Notícias
23 de agosto de 2006

Branco

No sobrevôo feito no sábado pelo litoral de Santa Catarina, os pesquisadores do Projeto Baleia Franca avistaram um filhote de franca albino nadando na altura de Laguna. Fora a coloração, não há nada de errado com o bichinho. Durante o sobrevôo, foram avistadas 84 francas, indicação de que elas de fato estão voltando em peso a popular a costa Sul do Brasil. O pico de sua temporada por aqui acontece em setembro.

Por Redação ((o))eco
23 de agosto de 2006
Análises
23 de agosto de 2006

Verde Para Sempre até quando? VI

De Mauricio Mercadante Diretor de Áreas Protegidas Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio AmbienteMarcos Sá Correa insiste na tese de que o Governo Lula e a Ministra Marina privilegiam as reservas extrativistas em detrimento das unidades de conservação de proteção integral (parques nacionais, reservas biológicas etc).O Marcos insiste em desconsiderar fatos já apresentados aqui mesmo em O Eco. O Governo Lula criou 19,86 milhões de hectares de novas unidades de conservação. Destes, 8,74 milhões, ou 44%, correspondem a unidades de conservação de proteção integral; 11,12 milhões, ou 56%, correspondem a unidades de conservação de uso sustentável (reservas extrativistas, florestas nacionais, áreas de proteção ambiental). Dos 11,12 milhões de ucs de uso sustentável, 4,87 milhões correspondem a reservas extrativistas (44% das ucs de uso sustentável ou 25% do total de ucs criadas).A título de comparação: Dos 19,41 milhões de hectares de ucs criadas pelo Governo FHC, 11,95 milhões (61%) foram de uso sustentável. Dos 9,39 milhões de hectares de ucs criadas pelo Governo Sarney, 6,16 milhões (66%) foram de uso sustentável. Ou seja, os Governos FHC e Sarney criaram, proporcionalmente, mais ucs de uso sustentável ou, seguindo o critério do Marcos Sá Correa, deram menos atenção às ucs de proteção integral, do que o Governo Lula.O Marcos pode ser contra as reservas extrativistas (de preferência apoiando sua oposição em argumentos consistentes, e não em argumentos falsos como o desmatamento na resex Verde para Sempre). E, em sendo contra, pode criticar a atenção dada pelo Governo Lula e pela Ministra Marina às reservas extrativistas. Mas não pode dizer que o Governo Lula ou a Ministra Marina, ao darem atenção às reservas extrativistas, o fizeram em detrimento das unidades de proteção integral.

Por Redação ((o))eco
23 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Bonito no limite

A situação dos 19 atrativos de Bonito, fechados para visitação na semana passada por não terem licença ambiental, tem tudo para virar novela, com direito a cena dos próximos capítulos. Nas últimas 24 horas eles foram reabertos ao público e em seguida 15 deles novamente fechados por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Na verdade, esses 15 estão abertos até seus donos receberem intimações judiciais, o que acontecerá nos próximos dias. O passeio de bote pelo rio Formoso, a segunda atração mais procurada pelos turistas, está incluído neste grupo.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Ficou de fora

Mas a juíza que concedeu as liminares a favor de visitação só com licença ambiental deixou de fora da lista negra dois passeios famosos em situação irregular: a Gruta do Lago Azul e o Abismo Anhumas. Ela acredita que o destino deles deve ser decidido pela Justiça Federal uma vez que o subsolo é assunto da União. Já o Balneário do Sol conseguiu licença ambiental nos últimos dias e opera normalmente.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

É oficial

Demorou mas saiu: o Ministério do Meio Ambiente publicou segunda-feira no Diário Oficial da União a Portaria 253 que institui, a partir de 1 de setembro, o Documento de Origem Florestal (DOF). O novo instrumento, cuja entrada em vigor foi adiada 7 vezes, substitui a famigerada Autorização de Transporte de Produtos Florestais(ATPFs), que foi amplamente fraudada.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Futuro

O Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais,do governo do Reino Unido, acaba de apresentar seu plano para redução adicional de emissões do efeito estufa. Para a segunda fase do Esquema de Negociações de Carbono da Europa, (Eu ETS), que terá início em 2008, ampliará a cobertura para mais 160 atividades, além das já enquadradas no mecanismo, também responsáveis por altos níveis de emissão. Desta forma, terão cotas de emissão e entrarão no mercado de créditos de carbono. Segundo o ministro, o novo plano permitirá não só ampliar o mercado, mas aumentar a quantidade de carbono a ser monitorada.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Aqüífero Guarani

O plano de desenvolvimento sustentável do alto Uruguai, no sul do Brasil, um projeto crítico para a proteção do aquífero Guarani, terá financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento que acaba de aprovar uma cooperação técnica não reembolsável de 1,2 milhão de dólares para o programa de melhoria de proteção e gestão ambientais da bacia do rio Uruguai, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O financiamento será concedido pelo Fundo Fiduciário Japonês do BID. O objetivo central do projeto é garantir as condições de recarga do aqüífero Guarani, um dos maiores sistemas do planeta. O aqüífero se estende por uma área de 1,18 milhão de quilômetros quadrados, sendo 71% em território brasileiro, 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 4% no Uruguai

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Sorteio

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do Ministério do Meio Ambiente criado pela Lei de Gestão de Florestas Públicas, dará em breve uma demonstração de como será feita a gestão compartilhada da fiscalização florestal com os estados. Oito planos de manejo, entre os muitos já aprovados pelo órgão ambiental do Mato Grosso, serão sorteados para receberem visita de um grupo de fiscalização federal.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Mão estendida

Ainda sobre a gestão compartilhada, o diretor do SFB, Tasso Azevedo, afirma que, desde a aprovação da nova Lei de Florestas Públicas, os estados da Amazônia que mais investem em uma estrutura para gerir e fiscalizar as florestas são Mato Grosso e Pará. O Maranhão, conta Tasso, achou que daria conta do recado, mas rapidamente decidiu pedir ajuda federal e assinou um termo de cooperação no qual a União se compromete a licenciar e fiscalizar planos de manejo até o próximo dia 1o de outubro. Tudo indica que o termo de cooperação terá que ser prorrogado.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Serviço bem prestado

Desde segunda-feira o Ministério do Meio Ambiente realiza uma reunião de seu Grupo de Trabalho para a elaboração de uma Política Nacional de Pagamento de Serviços Ambientais. Trata-se do conceito de se remunerar por recursos naturais preservados. Por exemplo, a cobrança pelo uso da água é um pagamento por serviço ambiental. Paga-se pelo uso da água limpa. Nesta rodada de negociações, o governo busca uma metodologia padrão para cobrar todo tipo de serviço ambiental, como seqüestro de carbono de florestas nativas ou a conservação do solo por áreas de preservação permanente. Os resultados da reunião serão apresentados em uma plenária na quarta-feira, na Academia de Tênis em Brasília.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

Prêmio

Mestrandos e doutorandos da área de construção sustentável podem ir se preparando. A empresa de cimento Holcim (a quarta maior do país) vai distribuir prêmios para dissertações e teses sobre o assunto. O regulamento será apresentado durante o Entac (Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído), que acontece esta semana em Florianópolis. Mas as inscrições só começam em janeiro do ano que vem.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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22 de agosto de 2006

No prelo I

Um livro lançado semana passada, "Caminhos coloniais da Serra do Mar", conta a história da colonização do Paraná através das trilhas usadas pelos sertanejos para atravessar as montanhas cobertas de mata atlântica. Os autores José Paulo Fagnani, Julio César Fiori e José Carlos Wageck contam suas experiências floresta adentro, além de compilarem fotos, citações e mapas antigos. O projeto levou dois anos e resultou num volume de 130 páginas editado pela Natugraf.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2006
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