Reportagens
8 de setembro de 2005

Alerta vermelho

Os guarás são símbolos de resistência. Aves que sobrevivem para lembrar que ainda há natureza a ser preservada perto do mais importante porto do país.

Por João Teixeira da Costa
8 de setembro de 2005
Fotografia
8 de setembro de 2005

O Homoptero

Mais um troféu da galeria de insetos minúsculos de Marcos Sá Corrêa. O Enchophyllum cruentatum, um Homoptero que, além de medir poucos milímetros,...

8 de setembro de 2005
Colunas
8 de setembro de 2005

Planos de manejo II

Plano de Manejo é uma ferramenta útil para se preservar a natureza, mas de nada serve se for feito sem cuidado, só para constar. Aí, vira dinheiro jogado fora.

Por Marc Dourojeanni
8 de setembro de 2005
Análises
8 de setembro de 2005

Quórum zero

De Marcelo Gonçalves de Lima Biólogo - Doutor em EcologiaSr. Editor,Sobre a matéria "Quorum Zero" do dia 08.08.2005 da jornalista Carolina Mourão gostaria de adicionar algumas informações. Em primeiro lugar é de se louvar a iniciativa da Conservação Internacional pela a aprovação do PEC Cerrado, como a chamamos. Entretanto, é preciso esclarecer que não é uma iniciativa nova e que as ONGs ambientalistas nacionais também tem a aprovação do referido projeto, em particular a Rede Cerrado, um conjunto de mais de 100 ONGs, e a Fundação Pró Natureza, FUNATURA.Já em 2000, foi encaminhado um ofício ao então Ouvidor da Câmara Federal, o Dep. Fleury do PTB, solicitando que o PEC 115/95 do Dep. Gervásio Oliveira, PSB/AP fosse apressada a sua tramitação. Este ofício foi assinado por mim, representando na época a ONG Pequi Pesquisa e Conservação do Cerrado, pelo André Lima do ISA, e pelo Paulo Gustavo Prado da Conservação Internacional. O PEC 150/95 do então Dep. Pedro Wilson, PT/GO, ex-prefeito de Goiânia, que elevava tanto o Cerrado quanto a Caatinga a categoria de patrimônio nacional, havia sido apensada ao 115/95. Ou seja, a Caatinga também seria beneficiada com este. Entreguei pessoalmente o ofício ao Dep. Fleury, junto com o Deputado Estadual Chico Floresta do PT/DF. O ouvidor prometeu levar ao presidente da câmara na época, o Dep. Michel Temer do PMDB/SP.Ainda em 2000, se não engano, durante uma reunião com o ex-ministro do Meio Ambiente, Dep. Sarney Filho do PV/MA, levantei a questão das PECs a este, que prometeu dar atenção à questão. Estava presente também o então presidente do PFL, Dep. Inocêncio Oliveira, PL/PE (trocou de partido depois), que também se mostrou simpático à. proposta.Em 2004 a Rede Cerrado organizou com muito sucesso o I Grito do Cerrado nos dias 9 e 10 de setembro, antecedendo o dia do Cerrado que é oficialmente no dia 11 de setembro, em homenagem ao ambientalista Ary Pararaios, morto em 2003. Uma das "palavras-de-ordem" durante todo o movimento foi a aprovação do PEC Cerrado. Nós conversamos com a Dep. Neyde Aparecida, PT/GO, com o Dep. Sarney Filho, PV/MA e com a Dep. Maninha, PT/DF, além do ex-deputado Pedro Wilson, proponente original do PEC Cerrado e Caatinga. Todos declararam o apoio ao PEC. A Dep. Neyde Aparecida, ao contrário do que diz a matéria, está genuinamente interessada na aprovação do PEC Cerrado, e tem feito o máximo para a realização das reuniões da comissão. Existe, entretanto, uma resistência feroz por parte dos ruralistas, que querem negociar a aprovação para benifícos próprios, como, por exemplo, a liberdade dos estados de delimitarem os tamanhos da resevs legais.Em conclusão, a aprovação do PEC 115/95 não é uma agenda nova, mas que vem sendo reciclada de tempos em tempos. Para ter-se uma ideia, existem, além deste PEC, o 150/95 do Dep. Pedro Wilson PT/GO, o 100/2003 da Dep. Raquel Teixeira. PSDB/GO e o 131/2003 da Dep. Terezinha Fernandes PT/MA (todas que incluem o Cerrado e a Caatinga como patrimônios nacionais); o 60/1999 da Dep. Maria de Lourdes Abadia, PSDB/DF, o 131 da Dep. Nair Maria Xavier Lobo, PMDB/GO e o 131/2003 do Dep. Sandes Junior, PP/GO e outros autores, todos apensados a 115/95 do Dep. Gervásio Oliveira. Existe ainda o PEC 51/2003 do Senador Demóstenes Torres, PFL/GO, que está parado desde março de 2004, aguardando inclusão na ordem do dia.Enfim, diante deste quadro de várias iniciativas de ONGs e do legislativo, é importante concatenar os esforços e não dividí-los com novas iniciativas isoladas. Os diversos atores que já estão historicamente envolvidos no processo para alcançar a inclusão dos biomas Cerrado e Caatinga como patrimônio nacional e fortalecer assim a luta pela conservação de ambos. Neste sentido sentido, acho de extrema importância que a Conservação Internacional se junte a Rede Cerrado, outras ONGs internacionais e outros setores para trabalhar com uma agenda em comum de conservação do Cerrado e da Caatinga.Estes links são entrevistas dadas por mim sobre as PECs durante o Grito do Cerrado: Entrevista 1 Entrevista 2Saudações

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
Análises
8 de setembro de 2005

Corra jumento, corra! VII

De Ana Priscilla Liberato Fortaleza-CearáSr. Editor: O potencial deseducador presente no conteúdo da matéria "Corra, jumento, corra", publicada em 22.08.2055, de autoria da jornalista Silvia Pilz, é realmente avassalador. O jumento nordestino é apresentado como animal para corridas, para churrasco e como uma praga. Toda a matéria é lamentável, do início ao fim. A jornalista ao invés de debochar do pobre animal que luta para sobreviver, deveria, antes de tecer comentários sobre fatos que ocorrem no Ceará, conhecê-los primeiro, para não dar informações erradas, como o aguardo de autorização do Ministério da Agricultura para um abatedouro de jumentos no município cearense de Santa Quitéria, abater e exportar a carne desses animais para Europa e Ásia. A jornalista desinformada, não sabia que tal matadouro morreu no nascedouro. O povo cearense não permitiu que seus jumentos servissem de iguaria para os estrangeiros e além disso a supracitada jornalista demonstrou total desconhecimento das "leis" do seu país. Apesar de que não ser da sua alçada trabalhista, nenhum cidadão pode alegar o desconhecimento parcial ou total da "lei" (CF/88). Foi o caso da profissional citada acima. Jornalismo com ética é o que se espera deste renomado jornal.PS: Cara jornalista; antes de divulgar qualquer matéria te aconselho a fazer um "aprofundamento" em suas pesquisas e acima de tudo procurar se informar melhor no que diz respeito as leis, doutrinas, jurisprudencias e etc, para que suas publicações sejam coerentes e com concretude, pois se a voce não sabe a corrida de jumentos é dentre outros, por lei, um crime ambiental. Um jornalista deve se informar muito, pois é um profissional de muita importancia por ser um divulgador da noticia! Leia mais! Faça jus ao seu diploma que com certeza deve ter sido muito suado!

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
Notícias
8 de setembro de 2005

Uma cidade em cólera

Laudo da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos detectou bactérias e alto índice de chumbo nos bairros alagados de Nova Orleans. Foi apenas uma primeira análise feita na área residencial da cidade e a expectativa é que a coisa piore nos bairros industriais, revela o jornal Times-Picayune. Quatro pessoas já morreram por doenças transmitidas pela água, inclusive cólera, e o The New York Times denuncia que corpos apodrecem há dias nas principais ruas da cidade. Uma outra matéria do Times-Picayune alerta que na região de São Bernard, a água já baixou, mas ficou uma imensa mancha de óleo que vazou de uma refinaria próxima. Cachorros abandonados estão impregnados de óleo até o pescoço.

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
Notícias
8 de setembro de 2005

Quem vai pagar?

A limpeza das praias de Niterói poluídas pelo vazamento de óleo do navio Saga Mascot foi concluída ontem, mas resta saber quem vai pagar a conta da lambança. O Ibama e a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) multaram em 20 milhões de reais a Oceanus Agência Marítima, que se nega a pagar porque a embarcação não estaria mais sob sua responsabilidade na hora do acidente. A empresa diz que a responsável é a dona do navio, a companhia inglesa SMT Shiopmanagement Ltd. Segundo O Globo, está ainda não esclareceu se vai arcar com o prejuízo.

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
Notícias
8 de setembro de 2005

Má notícia

Estudo publicado na revista Nature (só para assinantes) desta semana mostra que, ao contrário do que se imaginava, o solo dos países de clima temperado não está retendo, mas sim liberando gás carbônico na atmosfera e numa velocidade inimaginável. Só no Reino Unido são 13 milhões de toneladas por ano. Tudo culpa do aquecimento global, que ao aumentar a temperatura do solo aumentou o processo de decomposição orgânica e incentivou uma maior descarga de gás carbono na atmosfera, explica matéria do Guardian (gratuito). Detalhe: ¾ do gás carbonico retido no solo da terra, estão nas áreas temperadas. Com a descoberta, os ingleses terão que alterar suas metas de redução de emissão de CO2, pois a carga emitida pelo solo irá acelerar o aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
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8 de setembro de 2005

Motim no zoológico

Com a ajuda de uma tora de madeira, três chimpanzés fugiram da jaula no zoológico de Belfast. Em vez de bombeiros ou veterinários, a polícia foi chamada e após dar tiros para o alto, os três botaram as mãos para cima e voltaram pacificamente para trás das grades. A história está no Guardian.

Por Redação ((o))eco
8 de setembro de 2005
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7 de setembro de 2005

Mais encrenca

As primeiras investigações da Procuradoria Geral do Equador apontaram irregularidades no processo de emissão da licença ambiental concedida à Petrobras para a exploração do Bloco 31, no Parque Nacional de Yasuní. Os investigadores estão sentindo falta do estudo de impacto ambiental para a construção de um centro de facilidades dentro do parque. Quem acompanha a história de perto diz que vem mais coisa por aí.

Por Carolina Elia
7 de setembro de 2005
Notícias
6 de setembro de 2005

Liberadas

Quinta-feira é o dia. Uma semana depois do STF ter derrubado a liminar que impedia a concessão de licenças para obras em Áreas de Preservação Permanente (APPs), o Ibama vai começar a liberá-las novamente. Vai ser uma festa, promovida pela ministra Dilma Roussef.

Por Carolina Elia
6 de setembro de 2005
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