Notícias
15 de março de 2007

De olho nos índios

Em uma loja no centro de Belém, especializada em produtos indígenas, o Ibama apreendeu na última terça-feira 6.440 peças de artesanato adornadas com penas e peles de animais silvestres e borboletas. As mercadorias foram feitas pelas etnias indígenas Tembé, Wai Wai e Karajás. De acordo com a chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, Maria do Carmo Brígido, as peças estavam no depósito da loja desde 2004. Na primeira semana de março, outras duas lojas no Pará foram autuadas pelo mesmo motivo. Juntos, os três estabelecimentos foram multados em R$ 3,4 milhões.

Por Redação ((o))eco
15 de março de 2007
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15 de março de 2007

Chegou a hora

O II Congresso Latino-Americano de Parques e Outras Áreas Protegidas, evento que acontece de dez em dez anos, acontecerá em 2007, em Bariloche. A data já está marcada. Será entre 30 de setembro e 6 de outubro e o tema principal será “Conservação, Integração e bem-estar para os povos da América Latina”. O objetivo será compartilhar experiências sobre gestão de áreas protegidas ao longo da última década.

Por Redação ((o))eco
15 de março de 2007
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15 de março de 2007

Simpósio para a conservação

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná realizará, entre os dias 3 e 5 de abril, o seu quarto simpósio. Quem quiser participar do evento de tema “Ferramentas de Pesquisa para a Conservação” pode se inscrever na secretaria do Programa, localizado no Setor de Biológicas, Centro Politécnico, ou pedir mais informações pelo e-mail [email protected]. Palestras como a de Eduardo Dalcin, da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e a dos professores Adriano Melo (UFRGS), Luciene Delazari (UFPR) e Jean Paul Metzger (USP) já estão confirmadas.

Por Redação ((o))eco
15 de março de 2007
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14 de março de 2007

Carrinho de feira

O Rio ganhou um novo endereço para a compra de produtos orgânicos. É a feira do Armazém Colonial, na Pacheco Leão 320, colada ao Jardim Botânico da cidade. O programa começa às nove da manhã de sábado.

Por Carolina Elia
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

O futuro do carvão

Estudo realizado por especialistas em energia do MIT mostra que o carvão é uma fonte de energia compatível com um mundo onde exista controle de emissão de dióxido de carbono. Basta que as siderúrgicas invistam em tecnologia de captura desse gás que o impeça de ir parar na atmosfera. A mudança nas usinas custará caro, mas será a única saída para países como China e Estados Unidos continuarem a utilizar carvão mineral como fonte energética. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira e pode ser lido na íntegra no site do MIT.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
Análises
14 de março de 2007

Macaco na panela

De Antonio MarrocosPrezado Eric Macedo,Li com curiosidade e certo espanto, sua matéria "Macaco na panela". O espanto é o mesmo de sempre: onde essa turma do "Care for the wild" e "Pro wildlife" fizeram suas pesquisas? Teria sido pela Internet? Hoje é uma grande fonte de dados para certo tipo de trabalho (claro, para todo tipo de trabalho!)."Macacos pregos podem ser apreciados em restaurantes de Manaus, Porto Velho e Rio Branco". Não conheço Rio Branco, não vou a Manaus há muitos anos. Mas a população rural de Porto Velho comendo macaco? Companheiro, a carne de boi é muitas vezes mais barata que qualquer macaco, prego, ou outro qualquer.Bem o município de Porto Velho tem área de 34.082 km2 (14% da área do Reino Unido), as populações tradicionais, que vivem na floresta - os índios, os seringueiros, o ribeirinhos, etc. - esses sim, certamente comem carne de macaco, tatu, anta, etc. Suponho, continuarão fazendo isso. Lá não existem restaurantes. Então, novamente, não sei onde eles localizaram essas "casas de repasto".Tentando "falar sério". É preciso deixar de "pontificar" sobre a Amazônia, a partir dos salões aquecidos do 1º mundo (ou, às vezes, dos refrigerados dessa Terra de santa Cruz).Saudações

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

Perdeu, mas ganhou?

A multinacional do setor agropecuário Cargill teve nesta quarta-feira seu pedido de mandado de segurança negado pela justiça federal em Santarém. A empresa havia requisitado que o Ministério Público Federal e o Ibama fossem impedidos de embargar o seu terminal portuário nas margens do rio Tapajós, no Pará. Contudo, em nota distribuída a imprensa, a Cargill afirma que mesmo sem o mandado de segurança, o juíz aceitou o argumento de que o MPF não tem autoridade para determinar a paralização do porto. No item 4 da decisão, o juiz diz que os promotores só podem investigar o caso.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

Fiscalização garantida

O promotor do MPF em Santarém, Felipe Braga, autor da ação que pede o embargo do porto da Cargill, garante que a empresa saiu perdendo. Em sua interpretação, o juiz reconhece que o Ibama poderá fiscalizar o porto a qualquer momento e exigir as licenças ambientais. E se estiver sem licenças, o órgão federal não terá outra alternativa se não paralisar as operações. Mais do que nunca, a bola está na mão do Ibama.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

Preso

O ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará, Raul Porto, foi preso na manhã desta quarta-feira em Belém. A prisão foi efetuada por policiais federais e faz parte da Operação Ananias, que identificou no início do mês o pagamento de propinas de madereiros a funcionários da Sectam e do Ibama. Em sua casa foram encontrados cerca de 8 mil reais em dinheiro vivo. Porto foi citado no depoimento de um despachante preso há duas semanas.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

Não deu

Movimentos sociais que estão em Brasília para protestar contra o projeto da transposição do rio São Francisco sairam sem o que queriam do encontro que realizaram nesta quarta-feira com a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva. Eles foram pedir que o Ibama não liberasse a licença de instalação do projeto, que na prática dará a largada às obras pelo Batalhão de Engenharia do Exército. Marina defendeu a posição do governo e afirmou que a licença da transposição está sendo analisada com critérios puramente técnicos.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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14 de março de 2007

Madeira da boa

O governo do Acre e a prefeitura de Rio Branco deram sinais de adesão ao Programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. Para fazer parte, é preciso se comprometer a impedir o uso de madeira ilegal em obras públicas. Nos próximos três dias, técnicos em manejo florestal e diversas ONGs vão se reunir com autoridade acreanas para elaborar um plano de suprimento de madeira certificada aos órgãos públicos. Já aderiram à iniciativa 36 municípios brasileiros localizados nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, incluindo seis capitais.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2007
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