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11 de abril de 2008

Energia do bagaço

Além das polêmicas do uso de cana-de-açúcar como biocombustível e de seu papel no combate ao aquecimento global, o Brasil gera atualmente 3,5 mil megawatts de energia queimando bagaço do vegetal, diz o Ministério da Agricultura. O órgão também diz que, se a indústria nacional usasse melhores equipamentos, cerca de 500 milhões de toneladas de cana poderiam ser transformadas em combustível e gerar até 15 mil megawatts de energia. Esses e outros números serão divulgados pela Conab, até o fim do mês.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

No futuro, quem sabe

Sérgio Marques, presidente da companhia, diz que a alta no barril de petróleo deixa o custo da geração de eletricidade três vezes acima do que é investido nos moinhos de vento. Mesmo assim, o governo não quer saber de aproveitar esse recurso, e não destinou um centavo da Conta de Desenvolvimento Energético à eólica. Marques, no entanto, acredita que conforme os primeiros projetos vão se estruturando, a opção renovável deve ir ganhando espaço na matriz brasileira.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

Tráfico silvestre

A comerciante Lilaz de Souza Loureiro foi denunciada esta semana à Justiça, pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA). Ela estava exportando partes de animais silvestres, disfarçando a maracutaia como artesanato indígena. Ela foi processada por contrabando, receptação de produto de crime e por formação de quadrilha. Se for condenada, pode emplacar de três a 15 anos de cadeia. Em maio de 2004, a Polícia Federal encontrou em sua residência, em Belém, pedaços de animais registrados como artesanato para que pudessem chegar ao Exterior. Artesanato com partes de animais silvestres só pode ser exportado para intercâmbio científico e cultural e com autorização da Fundação Nacional do Índio.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

Fala quando quer

O conturbado Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra não gosta de explicar as medidas que adota, só fala do que acha bom. Esta semana, disse que os proprietários rurais que não recadastrarem suas terras ficarão com seus Certificados de Cadastro de Imóveis Rurais irregulares. O órgão diz que todas as propriedades com mais de 240 hectares na Amazônia Legal devem se regularizar. Caso contrário, não poderão vender, desmembrar, arrendar ou hipotecar terrenos. O Incra também prometeu divulgar um número de propriedades que obedeceram ao recadastramento na segunda (14).

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

Blog socioambiental

Há mais de uma semana a coluna de Marc Dourojeanni escrita para O Eco com o título Socioambientalista? vem gerando uma polêmica considerável entre os leitores. A idéia do articulista foi criar um questionário com 20 perguntas sobre as crenças do militante da causa ambiental para determinar se ele se alinha ou não com a vertente conhecida desde a década de 90 como socioambientalismo. Nesta quinta-feira, na inauguração do blog “Socioambientalista sim, e daí?”, Nurit Bensusan, ‘ongueira’ de larga experiência, resolveu fazer um questionário invertido para enquadrar aqueles que ela classifica com “ambientalistas de resultados”. Você que respondeu o de Marc, veja como se sai no de Nurit. Boa sorte.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

Quadrilha internacional

Na época da apreensão, segundo o MPF/PA, a acusada integrava uma quadrilha chefiada pelo norte-americano Milan Hrabovski, que, através das suas empresas Rain Forest Crafts e Tribal Arts, sediadas na Flórida (EUA), encomendava artefatos indígenas com plumas, garras, presas e ossos de animais silvestres brasileiros. Seus colaboradores no Brasil atuavam principalmente no Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia e no Distrito Federal. O procurador da República Fernando José Aguiar de Oliveira registra na denúncia que também participavam do esquema servidores da Funai, do Ibama e pessoas ligadas às lojas Artíndia, do departamento de artesanato da Funai. Contra esses outros envolvidos, as denúncias terão que ser feitas na Justiça Federal do estado de origem de cada um deles.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

Investimentos em RPPNs

Foi lançado nesta sexta-feira o novo edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural do Pantanal, da Conservação Internacional em parceria com a Associação de Proprietários de RPPNs do estado. Os projetos selecionados receberão até 150 mil reais de investimentos. Serão aceitas propostas de criação de novas RPPNs, ações emergências nas que já existem e implementação das que têm plano de manejo.

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2008
Reportagens
10 de abril de 2008

Carvão sem limites

Desembargador do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul aceita pedido de siderúrgicas do pólo de Corumbá e libera o comércio de carvão feito com lenha nativa do Pantanal.

Por Cristiane Prizibisczki
10 de abril de 2008
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10 de abril de 2008

Compensação ambiental

Foi julgado nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3378 que havia sido ajuizada pela Confederação Nacional Federal (CNI) contra o artigo 36 da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9985/2000), que estabelece a compensação ambiental por danos causados por empreendimentos. A maioria dos magistrados, com exceção de Marco Aurélio, considerou o pedido dos empresários improcedente. Segundo o relator Carlos Ayres Brito “a compensação ambiental se revela como instrumento adequado ao fim visado pela Constituição Federal qual seja, a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações e, por isso, não cabe a alegação da CNI de que o dispositivo atacado contraria a razoabilidade”.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2008
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10 de abril de 2008

Vem confusão por aí

Mas quem acha que a CNI saiu perdendo nessa pode estar muito enganado. Basta ler o voto completo do STF. A maioria votou pela exclusão da frase “não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos na implantação de empreendimento” no 1º artigo do artigo 36. O que isso significa? Que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade que, desde os tempos em que ainda se chamava Ibama, está lutando para se capitalizar com compensações ambientais, poderá minguar sem dinheiro, ou no mínimo demorará anos para receber compensações questionadas pela justiça. Quem vai financiar as unidades de conservação?

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2008
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10 de abril de 2008

Caça aos peixes-bois

Depois que as suspeitas foram confirmadas, os especialistas do Gemam estão doidos para que haja novos avistamentos e mais informações sobre os mamíferos. Além de distribuir questionários às comunidades costeiras, para que anotassem qualquer novidade, a turma de pesquisadores passou a visitar a região bimestralmente. "Os dados atuais sobre a ocorrência de peixe-boi na costa oriental da Ilha de Marajó fornecem uma esperança nova para o futuro da espécie", diz um artigo dos estudiosos publicado na Inglaterra. Segundo o texto, se houvesse uma maior quantidade de especialistas em campo, certamente mais animais seriam encontrados.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2008
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10 de abril de 2008

Vivos!

Desde a década de 80 considerados extintos da costa amazônica pela caça desenfreada, os peixes-bois marinho (Trichechus manatus) e amazônico (Trichechus inunguis) começam a fazer borbulhas novamente nas águas da região. Pesquisadores do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da Amazônia (Gemam), ligado ao Museu Paraense Emílio Goeldi, encontraram recentemente um crânio do manatus, e em fevereiro e maio de 2007, grupos dos animais foram observados nadando ao leste da Ilha de Marajó.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2008
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