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15 de dezembro de 2008

Fumaça preta em Pecém

Continua indefinida a vida da usina termoelétrica movida a carvão que a MPX constrói em Pecém (Ceará). Em entrevista a O Eco, o defensor público Thiago Tozzi, autor da primeira ação civil pública contra a planta, contou que a juíza de primeira instância da justiça federal concedeu nova liminar paralisando as obras há cerca de três semanas. A decisão foi em resposta a um processo impetrado pelo Ministério Público Federal do estado. O problema, no entanto, é que os advogados de Eike Batista conseguiram derrubar a liminar no Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Portanto, juridicamente, os tratores têm permissão para trabalhar.

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
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15 de dezembro de 2008

Operação Marambaia em análise

Apesar da ação movida por Eike em Pecém, o defensor Thiago Tozzi ainda tem duas esperanças. “Primeiro, se a nossa ação não for cassada, poderemos manejar mais um recurso no Supremo Tribunal Federal. Mas isso ainda deve demorar cerca de um mês”, explica. Além disso, o defensor público pediu ao juiz para analisar os autos dos processos da Operação Marambaia, que no último mês prendeu quatro membros da alta cúpula da política ambiental do Ceará sob suspeita de corrupção. A dificuldade, no entanto, é que a investigação corre em sigilo na Polícia Federal. “Queremos ver quais os empreendimentos estão com as licenças sob suspeita. Quando descobrirmos, poderemos tentar impugnar muitas construções”, avisa. 

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
Fotografia
15 de dezembro de 2008

Resto de natureza

Em setembro, viajando com a repórter Andreia Fanzeres pela estrada que liga Aripuanã à Juína, no Mato Grosso, Manoel Francisco Brito viu muito pasto, enxergou muita fumaça e muita área de mata sendo derrubada. Ver árvore grande e bonita nessa viagem virou um evento raro, digno de merecer uma parada para admirar um pouquinho do que sobrou da natureza original. A da foto acima resistia crescendo um pouco antes de um riacho que a estrada cruzava através de uma ponte precária feita de troncos nem sempre retos e tábuas mal cortadas. Era uma árvore linda, mas a verdade é que o que a trouxe para a capa de O Eco foi o bando de araras, sete no total, que se divertiam e se bicavam nos seus galhos. Brito mirou sua Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Canon 70mm-210mm e saiu clicando. Deu sorte e pegou a arara no alto da imagem fazendo a maior pose.

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
Salada Verde
15 de dezembro de 2008

A timidez deu o tom

A rodada de negociações sobre o acordo que sucederá Kyoto chegou ao fim na última sexta-feira, mas a Austrália decidiu anunciar sua proposta apenas hoje (15). De acordo com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, o país pretende reduzir as emissões de carbono entre 5 e 15% até 2020. Em entrevista para o britânico The Guardian, o político afirmou que a maior nação da Oceania “é, atualmente, o principal poluidor per capta entre os países desenvolvidos. E também aquele com mais a perder em virtude das mudanças climáticas”. Tanta preocupação, no entanto, não foi o suficiente para gerar metas ambiciosas. Para os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o ideal era que até o final da próxima década o planeta reduzisse o lançamento de gases do efeito estufa em até 40%, com base nos dados de 1990.

Por Salada Verde
15 de dezembro de 2008
Salada Verde
15 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo, naturalmente

Tem vontade de mandar um cartão de feliz Ano Novo para uma pessoa querida, mas não quer gastar papel? Seus problemas acabaram. O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) criou uma série de mensagens virtuais a partir de imagens da natureza clicadas pela famosa família de fotógrafos Zuppani. São sete opções de temas. Para escolher um dos cartões e escrever um texto para seu destinatário, basta clicar aqui.

Por Salada Verde
15 de dezembro de 2008
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15 de dezembro de 2008

Por trás do voto ambientalmente correto

Depois de muita especulação em torno dos votos que vereadores de Apiacás (MT) dariam sobre a criação da Casa de Meio Ambiente e Cultura – projeto da WWF que prevê a construção de um espaço de apoio a pesquisas e educação ambiental sobre o Parque Nacional do Juruena –,  um resultado animador. Por seis votos a um, os membros da Câmara decidiram pela realização da obra. Com o aval positivo em mãos, a ONG pretende dar início à construção em fevereiro de 2009. Segundo Cláudio Maretti, superintendente de conservação da WWF, a mudança de postura dos vereadores, que publicamente já haviam se mostrado contrários à obra, deve-se ao trabalho de conscientização realizado pelo grupo junto aos políticos do município. Agora é ficar de olho para ver se o motivo do voto favorável é mesmo a defesa do meio ambiente.  Leia mais:Projeto ambiental em mãos extrativistas Recado indireto

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
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15 de dezembro de 2008

Uma mobilização bem legal

Um grupo de procuradores da República, promotores de justiça, advogados públicos e pesquisadores da área jurídica se reuniram na última semana para criar o Instituto de Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia (Idhaam). A idéia é que ele funcione como um fórum de debates sobre leis ambientais e ao mesmo tempo como centro de apoio legal à sua aplicação na região. 

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
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15 de dezembro de 2008

Crime ambiental mais vigiado

Segundo a advogada Luciana Costa da Fonseca, presidente do Idhaam, a entidade conta com parceria de universidades e centros de pesquisa voltados para o direito ambiental. “Vários de nossos membros participam de outros institutos, onde são discutidas questões macro. Nossa idéia é promover discussões específicas e voltadas somente para a Amazônia, como problemas ligados à questão fundiária”, disse Luciana, em entrevista a O Eco. Segundo ela, o Idhaam ainda poderá propor ações na justiça em situações de desrespeito às leis ambientais. No próximo mês a entidade deve tornar pública sua agenda de atividades.

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
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15 de dezembro de 2008

Energia solar sem crise

A crise financeira mundial chegou a quase todos os setores da economia, mas há algumas (poucas) exceções. É o caso, por exemplo, da indústria de energia solar, que não pára de crescer, independente da falta de moedas no mercado. Segundo estudos realizados em Washington DC, Estados Unidos, a instalação de sistemas para captar a energia proveniente dos raios solares cresceu cerca de 45% em 2007, comparado ao ano anterior. Se hoje a área emprega 35 mil pessoas diretamente, a previsão é que o número triplique até 2016. Pelo menos é o que disse Monique Hanis, porta-voz da organização responsável pela pesquisa, ao The New York Times. 

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2008
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