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29 de fevereiro de 2008

Carreira

A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de submeter o crédito rural na Amazônia à critérios ambientais foi acordada entre técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e Fazenda há duas semanas. Começou então uma corrida para montar o texto do voto no CMN, que envolveu consultas com mais dois ministérios refratários à idéia, o de Agricultura e o do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Por Redação ((o))eco
29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Gargalo

No ministério do Meio Ambiente, a divulgação do voto do Conselho Monetário foi recebida com contida euforia. É que sua implementação vai levar tempo. E o sucesso dependerá sobretudo dos estados. Afinal, é seu sistema de cadastramento que fornecerá às informações sobre o estado ambiental de áreas rurais ao setor financeiro. Nesse ponto, nem todos estão nos trinques.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Consulta

Antes de bater o martelo em favor da decisão tomada ontem pelo CMN, o ministério da Fazenda ouviu os bancos. Queria ter certeza de que seus sistemas poderiam se ligar aos bancos de dados de propriedades cadastradas para que os gerentes de cada agência na Amazônia tivessem condições de consultá-lo on line. A resposta foi positiva.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Carteira curta

Fazenda e Meio Ambiente não brigaram pela inclusão de assentados e pequenos agricultores nas novas normas porque viram que, no curto prazo, ia sair caro demais cadastrar suas áreas.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Não é novidade

Em 2005, movido pelo mesmo tipo de raciocínio de Feijó, o consórcio Nova Dutra, que tem a concessão da rodovia Rio-São Paulo, marcou 500 árvores nas suas margens para serem passadas pelas motosserras. As coitadas foram salvas do tombo por uma ação do Ministério Público Federal.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Jerico

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó, resolveu liderar uma campanha no estado contra árvores em beira de rodovias. Diz que elas são uma ameaça a ocupantes de carros desgovernados e quer vê-las derrubadas. Não ocorreu à ele aumentar a repressão à imprudência no trânsito e tampouco obrigar a instalação de grades de proteção ao longo das estradas para evitar que os carros ‘atropelem’ as árvores.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Quadro

Mato Grosso é o que está mais avançado, seguido de perto do Pará e Rondônia. Os três têm o mesmo sistema. Tocantins tem um próprio. Amapá, Amazonas e Roraima não têm nenhum. Ainda. O governo federal vai oferecer um aos três.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Boa ação

A Klabin comprou 4 mil e 500 hectares de áreas de floresta e campos de altitude entre as nascentes dos rios Canoas e Caveiras, em Santa Catarina. Ficarão exatamente como estão. A empresa empreenderá no local um projeto de conservação.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Prolongado

Três meses após ser aberta ao público pelo governo federal, a consulta pública do anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios teve o prazo para coleta de sugestões adiado para o próximo dia 13 de abril. O primeiro prazo terminava no dia 28 de fevereiro. A proposta pretende substituir a atual Medida Provisória 2.186-16 de 2001, aprimorando a legislação no que se refere à pesquisa e bioprospecção e estabelecendo mecanismos para a repartição de benefícios com as comunidades indígenas e tradicionais.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Desperdício

Se o Brasil resolvesse investir em eficiência energética, deixaria de jogar fora US$ 2,5 bilhões a cada ano. É o que indica um estudo feito pelo Banco Mundial (Bird), divulgado nesta quinta-feira. Caso o país quebrasse o porquinho e direcionasse uma parte da verba apenas em melhorias de equipamentos em funcionamento, o uso de energia já seria reduzido em 25%. O problema é que ninguém quer arriscar, já que o retorno financeiro não é imediato, e os próprios bancos preferem liberar créditos para negócios mais tradicionais. Enquanto isso, o Brasil segue entre os dez maiores consumidores mundiais de energia, deixando um rastro de impactos ambientais. A notícia foi publicada pelo Globo online.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Extinção

Um levantamento realizado pela WWF na região de Kalkalpen, no centro da Áustria, deixou os conservacionistas de cabelo em pé. Segundo a análise, o urso castanho austríaco está prestes a desaparecer. Isso porque, dos 35 indivíduos seguidos nos últimos 18 anos, só dois machos foram encontrados em 2007: Djuro, de 19 anos, e seu filho Moritz, de sete. O estudo completo sobre a sobrevivência dos ursos castanhos austríacos, realizado pela WWF em parceria com o Instituto de Investigação sobre Animais Selvagens, de Viena, será divulgado nos próximos dias. Mas já se sabe que, da população total dos animais, nove morreram. O destino dos 24 restantes é desconhecido. Segundo o site do jornal Público, Djuro foi pai por 22 vezes, mas há três procura uma nova parceira, sem sucesso.

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29 de fevereiro de 2008
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29 de fevereiro de 2008

Gene da desidratação

Cientistas americanos e finlandeses afirmam ter identificado um gene nas plantas que, se modificado, poderá torná-las resistentes à seca. No estudo, publicado na revista Nature, os especialistas afirmam ter encontrado o gene que controla as ações do estoma, responsável pela regulação da quantidade de dióxido de carbono absorvida pelos vegetais e a evaporação de água na atmosfera. Com isso, será possível modificar as plantas para que continuem absorvendo o carbono, mas reduzam a eliminação da água, possibilitando sua sobrevivência em condições de seca. Segundo a BBC Brasil, ainda há um longo caminho até que se concretizem as intervenções genéticas, mas a descoberta abre muitas possibilidades, já que antes da pesquisa não havia qualquer indício de um gene que poderia ser modificado para este fim. Para os que acham que o sofrimento das plantações em regiões de seca do Brasil está acabado, um aviso: acredita-se que as possíveis técnicas de modificação genética para controlar a evaporação de água nas plantas serão comercializadas somente daqui a 20 anos.

Por Redação ((o))eco
29 de fevereiro de 2008
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