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29 de maio de 2007

Gente demais

José Marengo, pesquisador do INPE, tem defendido em palestras que o Brasil crie um órgão único para lidar com a questão climática. "Antes não tínhamos ninguém lidando com problema. Agora temos muitos", avalia. Atualmente, existem duas comissões no Congresso voltadas para o assunto, sem falar no Ministério do Meio Ambiente e no Ministério de Ciência e Tecnologia.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

O meu é mais sustentável que o seu…

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, aproveitou o lançamento do mercado de projetos ambientais da Bolsa de Valores Sociais & Ambientais e jogou no ar uma boa idéia. Para os padrões conservadores da ministra, dá até para considerá-la ousada. Ela sugeriu que o Brasil deve tomar para si a marca da sustentabilidade. Como? Colocando no mercado internacional produtos, inclusive florestais e agrícolas, que possam se qualificar como mais sustentáveis do que os de outros países. É uma tarefa difícil, de longo prazo, que talvez só esteja de pé depois que sua colega Dilma Roussef tiver afogado a floresta amazônica com hidrelétricas.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Madonna

Marina foi tratada pelo público presente na cerimônia da Bovespa às vezes como santa, às vezes como popstar. Enquanto esteve no pódio, foi fotografada pela platéia sem parar. Depois que desceu do palco, encarou uma fila imensa de pessoas que queriam tocá-la e ser fotografadas ao seu lado.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Foi ele

Clima diferente da 50ª reunião extraordinária do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), realizada pela manhã no Rio de Janeiro, onde a ministra foi vaiada e constrangida por protestos de funcionários do Ibama. Ao se defender das críticas, disse que quem sugeriu o nome de Chico Mendes para batizar o novo instituto ambiental do Brasil foi João Paulo Capobianco, e confessou que adorou.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Será?

Na mesma reunião, os governos do Rio de Janeiro e Minas Gerais fecharam uma parceria para resolver o passivo ambiental da Ingá Mercantil. A mineradora, falida, é a principal fonte poluidora de metais pesados da Baía de Sepetiba. O governo de Minas é credor de parte da massa falida e promete pagar os débitos fiscais da empresa e investir na recuperação química da área, de olho na valorização do terreno. A idéia é drenar e tratar a água que cerca a pilha de resíduos tóxicos e revender os metais que forem encontrados no local. O que não puder ser aproveitado será encapsulado, lacrado e guardado ainda não se sabe onde.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
Reportagens
29 de maio de 2007

Sob forte proteção

A região banhada pelo Rio Negro é que tem maior possibilidade de manter a cobertura florestal no caso de savanização da Amazônia provocada pelo aquecimento global.

Por Vandré Fonseca
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Pizza

Doze dos 27 funcionários do Ibama do Rio de Janeiros indiciados por corrupção na Operação Euterpe, no ano passado, foram absolvidos no processo administrativo aberto pelo órgão e não vão perder o emprego. Reportagem do Jornal do Brasil diz que o procurador da Advocacia Geral da União que presidiu o processo, Renato Ramos, não levou em consideração uma série de provas coletadas pela Polícia Federal durante as investigações na hora de tomar as decisões. Os servidores foram absolvidos por estarem acusados somente com base em depoimentos, alguns dos quais foram desqualificados durante o processo. Mas segundo a PF, havia provas documentais (escutas telefônicas, filmagens ou papéis) contra todos os envolvidos.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
Reportagens
29 de maio de 2007

Adquira um novo hobby

São Paulo sedia esta semana o 2º Avistar – Encontro Brasileiro de Observação de Aves. Há atividades para adultos, crianças, iniciantes e veteranos na identificação de pássaros.

Por Carla di Cologna
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Desconfiança

Um projeto de conservação da bacia amazônica que envolveria o Brasil e mais quatro países vizinhos foi barrado pelos militares brasileiros. O Ministério das Relações Exteriores mandou suspender os planos, financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e coordenado por um consórcio de ongs ambientalistas ou ligadas à questão indígena, universidades norte-americanas e países da região. O Exército manifestou preocupação com a definição de áreas a serem preservadas por unidades de conservação ou terras indígenas interfronteiriças. A medida causou mal-estar diplomático entre os órgãos. Para o general Maynard Marques Santa Rosa, secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, o governo não tem controle sobre as mais de 100 mil ongs que, segundo ele, atuam na Amazônia. Em entrevista ao Correio Braziliense, ele diz que muitas das organizações são usadas para espionagem, enfraquecendo deliberadamente a presença do Estado brasileiro na região.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Próximo alvo

Ainda não terminou a novela em torno das usinas do rio Madeira e já estão em curso estudos para a construção de uma nova grande hidrelétrica na Amazônia, no rio Tapajós e seu afluente, Jamanxim. Reportagem da Folha de São Paulo diz que a construtora Camargo Corrêa deve concluir o levantamento do potencial hidrelétrico dos rios ainda neste semestre. O Tapajós é um dos últimos grandes rios amazônicos que não têm o represamento planejado. Esse procedimento mal começou, mas problemas já são apontados por ambientalistas. A área mais provável para istalação de usinas, a cachoeira de São Luis, é cercada por unidades de conservação, como o Parque Nacional da Amazônia e a Floresta Nacional de Itaituba. "Tem muito pouco espaço fora de unidades de conservação e assentamentos", diz Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Por livre e espontânea vontade

O ministro de meio ambiente da Índia, Prodipto Ghosh, disse nesta segunda-feira que a política energética do país, que inclui programas de eficiência energética e energias renováveis, deve resultar numa queda de 25% das emissões do país até 2020. Apesar disso, rejeitou a possibilidade de se estabelecer metas forçadas de cortes nas emissões para os países em desenvolvimento. Lembrou que a culpa do aquecimento global é principalmente dos países ricos, que se desenvolveram com o uso de energias poluentes. A contribuição da Índia para as emissões globais de carbono, diz a notícia do Planet Ark, é de 3% do total – está entre as maiores do planeta, mas bem atrás dos principais poluidores, EUA e China.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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29 de maio de 2007

Exemplo

A eficiência energética parece ser o caminho mais fácil para o corte das emissões carbônicas causadoras do efeito estufa. Mas se depender do consumidor doméstico, é difícil que a coisa vá para frente. Uma pesquisa realizada recentemente por uma empresa de consultoria norte-americana dá conta de que um quarto das pessoas não gastariam um centavo a mais para se tornarem mais eficientes – mesmo que as medidas se reflitam em contas de energia menores. E a metade dos entrevistados diz que gostaria de ter retorno pelo investimento em menos de dois anos, o que nem sempre é possível. A oportunidade de economia de energia está mesmo é nos setores comercial e industrial. Reportagem do The New York Times mostra que empresas do estado de Vermont têm se destacado na realização de pequenos ajustes na cadeia de produção que se refletem em economia significativa de eletricidade.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2007
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