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27 de agosto de 2009

Do Brasil para o mundo

Neste final de semana parte do litoral sul paulista o 4º Cruzeiro Teste organizado pelo Projeto Albatroz e pela não-governamental Bird Life International para avaliar o desempenho do toriline brasileiro, uma ferramenta usada em pescarias de alto mar para afugentar aves marinhas, principalmente albatrozes, e, assim, evitar que morram presas aos anzóis. A expedição dura cerca de 30 dias. Atualmente, o toriline regulamentado por organizações internacionais de conservação de espécies de peixes marinhos é o modelo americano, diferente do brasileiro em vários aspectos.  No entanto, a pesquisa do Projeto Albatroz tem mostrado a ferramenta desenvolvida no país é mais eficiente. Resultados preliminares indicam que o toriline brasileiro atinge uma extensão aérea maior do que o americano, o que significa que em uma maior área a visibilidade do anzol pela ave é dificultada, impedindo, assim, que elas mergulhem para pegar o pescado e fiquem presas nos anzóis. Estimativas indicam que cerca de 300 mil aves marinhas morram anualmente em todo mundo presas a anzóis de pesca. Se comprovado que o modelo brasileiro é melhor que o americano, a tecnologia do país poderá ser adotada mundialmente. O recém criado Ministério da Pesca já se mostrou interessado nos trabalhos e, atualmente, o Projeto Albatroz estuda a realização de uma parceria. Leia mais: O massacre de aves marinhas  

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2009
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27 de agosto de 2009

Sylvia Earle, os oceanos e muito mais

Para quem ainda não conhece, aqui vai uma dica aos que procuram novas idéias e soluções para transformar o planeta. O site da não-governamental TED (Tecnologia, Entretenimento e Design) disponibiliza 450 vídeos com os ganhadores do prêmio conferido anualmente pela organização. Entre eles está a imperdível palestra da oceanógrafa Syilvia Earle, que em 50 anos de explorações e pesquisas mergulhou em 90% dos oceanos comercialmente exploráveis e mostrou ao mundo o rápido declínio da vida marinha. Os vídeos vêm com legendas em cinco idiomas, inclusive o português. Vale a pena conferir.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2009
Salada Verde
27 de agosto de 2009

Pimenta afasta até inseto

Geralmente usados como tempero na hora das refeições, o cravo, hortelã, alecrim e companhia têm agora nova utilidade. A combinação de duas a quatro destas pimentas jogadas na água serão usadas como pesticidas naturais contra insetos na agricultura orgânica. De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas canadenses, os bichos morrem imediatamente ou são repelidos pela mistura. Trata-se de uma boa opção para atender à crescente demanda por produtos alternativos. A notícia é do Science daily.

Por Salada Verde
27 de agosto de 2009
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27 de agosto de 2009

Adaptar é mais caro do que parece

Um estudo liderado por um dos coordenadores do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Martin Parry, afirma que os custos para a adaptação mundial devem atingir valores duas ou três vezes maiores do que o inicialmente estipulado. De acordo com a Convenção Quadro Das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), as nações precisariam desembolsar, juntas, algo entre 40 e 170 bilhões de dólares – o equivalente a três jogos olímpicos por ano. Parry diz, porém, que esta conta foi realizada com muita rapidez e não levou em consideração setores como energia, mineração, turismo e ecossistemas. Ter a certeza sobre os números reais, avisa o documento, é fundamental para a formação de um acordo justo em Copenhage, no mês de dezembro.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2009
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25 de agosto de 2009

Brasil ainda em cima do muro

Os ministros Minc e Sergio Rezende, reunidos em evento na capital paulista sobre a atuação do setor produtivo frente às mudanças climáticas, receberam com otimismo a carta do empresariado, mesmo tendo se recusado, mais uma vez, a divulgar se o Brasil aceitará ou não a adoção de metas de redução. Assim como fez em ocasiões anteriores, Minc garantiu que o Brasil apresentará em Copenhagen um número   “que signifique o declínio da curva” de emissões. No entanto, o ministro também ressaltou que o que o país tem feito, a exemplo da  redução no desmatamento, significa muito mais do que a maioria dos países conseguirão diminuir em suas emissões mesmo adotando valores. Isto é, o Brasil ainda não saiu de cima do muro quando o assunto são acordos do clima, mesmo com a presença cada vez mais forte de setores da sociedade a cobrar um posicionamento mais incisivo.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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25 de agosto de 2009

Empresários contra aquecimento global

Empresários reunidos hoje (25) em São Paulo entregaram aos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) uma Carta aberta sobre Mudanças Climáticas com propostas sistematizadas do setor produtivo ao governo. Entre as exigências contidas no documento estão: que o Brasil assuma uma posição de liderança nas negociações da Conferência Mundial do Clima, em dezembro, defenda a simplificação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – investimentos de países desenvolvidos em tecnologias limpas em países em desenvolvimento para geração de créditos de carbono -, apóie a criação de mecanismos de incentivo ao pagamento pela manutenção da floresta em pé, publique estimativas anuais de emissões nos vários setores e, a cada três anos, faça um inventário de emissões de gases de efeito estufa.  Esta é a primeira vez que empresários se unem à sociedade civil organizada para realização de um movimento conjunto. Não é para menos, o setor será um dos grandes impactados com a adoção de metas de reduções na emissão de gases de efeito estufa. Mas além de exigências, os empresários também assumiram compromissos que serão importantes, se realmente implementados, como a publicação anual de seus inventários de emissões e relatório de ações de mitigação, atuação junto à cadeia produtiva para que todos os envolvidos também se comprometam à reduzir, e inclusão de ações de baixo impacto como prioritárias nas propostas de investimento das empresas. Entre as empresas que assinaram a Carta apresentada hoje estão a Aracruz, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, CPFL, Grupo Pão de Açúcar, Odebrecht, Suzano, Nutrimental, Vale e Votorantim,  

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009
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