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5 de maio de 2008

Eike x Meio Ambiente

Mais um empreendimento com potencial impacto ao meio ambiente começa a gerar imbróglios jurídicos na conta do mega empresário Eike Batista. Desta vez, a Defensoria Pública do Ceará entrou com uma ação civil para impedir a construção de uma termoelétrica a carvão do grupo MPX no Pecém, praia a 60 quilômetros de Fortaleza. Com capacidade estimada em 1.080 MW, a planta vai emitir alta quantidade de gases estufa e pode reduzir a níveis ínfimos a oferta de água para a população de São Gonçalo do Amarante, que vive no local. Como se não bastasse, o defensor Thiago Tozzi, autor do processo, viu que o Estudo de Impacto Ambiental do projeto está incompleto. A reportagem é da Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2008
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5 de maio de 2008

Mais

Segundo o presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Anil Kane, a previsão é de que até 2010 o mundo tenha 170 mil MW de energia gerados por cata-ventos. Otimista, ela fala em um mercado de 100 bilhões de dólares em um futuro não muito distante. "A energia eólica é a única capaz de atender as necessidades por eletricidade no futuro", argumenta.

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2008
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5 de maio de 2008

De vento em popa

De acordo com a Associação Mundial de Energia Eólica, o setor é o que mais cresce entre os ramos industriais. Em 2007, a expansão dos negócios foi de 26% com a adição de 19 mil megawatts de energia em diferentes países. O total de energia eólica vem crescendo a um ritmo bastante forte, segundo a associação. Em 1997, cata-ventos geravam apenas 7475 MW. Dez anos depois, o total é de 93.849 MW. A Europa concentra 61% das turbinas, seguida pela América do Norte, 20%. A América Latina detém apenas 0,6% dos geradores eólicos.

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2008
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5 de maio de 2008

Solução

Índios xavantes da terra indígena Maraiwatsede, em Mato Grosso, foram à Brasília se reunir com procuradores da república, Ibama, Incra e Funai para tentar solucionar os conflitos decorrentes da invasão de suas áreas por grileiros e posseiros. A terra reconhecida em 1998, fica no município de Alto Boa Vista, abriga 760 índios e tem sido palco dos maiores índices de desmatamento em áreas indígenas no estado.

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2008
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5 de maio de 2008

E os pássaros?

Ativistas ingleses têm levantado nos últimos anos diversas dúvidas sobre o impacto visual das turbinas e principalmente nas rotas de aves migratórias. Para Kane, as críticas são "ridículas". O setor de aviação, segundo ele, mata muito mais pássaros que os geradores eólicos.

Por Redação ((o))eco
5 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

Medrosas

O discurso ecologicamente correto de grandes empresas pode até soar bem e convencer muita gente, mas a verdade é que elas estão morrendo de medo da iminente regulamentação sobre as emissões de gases de efeito estufa e a vêem como um risco significativo para suas atividades. Este é o resultado de um estudo global feito pela Carbon Disclosure Project com 144 grandes empresas, entre elas a Nestlé, PepsiCo, Unilever e Procter & Gamble. Segundo a pesquisa, 96% das empresas vêem as regulamentações ligadas às alterações climáticas como um risco potencial para suas ações.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

Outros números

Além deste dado, a pesquisa também mostrou que 58% das empresas indicaram a redução do consumo de energia como a melhor forma de gerir tais riscos e somente 26% dizem ter criado mecanismos específicos de redução dos gases de efeito estufa. 58% é também a porcentagem de empresas que divulgam suas emissões diretas. As emissões indiretas são divulgadas por apenas 12% das empresas.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
Reportagens
2 de maio de 2008

The price of “progress”

Plans for Latin America’s biggest container port near São Paulo are being contested by local indigenous people, and NGOs claiming it threatens an important bird area.

Por Tim Hirsch
2 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

E aí, Chico Mendes?

Não é que exatamente um ano após a boataria que precedeu a divisão do Ibama e a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, as conversas de corredor voltaram entre o funcionários do Ministério do Meio Ambiente. Agora as especulações versam sobre o nome que substituirá João Paulo Capobianco na presidência do ICMBio.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

Commodities florestais

Em encontro com o príncipe Charles na quarta-feira, a governadora do Pará Ana Julia Carepa propôs taxar os mercados financeiros com o intuito de guardar recursos para investir em produtos florestais não-madeireiros. A sugestão contempla o latex, sementes, óleos e fibras. O herdeiro do trono britânico achou melhor não se posicionar sobre o tema, mas mostrou desconhecer um tanto da realidade nacional: para ele, o governo brasileiro faz muito pela conservação da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

Atribuições

Para dar uma força na estruturação do Instituto Chico Mendes, a ministra Marina Silva conseguiu emplacar com o presidente Lula alguns decretos, a serem assinados em breve, que vão definir as competências de Ibama e ICMBio em alguns temas como licenciamento, fiscalização e combate a incêndios.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
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2 de maio de 2008

Não larga o osso

A aposta mais consistente é de que o homem que vai estar no comando das unidades de conservação nacionais sairá do gabinete de Cabopianco na secretaria-executiva do Ministério do Meio Ambiente. Se for isso mesmo, o secretário-executivo vai deixar de acumular a presidência-interina do Chico Mendes para se tornar presidente-honorário.

Por Redação ((o))eco
2 de maio de 2008
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