Notícias
20 de dezembro de 2007

Da extinção a proteção

Há alguns meses, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) acendeu o sinal de alerta para a sociedade mundial: nunca houve tantas espécies ameaçadas de extinção quanto agora. Uma boa dica para se manter antenado com a evolução do risco à biodiversidade no planeta é acessar com frequência o site da organização. Na página, o leitor pode conferir a necessidade de criar uma rede de proteção ao ecossistema marinho e a logomarca de seu próximo congresso, a ser realizado em Barcelona, na Espanha. A letra B, presente em beleza e biodiversidade, foi escolhida como símbolo. Mais alguns minutos de navegação e outra interessante fonte de pesquisa sobre o tema aparece: é o Biodiversity Hotspots, sítio em inglês da ong Conservação Internacional. Lá, são conhecidas as 34 zonas ao redor do globo terrestre que abrigam os maiores contingentes de espécies da fauna e flora. Não é mera coincidência serem também os locais sob maior risco. Basta clicar no link “Hotspots explorer” para ver um mapa com as regiões e um resumo dos animais e plantas que lá vivem. Apesar das más notícias, ainda há esperança. Pelo menos é o que mostram dois sites, um explicativo e outro para lá de curioso. O primeiro é da Convenção para a Diversidade Biológica, que apresenta as metas propostas para 2010 escritas no acordo firmado há cinco anos. O principal objetivo dos países participantes é reduzir a velocidade da perda de habitat. Já o segundo é o mais divertido deles. Trata-se da página espanhola Fundación Biodiversidad, que apresenta jogos eletrônicos engraçados para a criançada. Em comum, eles passam a certeza de que, após brincar, os pequenos vão adquirir maiores conhecimentos sobre a natureza e a importância da preservação. Um exemplo é o passatempo no qual é necesário encontrar um erro a cada cena. Entre eles estão deixar as luzes acesas sem ninguém no ambiente e tomar banho de banheira.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
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20 de dezembro de 2007

Tema quente

Apontado como o grande vilão das mudanças climáticas, o aquecimento global está na boca do povo. Mas ainda se fala muita abobrinha sobre o assunto. Para elucidar os calorosos debates sobre a questão, a organização Fight Global Warming disponibilizou em seu site uma porção de informações que põem por água abaixo mitos que estão espalhados pelo ar como gases estufa. Com respaldo de cientistas, a ONG aponta a gravidade da situação trazida pelo aumento da temperatura média do planeta e as principais causas disso. Os que gostam de ter auxílios gráficos para compreender os problemas do mundo, podem acessar as páginas da BBC e do UOL. Na primeira, o leitor vai encontrar uma simpática animação explicando o efeito estufa e seu agravamento com as emissões de carbono. No decorrer da história, a atmosfera vai ganhando fumaças de fábricas e carros, e aos poucos o cenário fica quente e feioso, numa amostra do que o mundo real está se tornando. Já o UOL usa um gráfico para indicar o quanto o planeta está se aquecendo desde o século XIX até os dias de hoje. Num mapa mundi interativo, também é possível ver as consequências nada agradáveis do calor excessivo em diferentes regiões da Terra. No How Stuff Works, o tema do aquecimento é desmembrado em tópicos que falam em detalhes sobre conceitos, causas, consequências e formas de se evitar o problema. Quem já está inteirado sobre o maior vilão do século XXI mas não tem boas idéias para amenizar a situação, encontra auxílio em alguns sites. No da WWF, há o jogo “Casa Eficiente”, em que o jogador deve ajudar o dono da residência a evitar desperdícios comuns do cotidiano, como apagar a luz de um cômodo vazio. Dando mais um passeio pela grande rede, é fácil esbarrar na página da campanha 18 seconds. A sugestão é simples: trocar as lâmpadas convencionais por fluorescentes, que são mais econômicas. Com a mensagem “Troque uma lâmpada, mude tudo”, os organizadores garantem que a economia de energia já fez com que mais de 50 bilhões de toneladas de CO2 deixassem de ser emitidas.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Notícias
20 de dezembro de 2007

Feliz natal

Mal o natal despontou no calendário, e uma penca de sites começou a dar suas idéias para um feriado mais ameno nos quesitos compras e desperdício. Com seu significado original abafado pelas compras, o natal virou a data do exagero. Mas ambientalistas garantem que não é preciso riscar o dia 25 da memória. É possível - e necessário - comemorar a ocasião com bom senso. É o que mostra uma reportagem da revista Newsweek. Para diminuir os gastos mirabolantes de energia, papel e uso de sacolas plásticas, ambientalistas de carteirinha dão alternativas inovadoras, como o uso de fitas de VHS para embrulhar presentes. Na mesma linha, o site do Instituto Akatu enumerou 12 dicas para um natal menos predatório. As recomendações não exigem muito esforço, como perguntar às pessoas o que elas gostariam de ganhar, evitando assim que o presente vá parar no fundo da gaveta ou seja jogado fora. Lixo, aliás, é uma palavra pouco usada pelo ambientalista Danny Seo. Autor de diversos livros ambientais, sua palavra de ordem é reutilizar. Em seu blog, ele dá algumas pitadas do que pode ser feito com materiais que a princípio iriam para o lixo. O site TreeHugger também entrou na onda da sugestão de presentes. Sua opção não foi pelo material usado na produção, mas pelo conteúdo. Trata-se de um livro chamado “How to turn your parents green” (algo semelhante a “Como tornar seus pais verdes”), escrito por James Russell. A história narra, basicamente, um duelo entre filhos (conhecidos por Verdes) e pais (os Sofredores). Os pequenos tentam convencer os adultos a adotar posturas ecologicamente sustentáveis, e, para isso, escrevem um contrato. Um dos tópicos do acordo lembra, com boas doses de humor, que as crianças não gostariam de ver seus futuros herdeiros envolvidos com organismos aquáticos por causa da elevação no nível dos oceanos.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Reportagens
20 de dezembro de 2007

A fatura do aquecimento

A mudança do clima pode representar uma perda sem precedentes da biodiversidade. Projeto no Triângulo dos Corais, no Pacífico, mostra como adaptar as espécies ao perigo.

Por Gustavo Faleiros
20 de dezembro de 2007
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20 de dezembro de 2007

Cara feia

A Ministra Marina Silva fecha o ano amuada com os ambientalistas brasileiros. Da sua mágoa não escapa nem quem milita na corrente sócio-ambientalista, mais próxima dela. A ministra reclama que ninguém reconhece o trabalho do governo no combate ao desmatamento da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Notícias
20 de dezembro de 2007

Aplauso

Marina está se comportando como o ditador português Alberto Salazar, que na década de 60 reclamou da dona de um jornal brasileiro sobre a cobertura que ele fazia de seu governo. Ouviu de volta que as críticas feitas pelo veículo tinham a intenção de ser construtivas. Salazar rebateu que preferia ler elogios. Marina também.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Notícias
20 de dezembro de 2007

Que trabalho?

O problema é que é difícil reconhecer o trabalho. O desmatamento na Amazônia continua oscilando ao sabor da conjuntura econômica. E o mesmo governo federal que o combate, abre o cofre com operações de crédito, fomentos e investimentos em infra-estrutura que contribuem para a devastação da floresta. O Incra tem 400 milhões para fazer assentamentos. O Banco da Amazônia oferece 1, 4 bilhões de reais em créditos. A maior parte vai para projetos agropecuários.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Reportagens
20 de dezembro de 2007

Correções necessárias

Governo prepara mudanças na legislação quilombola para torná-la mais clara. Cria mecanismos para evitar conflitos institucionais e aumenta exigências para demarcação de áreas.

Por Andreia Fanzeres
20 de dezembro de 2007
Análises
20 de dezembro de 2007

Salada Verde – Projeto floresta zero

Leandrius Muniz Acreano, Acadêmico de Direito, Blogueiro e Pecuarista Acabo de ler com muita tristeza essa nota de vocês sobre a reforma do código florestal. Estive vendo que o site Eco tem sua base na cidade do Rio de Janeiro. Esse estado de vocês é muito rico e importante para o país. Me entristeci muito

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
Notícias
20 de dezembro de 2007

Cara de pau

A Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool, localizada em Passos (MG), é ré de uma ação movida pelo Ministério Público Federal por causar danos ambientais e ocupar irregularmente áreas de preservação permanente. A usina plantou cana até as margens do reservatório de uma das represas de Furnas, provocando erosões, assoreamentos e redução de infiltrações para o lençol freático. E não aceitou recuperar as áreas desmatadas, alegando que tinha uma área plantada de 23 mil hectares no entorno do lago da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes. A empresa não tem qualquer licença ambiental que autorize seus cultivos.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007
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