Notícias
5 de setembro de 2006

Origem do nome

As investigações começaram em março deste ano, a partir de denúncias de um servidor recém concursado do Ibama, assediado e ameaçado de morte por companheiros de trabalho para que colaborasse com o antigo esquema de corrupção. O diretor da Polícia Federal Zulamar Pimentel comparou a coragem do analista ao jovem Daniel, que em passagem bíblica é jogado na cova dos leões, mas nada sofre por ter resistido a tentações. O Ibama informou que o servidor que delatou os crimes será removido para outro estado.

Por Carolina Elia
5 de setembro de 2006
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5 de setembro de 2006

Como aconteciam os crimes

Com autorização do Ibama e da PF, o analista simulou conivência com a quadrilha e recebeu mais de 20 mil reais para sumir com a primeira via das ATPFs. Os servidores públicos envolvidos liberavam as autorizações para empresas “laranjas”, que preenchiam as ATPFs com informações falsas sobre o volume de madeira transportado. Cada papel era comercializado por valores entre quatro e cinco mil reais.

Por Carolina Elia
5 de setembro de 2006
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5 de setembro de 2006

Decepção

As águas brasileiras não são tão prósperas em termos de vida marinha quanto se pensava. Por causa da baixa concentração de nutrientes em boa parte dos 3,5 milhões de quilômetros quadrados que compõem a nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE), este mar é pobre em termos de biomassa. Em outras palavras, não há por aqui recursos pesqueiros significativos. Essa é a conclusão do relatório executivo do Revizee (Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos da ZEE), divulgado nesta segunda-feira no encerramento do programa. “Em pesquisas grandes como esta, alguns mitos também são quebrados”, disse a ministra Marina Silva na cerimônia em que foi lançado o documento.

Por Carolina Elia
5 de setembro de 2006
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5 de setembro de 2006

Jeitinho

Somada a essa escassez de recursos há o fato de que boa parte das espécies pescadas hoje está em condição de sobre explotação (quando a extração ocorre numa velocidade superior à capacidade da espécie manter seu equilíbrio) ou no limite de explotação. Segundo Rômulo Melo, diretor de fauna e recursos pesqueiros do Ibama, para aumentar a produção o jeito vai ser recorrer à piscicultura. Para Marina Silva também será preciso criar Unidades de Conservação marinhas, seja de proteção integral ou de uso sustentável.

Por Carolina Elia
5 de setembro de 2006
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5 de setembro de 2006

Esforço

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, mas com participação de diversos órgãos do governo e da Marinha, o Revizee durou dez anos e envolveu 300 pesquisadores de 60 universidades. Inventariou as espécies do litoral brasileiro e determinou sua biomassa, além de indicar o potencial de exploração sustentável da ZEE. O programa é considerado o principal esforço nesse sentido já realizado no país. No mesmo dia em que foi encerrado, anunciou-se a criação do seu substituto, o Revimar (Programa de Avaliação do Potencial Sustentável e Monitoramento dos Recursos Vivos Marinhos na ZEE), que fará o monitoramento dos recursos.

Por Carolina Elia
5 de setembro de 2006
Colunas
4 de setembro de 2006

Meio urbano

Precisamos entender melhor a relação da cidade com os grandes sistemas ecológicos e climáticos para conhecer sua contabilidade ambiental e gerenciá-la de forma mais eficaz.

Por Eduardo Pegurier
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Ribeira sem represa

A semana da independência começou com uma série de protestos na região do Vale do Ribeira, entre Paraná e São Paulo, contra a construção da hidrelétrica de Tijuco Alto. O empreendimento do grupo Votorantim vai represar o último grande rio livre dessa interferência, no estado de São Paulo e ameaça, além dos últimos remanescentes de floresta atlântica, um dos principais patrimônios espeleológicos do país, as cavernas. As manifestações, intituladas Ribeira Independente de Barragem, terminam no próximo dia sete. Confira a programação dos protestos no site da Fundação SOS Mata Atlântica.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Impacto nacional

O Conama começa a analisar amanhã a minuta de resolução que regulamenta o artigo 83 da Lei de Gestão de Florestas Públicas, que dispõe sobre a gestão compartilhada entre União e estados de planos de manejo. A proposta, desenhada pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com ONGs define quais são os empreendimentos florestais que devem ser considerados de impacto nacional e, portanto, licenciados pelo Ibama. Se aprovado nas câmaras técnicas, o texto será levado a plenário no próximo dia 14.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Grande escala

A minuta da resolução propõe que planos de manejo acima de dois mil hectares na Amazônia, mil hectares no Cerrado e 500 hectares em outros biomas serão consideradas atividades de impacto nacional. Também entra neste rol quaisquer empreendimentos realizados nas zonas de amortecimento das unidades de conservação ou nas áreas contíguas a terras indígenas.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Política ambiental

Ambientalistas estão reunidos em Brasília até o dia seis de setembro para elaboração de uma plataforma ambiental mínima a ser entregue aos candidatos à presidência. A iniciativa pretende pressionar os governos a aceitar mais a participação da sociedade nas políticas públicas. Na abertura do encontro, a jornalista Miriam Leitão palestra sobre avanços e impasses na área ambiental.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Sem contato

Às vésperas do feriado de 7 de Setembro, o Parque Nacional da Serra do Cipó está sem telefone. O motivo é falta de pagamento. Há 15 dias os aparelhos só recebem chamadas. Henri Collet, chefe do parque, acredita que o corte dos telefones não prejudicará o atendimento de turistas no feriado. Mas conta que quando os funcionários do parque precisam fazer ligações, recorrem aos telefones públicos e utilizam o próprio dinheiro para comprar cartões telefônicos. Henri afirma que o Ibama já foi avisado da situação e tudo que pode fazer é esperar a liberação da verba.

Por Redação ((o))eco
4 de setembro de 2006
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4 de setembro de 2006

Guerra por esgoto

A Prefeitura de São Paulo recorreu ao Ministério Público Estadual (MPE) para encontrar uma forma de impedir que municípios da região metropolitana joguem esgoto sem tratamento nos córregos que desembocam nos rios Tietê e Pinheiros. Desde janeiro, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), negocia uma forma de solucionar o problema com todos os municípios da bacia do Tietê. A estatal cobra R$ 0,62 por litro de esgoto tratado em qualquer uma das cinco estações. O valor, considerado alto pela maioria dos prefeitos, juntamente com o dinheiro gasto em obras de ligação entre a rede coletora da cidade e a estação, é o principal entrave na negociação. A taxa poderá acabar no bolso dos moradores das cidades que estão de fora do sistema da estatal. A notícia saiu em O Estado de São Paulo.

Por Carolina Elia
4 de setembro de 2006
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