Reportagens
31 de maio de 2007

Incógnita no ar

Aeroporto de Congonhas não tem pesquisa sobre poluição do ar nem licença operacional. Termo para estudo de impacto ambiental foi aprovado e licitação será aberta.

Por Carla di Cologna
31 de maio de 2007
Notícias
31 de maio de 2007

Do avesso

A Folha de São Paulo desta quinta-feira trouxe uma nota que só faz sentido se for lida integralmente. O título é completamente surtado: “Proteção demais faz mal a espécies”. O texto até que faz sentido. Quando uma espécie é alçada a um grau superior de proteção pela Convenção sobre Comércio de Espécies Ameaçadas (Cites), a tendência é que haja um aumento da extração (segundo um estudo publicado na “Nature”, de até 400%), pois os exploradores do bicho ou planta, prevendo dificuldades no futuro, preferem fazer estoque. Só que quem faz mal às espécies, ora bolas, são os caçadores e madeireiros. Não a sua proteção. Segundo a Folha, o grupo de cientistas autores do estudo defende que a Cites se preocupe menos com proibições e mais com vigilância.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
Notícias
31 de maio de 2007

Haja óleo de peroba

O presidente norte-americano George W. Bush garantiu nesta quinta-feira que o seu governo leva a sério o problema do aquecimento global. Só que a sua visão é diferente da de países como a Alemanha, por exemplo, que deve pregar na reunião do G8 da próxima semana o corte de 50% das emissões carbônicas até 2050. Bush aposta mesmo é no desenvolvimento tecnológico, que vai salvar o mundo quando ele mais precisar, a longo (e bota longo nisso) prazo. Disse que até o final de 2008 vai realizar reuniões com os 14 países mais poluentes (incluindo os em desenvolvimento) para estabelecer planos. “Os Estados Unidos estão na liderança”, disse o comandante-em-chefe, segundo a BBC News.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
Notícias
31 de maio de 2007

Criatividade

Em reportagem do jornal The Guardian, o especialista em conservação Richard Leakey demonstra preocupação com o futuro dos grandes primatas, inclusive devido à corrida por biocombustíveis estimulada pelas preocupações com as mudanças climáticas. Cerca de 80% dos urangotangos do sudeste asiático, por exemplo, foram dizimados nos últimos 20 anos devido à expansão do cultivo de palmas para produção de óleo, com derrubada da floresta. Outros fatores que ameaçam os animais, segundo o cientista queniano, são a indústria madeireira, a caça e doenças. Ele defende a conservação florestal como uma forma de combater o aquecimento e que se encontrem soluções mais criativas para o problema, como a venda de créditos por preservação de habitats e da biodiversidade.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Brilho

Essa flor cintilava feito um broche no meio da mata encharcada pela chuva que caiu sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis,...

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31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Maré baixa

Essa imagem foi feita por Thereza Caldas com uma pequena Canon Powershot SD-20 em Carneiros, praia do litoral pernambucano, numa tarde de outubro...

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
Fotografia
31 de maio de 2007

Edifício natural

Esse pequenino prédio de cogumelos, com menos de 20 centímetros de altura, subiu um pouco acima das raízes de uma árvore do Parque Nacional da...

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Comércio ambiental

Na terça-feira, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, sanciona a lei estadual de combate ao aquecimento global. Junto, assina também legislação sobre a constituição do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC). É o primeiro projeto legislativo sobre áreas de proteção que contempla a regulamentação da produção e comercialização de serviços ambientais, como armazenamento de carbono e estoques de água.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Cortesia

Braga, acompanhado de Virgilio Vianna, seu secretário de Desenvolvimento Sustentável, andou pelo ministério das Relações Exteriores em Brasília na semana passada. Foi mostrar sua nova engenharia legislativa sobre meio ambiente ao chanceler Celso Amorim, que carrega hoje com Marina Silva a velha bandeira brasileira de evitar qualquer comprometimento com metas internacionais de desmatamento e conservação.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Aviso

A visita ao chanceler teve o objetivo de deixar claro que o Amazonas, com suas novas leis, vai abrir um mercado de serviços ambientais que pode implicar em assumir justamente aquilo que o governo federal teima em não querer: compromissos com seus eventuais financiadores, entre eles agentes internacionais.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Dinheiro

Ainda na terça, o governador do Amazonas anuncia um fundo que inicalmente terá 20 milhões de reais, cortesia do contribuinte amazonense, para comprar carbono estocado – coisa que, em linguagem de leigo, significa pagar por desmatamento evitado. Eduardo Braga espera que as empresas da Zona Franca de Manaus contribuam colocando dinheiro na inciativa. A Coca-Cola, ele torce, será a primeira a abrir a carteira.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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31 de maio de 2007

Aposta

A inicativa de Braga de buscar financiamento para manter as florestas de seu estado intactas é louvável, ousada, mas ainda é um tiro no escuro. Nos mercados internacional e brasileiro, valor, por enquanto, tem as florestas plantadas, que sequestram carbono na fase de crescimento das árvores. As florestas naturais, que mantém seus estoques de carbono em equlíbrio, ainda valem quase nada porque não há regras que permitam a geração de créditos por desmatamento evitado. A esperança é que o quadro em relação à últimas comece a mudar em breve.

Por Redação ((o))eco
31 de maio de 2007
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