Análises
27 de janeiro de 2006

Do Proálcool ao Antiálcool

De João Guilherme LacerdaPrezado Rafael,Leitor fiel do "O Eco" e ciclista, confesso que não gostei nem um pouco da sua reportagem em favor de um IPVA mais baixo para carros Flex. Antes de mais nada, os automóveis só para o seu processo de fabricação já geram mais danos do que durante praticamente toda a sua vida útil. Infelizmente não me recordo da fonte dessa informação. No entanto, recordo-me de outra fonte também bastante importante, essa mais diretamente relacionada ao seu artigo.Um estudo divulgado na Folha de S. Paulo mostra que os automóveis recebem subsídios públicos de no mínimo 8,5% e de no máximo 14,1%. Ou seja, infelizmente, a conta não fechará nunca em favor de melhores ruas e estradas, já que a arrecadação de impostos com o automóvel particular é insuficiente para cobrir seus custos. Resumindo, já pagamos todos em favor de uma minoria que usa carro. E minha decepção deriva do fato de que um veículo de comunicação com cunho ambientalista não deveria defender mais nenhum benefício para o "grande vilão das cidades" e um dos grandes vilões do aquecimento global.Espero ter sido claro em minhas críticas e quando precisar de maiores informações sobre bicicletas e mobilidade urbana sustentável em geral visite o site da ONG que participo em www.ta.org.br.Abs,Resposta do autor:Prezado João Guilherme,Muito obrigado pelas suas críticas. São sempre bem-vindas.Acredito, no entanto, que talvez sua interpretação do meu último texto esteja equivocada - possivelmente por falta de clareza de minha parte. Veja você que eu não defendo maiores incentivos para a indústria automobilística. Jamais fiz isso. Seria realmente absurdo.A redução do IPVA para os carros bicombustíveis não beneficiaria os fabricantes de carros, mas sim o consumidor que quisesse adquirir um veículo potencialmente menos poluidor do que os que utilizam apenas gasolina. Isso não aumentaria, de forma alguma, o ganho das montadoras ou do Estado e, por outro lado, poderia aumentar o número de carros nas ruas rodando com álcool - que, repito, polui muito menos que a gasolina e tem um processo de produção bem menos danoso ao meio ambiente.Como ciclista que pedala tanto por esporte como por lazer - faço mountain bike há mais de 14 anos e só abandonei o ciclismo de estrada por causa da violência do trânsito carioca, que já machucou e tirou a vida de muitos amigos queridos - gosto de carros tanto quanto você, mas entendo que sonhar com um mundo sem eles, atualmente, é um tanto utópico. Eles hoje são um mal necessário e crescente. Portanto, o que eu pretendi defender na matéria foi, tão-somente, a idéia de que, já que as pessoas comprarão carros de um jeito ou de outro, que pelo menos recebam incentivos para comprar aqueles que poluem menos. Essa era a idéia.Espero ter podido esclarecer a polêmica. Sinta-se livre para escrever sempre que quiser.Cordialmente,Rafael

Por Redação ((o))eco
27 de janeiro de 2006
Fotografia
27 de janeiro de 2006

O Besouro

Depois da chuva, os insetos e os pássaros aparecem todos, em revoadas e passeios pelas plantas. Esse besouro foi fotografado na folha vermelha de...

27 de janeiro de 2006
Análises
27 de janeiro de 2006

Dilma é quem sabe

De Paulo Barreto Caro Kiko,A Danielle – pesquisadora assistente do Imazon – identificou um trecho confuso na reportagem sobre as UC no Oeste do Pará. No texto parece que eu apoio uma faixa de ocupação mais larga em torno da BR-163. Mas de fato, eu não opinei sobre a faixa e sim sobre o debate

Por Redação ((o))eco
27 de janeiro de 2006
Reportagens
26 de janeiro de 2006

O Eco/ Instituto Unibanco

Chega ao fim a primeira fase do programa de palestras para universitários sobre jornalismo ambiental, com a publicação de três reportagens enviadas por alunos.

Por Ana Antunes
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Tijolo por tijolo

Em Volta Redonda (RJ), prefeitura tem fábrica própria de tijolos-ecológicos para as obras públicas. Eles não usam argila nem lenha, e ainda saem mais baratos.

Por Evelyn Delgado
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

A primeira

Na próxima terça-feira, 31, técnicos do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente se reúnem para discutir os detalhes da criação da Reserva Biológica de Perobas, no noroeste do Paraná. Com 11 mil hectares, Perobas é uma das cinco áreas de proteção de araucárias planejadas para o Estado desde o ano passado. As demais ainda não podem ser criadas por conta de liminares na Justiça.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Falta chefe

Já em Santa Catarina, o Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica da Mata Preta não saem do papel porque o Ibama não tem quem colocar como chefe. O cargo é comissionado e só deve ser ocupado depois que for assinado um decreto ou uma medida provisória permitindo que outros tipos de funcionários assumam o posto.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Será?

O governo federal tem a intenção de criar mais 26 unidades de conservação na Amazônia até o final deste ano. A ver.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Enquanto isso…

Uma equipe técnica do Ministério do Meio Ambiente se mandou para a Bahia. Ela foi estudar 18 áreas de Mata Atlântica candidatas a virarem unidades de conservação. São regiões ambicionadas por criadores de camarão e o mercado imobiliário.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Enjaulados

Denúncia anônima levou à descoberta de um zoológico ilegal a 20km de Belém, no Pará. Mais de 100 animais eram mantidos em cativeiro e suspeita-se que seriam vendidos por traficantes.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Notícias
26 de janeiro de 2006

Solta

O máximo que aconteceu com a proprietária do zoológico clandestino foi ser multada em 500 reais por animal apreendido. Caso seja confirmada a existência de espécies ameaçadas de extinção no local, a multa pode subir para 5 mil reais. E só.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006
Entrar