Salada Verde
7 de julho de 2009

Escrito no gelo

Já está disponível na Internet o livro Antártica - Bem comum da humanidade. Assinado pela coordenadora do Programa Antártico Brasileiro no Ministério do Meio Ambiente, Tânia Brito, a publicação traz em 72 páginas um apanhado sobre as características, formas de vida, pesquisas nacionais e importância do continente gelado para o equilíbrio climático planetário e brasileiro. A linguagem foi simplificada, na tentativa de levar mais conhecimentos ao grande público sobre a atuação brasileira na região. A obra foi lançada este ano, como comemoração ao chamado Ano Polar Internacional. Baixe aqui (PDF / 3,8 Mb).

Por Salada Verde
7 de julho de 2009
Salada Verde
7 de julho de 2009

Fechado garimpo ilegal no RJ

Um garimpo ilegal no Rio Paraíba do Sul, em Carmo (RJ), foi desbaratado ontem por mais de trinta agentes do Grupamento Aero-Marítimo, Ibama, Batalhão Florestal, Batalhão de Operação Especiais, Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais e Instituto Estadual do Ambiente. A Mineradora Melo foi autuada porque não possuía licença para a atividade. Na fazenda Estrela Dalva, base dos garimpeiros, foram encontradas quatro grandes balsas grandes equipadas com bombas de sucção para retirar o cascalho do rio e mais duas balsas-dormitório, onde estavam onze trabalhadores de outros estados. O proprietário das balsas, Jorge Bolívar Melo, foi autuado em flagrante e conduzido à delegacia, junto com os "funcionários". Havia traços de mercúrio em equipamentos usados pela mineradora, diz o governo federal.

Por Salada Verde
7 de julho de 2009
Salada Verde
7 de julho de 2009

Mulher de Minc no gabinete

O jornalista Ricardo Noblat replica hoje notícia do jornal O Globo denunciando a contratação da mulher do ministro Carlos Minc pelo gabinete da deputada federal Cida Diogo (PT/RJ). Veja aqui. No decorrer dos fatos, Minc não está inovando. Enquanto ministra, Marina Silva viu seu marido atuar por longo período vinculado ao gabinete de Sibá Machado (PT/AC), seu suplente no Senado.

Por Salada Verde
7 de julho de 2009
Salada Verde
7 de julho de 2009

Pérolas da conservação

Em entrevista para lá de polêmica ao site amazonia.org.br, o pesquisador e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Eustáquio Reis, soltou verdadeiras jóias sobre a conservação da Amazônia, do quilate das pronunciadas pelo ex-ministro Mangabeira Unger. Abaixo trechinhos elaborados por Reis. A entrevista completa pode ser conferida aqui. Meus cálculos sobre isso, em geral, são criticados.  Mas, de todas as maneiras, se você pensar em pecuária e soja na Amazônia, elas têm um beneficio muito maior do que o valor que se costuma pagar em créditos de carbono pela biodiversidade.  Vão existir fatores automáticos de redução da devastação.  Pois, à medida que a floresta for se tornando mais escassa, as pessoas vão passar a valorizá-la mais, preservando o bioma voluntariamente. Também, à medida que você tiver pessoas ricas na Amazônia, elas começarão a dar mais valor ao meio ambiente.  Não dá para você achar que uma pessoa pobre, com condições de vida precárias irá pensar que a floresta tem valor.  Essa é uma questão absurda para ela, que tem que pensar em sobreviver.  É preciso que haja uma classe média rural ao redor da Amazônia, para que as pessoas tenham também menos filhos e não usem a reprodução como mecanismo de acumulação. Geralmente, nas zonas rurais, a população tem muitos filhos, como maneira de garantir seu futuro e expandir sua capacidade de se apropriar da terra. Eu acredito que pode ter efeitos sim (desmatamento no clima), mas eu não acredito que os efeitos sejam de uma magnitude tão grande, quando penso que a Mata Atlântica foi extinta e o clima não se alterou tão significativamente assim.  Não sou climatólogo, mas pergunto: por que a Amazônia tem tanta influência no clima e a Mata Atlântica não?

Por Salada Verde
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Vantagens econômicas da observação de baleias

Um relatório divulgado na reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), realizado na ilha de Madeira, em Portugal, no fim do mês passado, demonstra que a economia baseada na observação de cetáceos é, de longe, muito mais lucrativa do que o abate dos animais. Observação de baleias em 2008 gerou cerca de 2.1 bilhões de dólares ao redor do mundo ano passado, o dobro do que ocorria há uma década. A atividade cresce a uma média de 3.7% todos os anos. E só em 2008, 13 milhões de pessoas apreciaram os cetáceos em 119 países, apoiando mais de 13 mil empregos. O trabalho foi feito pela IFAW, Fundo Internacional pelo Bem Estar Animal, na sigla em inglês.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Dois bilhões para acabar com a floresta peruana

Duas semanas após protestos no Peru contra a presença de grandes empresas explorando a Amazônia, o governo do país autorizou a empresa Perenco, uma das maiores abastecedoras de gás para o Reino Unido, a iniciar os trabalhos de prospecção de petróleo numa área bastante preservada onde se acreditam viver dois grupos indígenas ainda não contactados. O presidente da empresa anglo-francesa negociou com o governo peruano recursos da ordem de dois bilhões de dólares para o projeto e chegou a admitir que a contaminação do solo, da água, incremento da caça e fuga de animais serão consequências naturais de sua atividade na floresta. Mais ameaças estão detalhadas no site da organização ativista Survival International.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Emissões ligeiramente mais baixas

As emissões de dióxido de sulfuro caíram 24% no primeiro semestre deste ano nos Estados Unidos, se comparadas aos índices do mesmo período de 2008. As indústrias de energia americanas afirmam que a queda é um ensaio para o ano que vem, quando a legislação ficará mais dura através da criação do Clean Air Interstate Rule (CAIR). Isso quer dizer que algumas indústrias já estão começando a instalar equipamentos para reduzir ou até acabar com este tipo de gás. A emissão de outros gases, como o óxido de nitrogênio, também caiu, mas neste caso o mérito é todo da crise econômica mundial. A notícia é do Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Problema humanitário

Nesta segunda-feira Mohammed Nasheed, presidente do arquipélago das Maldivas, no Oceano Índico, comparou o aquecimento global ao desafio humanitário de defender a Polônia dos nazistas alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Em Oxford, Nasheed disse que que o problema não é apenas uma crise ambiental, mas um assunto de direitos humanos. O país, que não chega a ter mais de dois metros de elevação, é possivelmente um dos mais vulneráveis à subida do nível dos mares decorrente do aquecimento global. Mesmo sem ter meios concretos de evitar o naufrágio do arquipélago, as Maldivas se esforçam com mais de 110 milhões de dólares em investimentos para se tornar o primeiro país do mundo com zero em emissões de carbono até 2019.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Tarde demais

O naturalista e apresentador inglês David Attenborough, conhecido no mundo inteiro pelos documentários sobre vida selvagem que fazia para a BBC, alertou junto com cientistas nesta semana que a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera hoje já está acima do nível que condena à extinção os recifes de corais no futuro. Isso, obviamente, traz consequencias catastróficas para os oceanos e para as mais de um bilhão de pessoas que dependem deles diretamente para obtenção de comida. Cerca de 4 mil espécies de peixes usam os corais como berçário, refúgio e áreas de alimentação, fora outros animais como lagostas, caranguejos, estrelas do mar e tartarugas marinhas. Segundo o naturalista, o mundo tem uma responsabilidade moral em salvar os corais, o quanto for possível.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2009
Notícias
7 de julho de 2009

Proteção contra o avanço do mar

De olho na elevação do nível do mar, os holandeses construíram a maior e mais moderna barreira de controle de enchentes do mundo, a Maeslant. O Eco esteve lá e preparou uma viagem virtual pela gigantesca estrutura, no Mar do Norte.

Por Gustavo Faleiros
7 de julho de 2009
Entrar