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23 de junho de 2008

Registro

O trabalho voluntarioso e apurado de um analista ambiental do Instituto Chico Mendes rendeu à Estação Ecológica da Serra das Araras, no Cerrado mato-grossense, o registro de 350 espécies de aves. Durante dois anos, o biólogo Rafael Valadão percorreu solitário algumas trilhas da unidade de conservação três vezes ao mês, e observou inclusive a ocorrência de nove espécies endêmicas como o papagaio-galego (Amazona xanthops), o limpa-folha-do-brejo (Philydor dimidiatus), o tapaculo-de-coleira (Melanopareia torquata), o soldadinho (Antilophia galeata), o bico-de-pimenta (Saltator atricollis), a campainha-azul (Porphyrospiza caerulescens) e a gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus).

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Espécie nova

Uma nova espécie de arbusto da família das Monimiaceae foi descoberta na Reserva Biológica de Poço das Antas (RJ) por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio e do Jardim Botânico. A descrição da Grazielanthus arkeocarpus  foi publicada recentemente em um boletim do Kew Gardens, um dos maiores bancos de botânica do mundo.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Censo nas UCs

O registro dessas aves seguiu basicamente a metodologia que equipes do Instituto Chico Mendes e Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso utilizam para realizar o censo neotropical de aves aquáticas no Pantanal, a cada seis meses. Segundo Valadão, esse tipo de trabalho tem tudo para poder ser estendido às demais unidades de conservação do estado. O que falta é mais investimento em pesquisa.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Contexto

Vale lembrar que o ano de 1988 marca também a primeira divulgação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais da taxa do desmatamento na Amazônia. A cifra tenebrosa de 21 mil km2 de floresta derrubada entre 87 e 88 chamou a atenção do mundo inteiro. Na mesma época, o senador republicano, Richard Lugar, presidente do subcomitê de Agricultura do Senado americano, afirmou que o Brasil havia contribuído, com suas queimadas, para uma das maiores secas do meio-oeste, o que levou à quebra brutal na safra de grãos. Em seu discurso o cientista da Nasa chamou a atenção de Lugar: a culpa da seca não era só das queimadas brasileiras, era de todos os que contribuíam para o aquecimento global.

Por Gustavo Faleiros
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Congresso de conservação privada

Estão abertas as inscrições para o 8º Congresso Interamericano de Conservação em Terras Privadas. O evento, que acontecerá no Rio de Janeiro, dos dias 10 a 12 de dezembro, será realizado pela primeira vez no Brasil. São esperados mais de 500 participantes de toda a América Latina, entre proprietários de reservas particulares, membros de organizações não-governamentais e acadêmicos que trabalham na área. As inscrições podem ser feitas pelo site.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Congreso de conservación privada

Em toda a América Latina, quase 2 milhões de hectares são formalmente protegidos por indivíduos, famílias, empresas, comunidades e outros agentes conservacionistas.  A Aliança de Redes Latinoamericanas de Conservação, composta, atualmente, por redes de 17 países, é a promotora do congresso. Organizam o evento a Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN), a The Nature Conservancy (TNC), o Instituto BioAtlântica, a Associação Patrimônio Natural do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Peso relativo

Segundo a CNRPPN, haviam sido averbadas quase 800 RPPN no Brasil até o final do ano passado. A área protegida voluntariamente por pessoas físicas ou jurídicas já cobre mais de 500 mil hectares no país. O estado que concentra o maior número de RPPN é o Paraná, com quase 200 áreas. Já em superfície protegida, o Mato Grosso é o estado que lidera o ranking nacional, com quase 30% do total averbado, concentrados em menos de 20 RPPN.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Cavernas reabertas

Depois de quatro meses fechada, a Caverna do Diabo, que fica no município de Eldorado, interior de São Paulo, foi finalmente reaberta à visitação pública. Outras dez cavernas no Parque Estadual de Intervales (Petar) também tiveram seu acesso liberado depois que a Fundação Florestal – órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo que administra as cavidades paulistas -, Ibama, Instituto Chico Mendes, Governo do Estado e União assinaram um acordo judicial, que prevê a realização do plano de manejo das cavernas em até dois anos. O acordo foi homologado na tarde da última sexta-feira.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Órgão poluidor

Um relatório sobre qualidade da água em São Paulo divulgado pela Cetesb, agência ambiental que monitora os rios paulistas, mostrou que a própria Companhia de Saneamento Básico do Estado, a Sabesp, anda poluindo o rio Tietê por meio de seu sistema deficiente de tratamento de esgoto. Segundo a Cetesb, o sistema implantado não consegue remover o nitrogênio e o fósforo, que fazem proliferar algas e outros microorganismos, que, por sua vez, diminuem a quantidade de oxigênio na água.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Comemoração

A reabertura das cavernas, que tinham sido fechadas por determinação do Ibama no dia 28 de fevereiro por falta de Plano de Manejo, foi comemorada com um ato realizado pelos moradores, guias, agentes de turismo e lideranças locais. Mesmo diante de laudos do Ibama que confirmavam a deterioração das cavidades pelo mau uso dos visitantes, a população do entorno requeria a reabertura sob a alegação de que a determinação vinha causando prejuízo à economia da região, que tem no turismo espeleológico uma de suas principais fontes de receita.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Expandir sem modernizar

Em resposta ao laudo da Cetesb, a Sabesp já avisou que respeita a legislação ambiental e que sua prioridade é ampliar o tratamento de esgoto, o que seria dificultado caso escolhesse construir estações terciárias. Atualmente, há 461 estações de tratamento de esgoto no Estado, nenhuma delas com o novo sistema. Além disso, está prevista a construção de 48 novas estações, com investimento de 6 bilhões de reais, mas que também não darão conta de reduzir o fósforo e o nitrogênio lançado nos rios paulistas.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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23 de junho de 2008

Modernização já

Outra constatação da agência foi que a Estação de Tratamento da cidade de Barueri, que responde por 70% do esgoto tratado na região metropolitana, também funciona de forma inadequada. A pior condição para a vida de peixes do Tietê está em Pirapora do Bom Jesus, município a 53 km de São Paulo, conhecido pela espuma no leito do rio. Segundo o laudo, para resolver a situação, a Sabesp deveria investir na modernização da tecnologia e na implantação do chamado sistema terciário de tratamento, que consegue eliminar tais componentes.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2008
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