43 rios do bioma mostra que nenhum deles apresenta qualidade de água boa ou ótima. Poluição gera graves efeitos. →
Medicamentos e Meio ambiente: soluções individuais, problemas coletivos
Os efeitos que são reportados em organismos aquáticos e terrestres já são suficientes para demonstrar que a preocupação com a saúde humana deve existir →
Vídeo: Como as Unidades de Conservação podem contribuir para a saúde humana? por Bráulio Dias
A saúde física e mental das pessoas necessita mais das áreas verdes do que pensa o senso comum. É o que explica Dias, atual professor da Universidade de Brasília →