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5 de dezembro de 2007

Taxa ecológica

Se depender do governo, em breve os portugueses terão de pagar cinco centavos de Euro (cerca de dez centavos de real) para cada saco plástico utilizado nos supermercados do país. O simpático apelido de “taxa ecológica”, no entanto, não comoveu as empresas distribuidoras. As companhias argumentam que a proposta é inconstitucional. Por sua vez, o Ministério do Ambiente de Portugal diz que a medida é necessária, pois as desafetas sacolas entravam as redes de saneamento e poluem as ruas. O governo está decidido pela lei e usa o exemplo de outros países europeus, que já tomaram a iniciativa, para dar força à proposta. Segundo as autoridades, as nações vizinhas já atingiram “resultados muito positivos”.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Pra valer?

Esta semana, a Alemanha pretende formalizar suas metas de redução de emissões de gases estufa a partir de um pacote legislativo. As propostas de lei visam a diminuir em 40% o lançamento de CO2 pelo país até 2020, em comparação com os níveis de 1990. Nesta quarta-feira, o ministro do Ambiente, Sigmar Gabriel, deve apresentar o programa climático e energético do governo, com 29 medidas que terão respaldo com a legislação apresentada. Entre as medidas estão a exigência de padrões sustentáveis para novas construções e o impulso ao desenvolvimento de energias renováveis. Apesar dos esforços anunciados, o Greenpeace está com um pé atrás. Os ativistas dizem que as metas não serão cumpridas se o governo mantiver a liberação da construção de 24 novas fábricas movidas a carvão. A notícia é da Reuters.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Choro pneumático

Mal a decisão foi anunciada, começou o choro de Francisco Simeão, presidente da BS Colway Pneus e da Associação Brasileira da Indústria de Remoldados. Ele diz que a decisão da OMC só beneficiará multinacionais como Goodyear e Pirelli. Mas boas línguas afirmam que sua empresa é porta de entrada para o lixo europeu, funcionando como braço da inglesa Colway. Operações do Ibama e da Polícia Federal mostraram que muitos pneus importados não prestam para nada, são lixo puro.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Martelo batido

Finalmente a Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu que o Brasil não é obrigado a aceitar pneus usados da Europa. Eles são usados por empresas daqui, que os remodelam e os jogam no mercado a preço de banana. Para que isso se torne realidade, basta o país fechar legalmente as portas para o lixo que também vem do Mercosul, de países como o Uruguai. A edição de uma medida legal depende agora do governo, do Congresso e da sopa de lobbies setoriais.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Fica pra outra

Quem esperava ver em Bali, na 13ª Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, algum acordo sobre como evitar as emissões de carbono advindas do desmatamento de florestas tropicais, pode botar as barbas de molho. O chefe da delegação européia, Artur Runge-Metzer, falou nesta quarta-feira com todas as letras que um arranjo para o tema será impossível. “Temos que experimentar muitas opções antes de aprovar um mecanismo”, disse em referência ao impasse sobre se a redução de desmatamento poderia gerar ou não créditos de carbono.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Suja aqui, ajuda lá

Na próxima segunda-feira, 10 de dezembro, a Câmara dos Deputados dará início ao plantio de 12 mil árvores de espécies da Mata Atlântica no estado de São Paulo. O início será em Mogi das Cruzes, próximo ao reservatório de Ponte Nova. A idéia é tentar compensar a emissão anual de carbono emitida pelo trabalho parlamentar. Os congressistas, no entanto, poderiam minimizar sua poluição plantando árvores no Cerrado, onde atuam. O bioma vai ter que esperar por outras iniciativas.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Nem tão bons assim

Enaltecidos por sua produção aparentemente neutra em carbono, os biocombustíveis têm se revelado não tão limpos como dizem por aí. Um relatório do Instituto Wetlands International indica que somente a Malásia e a Indonésia geram anualmente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono com a produção do óleo de palma. Além da queima de florestas para dar lugar à plantação, a organização aponta o uso de fertilizantes, pesticidas e o transporte como aditivos na conta das emissões. Eles sugerem que o Protocolo de Kyoto reveja sua posição de inocentar energias que não são tão limpa quanto parecem.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Até tu, Alemanha?

Entre as ONGs, o comentário é de que o governo alemão, da prêmie Angela Merkel, foi quem bateu o pé sobre não aprovar um mecanismo financeiro de combate ao desmatamento que seja baseado na simples transferência de recursos dos mais ricos aos mais pobres. Depois de anos financiando programas na Amazônia, como o ARPA e o PPG7, os alemães estão dando sinais que a fonte vai secar. Parece que preservação da floresta a partir de agora só se gerar créditos de carbono.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
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5 de dezembro de 2007

Passado negro

Runge-Metzer comentou, durante coletiva de imprensa da União Européia nesta quarta, que a proposta brasileira de criar um fundo de transferência de recursos dos países ricos às nações com floresta tropical tem suas limitações. “Não é só apenas transferir dinheiro aos governos, precisamos ver muito bem como ele vai ser usado.” Em sua opinião, os inúmeros projetos de conservação apoiados pelos europeus nos países em desenvolvimento nos últimos anos jogam contra a proposta brasileira. “Acho que temos mais experiências negativas, pois o desmatamento continua subindo”, pontuou.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007
Colunas
4 de dezembro de 2007

Pelo Controle da Munição

Além de pacificar nações, projetos africanos pelo desarmamento ajudam o meio ambiente. E Brasil ainda aceita armas de fogo nas florestas por força da caça ‘tradicional’.

Por Fabio Olmos
4 de dezembro de 2007
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4 de dezembro de 2007

Lar das onças

Pela primeira vez foi realizado um levantamento para estimar a densidade das onças-pintadas no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. Durante o ano de 2007, pesquisadores espalharam 60 pares de armadilhas-fotográficas por toda a unidade de conservação. O resultado indica que vivem em uma das mais importantes reservas da Caatinga 3,85 indivíduos da espécie a cada 100 quilômetros quadrados. Isso significa cerca de 50 animais vivendo dentro do parque, uma densidade superior à esperada para Cerrado e Mata Atlântica, por exemplo. O mesmo estudo continuará pelos próximos anos, tocado pelo Fundo para a Conservação da Onça-Pintada.

Por Redação ((o))eco
4 de dezembro de 2007
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