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28 de novembro de 2007

Supra-sumo

Agora, pérola mesmo está no artigo 44 do texto do parlamentar Homero Pereira. “Art. 44-E Os detentores de imóveis rurais, nos Estados que compõem a Amazônia Legal, a qualquer título, que se cadastrarem nos termo desta lei, usufruirão dos seguintes benefícios: I – cancelamento de multas relativas a eventuais autuações relacionadas a inobservância de cumprimento do código florestal, até a publicação desta Lei;” Anistia pouca é bobagem.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Sugestão ruralista

Já está disponível para quem quiser conhecer uma pérola ruralista: o relatório do deputado Homero Pereira (PR-MT) sobre o projeto de lei 6424 (2005), que altera o Código Florestal. O texto foi elaborado para votação da lei na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Em seu substitutivo, o parlamentar aceita todas as sugestões feitas pela bancada ruralista de liberar a recomposição de reserva legal na Amazônia com espécies exóticas, como dendê, teca, eucalipto e cacau. Além disso, propõe que produtores não tenham mais a obrigação de fazer o plantio de árvores no mesma bacia em que houve a degradação.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Tiro pela culatra

Não por mero acaso, o relatório de Pereira exclui todas as sugestões que vieram do Ministério do Meio Ambiente. Não custa lembrar, que os ambientalistas da Esplanada viram na alteração do Código Florestal a chance de introduzir algumas medidas de controle e por isso sentaram na mesa dos ruralistas. Mas o relatório não acatou a sugestão de criar uma moratória de um ano ao desmatamento em regiões já degradadas. O texto também sustenta que não serão precisos estudos de paisagem (considerados importantes para a conectividade de áreas preservadas) para a definição de áreas de reserva legal.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Economia da degradação

As alterações têm como alvo a chamada Zona 1 do ZEE acreano, que ocupando um quarto do estado. É lá onde estão propriedades rurais de todos os portes, projetos de assentamentos e pólos agroflorestais. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a proposta do Conama “pretende levar ao melhor aproveitamento econômico de áreas já degradadas”, e ficariam excluídas Áreas de Preservação Permanente, corredores ecológicos e outras áreas com valor ecológico. Quer dizer, um ótimo desestimulo a recomposição florestal de áreas degradas.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Redução aprovada

Não bastasse o apoio velado do Ministério do Meio Ambiente e de algumas Ongs às negligentes alterações ao Código Florestal propostas pelo PL 6424/2005, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) sinalizou nessa terça que pode baixar o nível de proteção ambiental no Acre. Para o estado da ministra Marina Silva, o conselho recomenda uma redução de 80% para 50% da reserva legal nas regiões submetidas ao Zoneamento Ecológico-Econômico Estadual, aprovado em dezembro do ano passado pela Assembléia Legislativa.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Próximos passos

Agora o substitutivo do PL 6424/2005 passará por mais algumas sessões na Comissão de Agricultura para votação. Se for aprovado segue à Comissão de Meio Ambiente e depois para a de Constituição e Justiça. Quem sabe até lá o jogo vira a favor da floresta.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Promessa de asfalto

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, tranquilizou políticos e empresários do norte de Mato Grosso com a promessa de que o asfaltamento da BR-163 (Cuiabá-Santarém) vai ser concluído por inteiro até 2010. Ele afirmou que as obras começarão em maio do ano que vem.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Passo a passo

O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) de Mato Grosso referendou a licença prévia para a Pequena Central Hidrelétrica Jesuíta (PCH), um dos 12 empreendimentos hidrelétricos programados para serem erguidos na bacia do alto Juruena. O complexo, majoritariamente bancado pela empresa Maggi Energia S/A, pretende gerar 300 MW de energia nas cabeceiras dos rios formadores de um dos principais rios do estado, com conseqüências diretas em terras indígenas.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Prêmio ecotrópico

A Fundação Ecotrópica, baseada em Cuiabá (MT), recebeu no dia nove de Novembro passado em Toronto, no Canadá, o prêmio mundial concedido pela Associação Mundial de Organizações Não Governamentais (WANGO, na sigla em inglês). A láurea é concedida a instituições que se destacam no terceiro setor com inovação e excelência. Já foi ganho por gente com Wangari Mathai, prêmio Nobel da Paz. Na área ambiental, a Ecotrópica foi a homenageada de 2007 por seu trabalho na proteção do Pantanal Mato-grossense.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Por trás do computador

Diariamente, milhões de pessoas ao redor do planeta acessam o portal de busca Google, na internet. A enorme estrutura que existe para manter a empresa atualizada e os clientes satisfeitos demanda grande quantidade de energia e portanto causando emissões de carbono. Na noite dessa terça-feira, o site anunciou que vai investir pesado no desenvolvimento de fontes de energias limpas e baratas. Para tanto, os recursos serão alocados, basicamente, na produção de potência a partir do sol, do vento e em usinas geotérmicas. De acordo com notícia do jornal The Guardian, a expectativa do co-fundador da firma, Larry Page, é grande. Para ele, a medida não será apenas para reduzir o lançamento de gases estufa resultante das atividades do Google. A idéia é criar meios para reduzir o impacto das mudanças climáticas em âmbito global.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Sem fôlego

Estudos sobre a vulnerabilidade dos ecossistemas naturais em relação às mudanças climáticas não trazem boas notícias. Segundo pesquisas internacionais realizadas com plantas da Amazônia, o aumento da concentração de carbono na atmosfera pode até significar grandes quantidades de vegetação; mas, necessariamente, será acompanhado por expressiva perda de biodiversidade. Notícia do jornal O Globo mostra que, quando as folhas superam a temperatura de 33 graus Celsius, a fotossíntese fica prejudicada.

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28 de novembro de 2007
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28 de novembro de 2007

Insatisfação

O etanol norte-americano, produzido a partir de milho, começa a ser bastante questionado depois de um bom tempo convivendo com elogios. Reportagem do maior diário do país, o Wall Street Journal, explica que entre os críticos contundentes estão algumas indústrias consumidoras do grão, cujo preço no mercado cresceu em progressão geométrica durante o último ano. Além disso, estudos comprovam alguns problemas decorrentes dessa manufatura. Um exemplo é a contaminação do estoque aqüífero da nação. Mas, como sempre, existem as opiniões favoráveis. A Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica (OCDE) disse, entre outras colocações, que os benefícios desse tipo de biocombustível são maiores do que os prejuízos.

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28 de novembro de 2007
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