Notícias
29 de junho de 2007

Sumidouro

O engenheiro florestal Alessandro Lechinoski, bolsista de iniciação científica no Museu Goeldi, descobriu que a Floresta Nacional de Caxiuanã, no Pará, se comporta como um sumidouro de carbono. Durante o dia retira mais CO2 da atmosfera do que libera à noite. A identificação de padrões de comportamento nas trocas entre a floresta e a atmosfera lhe rendeu um prêmio da Sociedade Brasileira de Meteorologia e será tema de palestra em Belém na próxima terça-feira.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Investimento

O Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro prometeu nesta semana destinar 1,28 milhões de reais ao Parque Estadual do Desengano, o maior da região norte fluminense e considerado estratégico para preservação da Mata Atlântica no estado. A verba vem de recursos de compensação ambiental e do projeto de Proteção da Mata Atlântica, uma parceria entre o estado e o governo alemão. A idéia é investir em fiscalização e melhorias na infra-estrutura.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Portal

O Instituto Socioambiental (ISA) lançou um portal na internet que se propõe a reunir dados sobre todas as unidades de conservação da Amazônia Legal. A pesquisa pode ser feita por estado, e contém campos sobre história, legislação, conflitos, pressões e gestão. Mas há poucas informações aprofundadas.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
Colunas
29 de junho de 2007

Símbolos seguros

Enquanto os Estados Unidos comemoram a saída da águia-símbolo da lista de espécies ameaçadas, o Brasil resolveu o problema pela raiz, escolhendo um símbolo pra lá de ordinário.

Por Rafael Corrêa
29 de junho de 2007
Reportagens
29 de junho de 2007

Controvérsia no ar

Inspeção veicular que será implantada em São Paulo não afeta o principal poluente atmosférico na cidade: o ozônio. Mesmo assim, prefeitura mostra-se otimista.

Por Carla di Cologna
29 de junho de 2007
Notícias
29 de junho de 2007

Desespero

Gerard Buffières, presidente mundial da Imerys, multinacional que explora caulim no município de Barcarena, a 35 quilômetros de Belém, desembarca hoje na capital paraense para tentar convencer as autoridades de meio ambiente do estado a rever a ordem de paralisar os trabalhos da empresa. Ela foi fechada há 15 dias por causa de um vazamento em uma das três lagoas onde são depositados os seus resíduos industriais que obrigou a evacuação de 2 mil e 500. Além de muita lábia, o chefão da Imerys vai precisar pedir milhões de desculpas e apresentar um plano concreto para o enquadramento ambiental de sua operação em Barcarena. O desastre ambiental que ela causou era previsível.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
Notícias
29 de junho de 2007

Anunciado

Em março, técnicos do governo estadual avisaram a Imerys que uma de suas lagoas de rejeitos tinha uma infiltração com toda a pinta de que ia virar um buraco. A empresa tergiversou. Dois meses depois, o conteúdo da lagoa vazou. Consertar os efeitos do desastre não é o único problema da Imerys. A secretaria de meio ambiente do Pará estima que a sua atual capacidade de depósito de rejeito está exaurida e precisará ser ampliada. Por essa razão, tudo indica que tão cedo a empresa não volta a funcionar.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Corte nos subsídios

Vem aí, ainda bem, mais pancada nas siderúrgicas que produzem ferro guza utilizando carvão de desmatamento ilegal em Carajás, Leste do Pará. Depois de uma blitz conjunta das secretarias de meio ambiente e indústria e comércio, cinco empresas perderão os incentivos fiscais que recebem do estado. O anúncio do corte deve ser feito na segunda-feira.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Por sinal

No site da Imerys não há qualquer menção ao desastre de Barcarena. Em compensação, ele é pródigo em loas à adesão da empresa aos preceitos do desenvolvimento sustentável, como aliás puderam comprovar os evacuados de Barcarena.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Efeitos

A série de bordoadas que 11 das 12 guzeiras do Leste paraense vêm tomando desde o ano passado – primeiro com um aperto na fiscalização do Ibama, depois com o anúncio recente da Vale do Rio Doce de que pára de fornecer a elas minério de ferro no ano que vem e agora com a pressão do governo do estado – devem jogar a região numa crise social. A estimativa é que 200 mil pessoas que moram lá dependem da atividade. Dependem, é modo de dizer. A maioria vive de subempregos que geralmente raspam no trabalho escravo, como mão de obra do desmatamento ilegal, da produção de tijolos e de carvão vegetal.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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29 de junho de 2007

Nem tudo está perdido

A americana Pew Research Center repetiu agora, em 2007, pesquisa global que conduziu há cinco anos para medir a opinião de populações de vários países sobre temas de interesse mundial. No Brasil, a maioria dos entrevistados, 49%, respondeu que o meio ambiente é a maior ameaça ao futuro do planeta. Foi o país onde a resposta deu o maior salto em relação à pesquisa anterior. Em 2002, só 20% dos brasileiros cravaram o meio ambiente como o principal desafio do mundo.

Por Redação ((o))eco
29 de junho de 2007
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