As unidades de conservação federais correspondem a cerca de 10% do território continental do Brasil. Gerir este patrimônio literalmente gigantesco espalhado em 335 unidades é a missão primordial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O órgão ambiental, entretanto, conta com menos de 2 mil servidores. Por isso, como explica a chefe da Divisão de Fomento a Parcerias do ICMBio, Carla Guaitanele, as parcerias são fundamentais.
Sejam universidades, prefeituras, ONGs, comunidades, empresas ou através de concessões, a gestão das áreas protegidas ganha mais força quando feita junta a parceiros. Muitas experiências bem-sucedidas de parcerias em unidades de conservação podem ser conferidas na Revista de Boas Práticas lançado no início de agosto (a publicação pode ser acessada neste link).
Os exemplos de parcerias abrangem todas as áreas de gestão, da pesquisa, ao manejo, ao uso público e à educação ambiental. “As parcerias são importantes também porque afinal este é um patrimônio de toda a sociedade brasileira”, ressalta Guaitanele, que acredita que é responsabilidade de todos cuidar das nossas unidades de conservação.
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