Notícias
24 de janeiro de 2005

Quem diria

As prestigiadas universidades americanas de Yale e Columbia fizeram um ranking dos países que mais protegem o meio ambiente. O Uruguai ficou em terceiro lugar, perdendo apenas para a Finlândia e a Noruega. A Argentina também não fez feio e ficou em nono lugar. O Brasil não é citado na matéria do The New York Times (pede cadastro) sobre o estudo, que ainda não está disponível na internet. Ao todo foram analisados 146 países. O lanterninha foi a Coréia do Norte, que perdeu para o Haiti e o Iraque.

Por Carolina Elia
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

É proibido fumar, neste país

O Reino de Butão proibiu a venda de cigarros no país e tragadas em público. Quem for pego é multado em 232 dólares, mais do que 2 meses de salário por lá. Poucos cidadãos chiaram contra a imposição, também apenas 1% da população fuma. A religião oficial do país é o budismo, que acredita que o cigarro faz mal ao carma.

Por Carolina Elia
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

Nada mudou

O Globo (gratuito, pede cadastro) publicou hoje a segunda matéria de uma série sobre a ocupação da Amazônia. Apesar do discurso ambiental ter chegado ao planalto, a colonização da região norte continua a ser liderada por madeireiros e grileiros. No domingo, o jornal denunciou a existências de uma cidade clandestina dentro da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia. Hoje, revela o crescimento desordenado de Buritis, no mesmo estado. A cidade surgiu há 10 anos em uma região que era até então mata densa e atualmente tem um crescimento populacional de 29,3% ao ano

Por Carolina Elia
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

É duro ser peixe no Rio

A vida dos peixes cariocas já foi mais fácil. Agora o esgoto despejados in natura nos rios e lagos têm posto a vida de seus habitantes em risco. No último fim de semana, houve mortandade de peixe em 3 lagoas da cidade. O vice-presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), Altamirando Moraes, disse a O Globo que as causas seriam a alta temperatura da água e a grande quantidade de peixe. Mas o biólogo Mario Moscatelli, garante que é esgoto mesmo.

Por Carolina Elia
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

Saiu

Saíram finalmente no Diário Oficial os decretos do governo estadual criando o Mosaico de Unidades de Conservação no sul do Amazonas. O governador Eduardo Braga tinha assinado um decreto único no início de dezembro, mas a sua publicação foi suspensa pela Procuradoria Geral do Estado por causa de problemas jurídicos com o texto. Ele foi revisto e fatiado em 8 decretos específicos para cada uma das Unidades de Conservação. Eram para ser nove áreas. Mas descobriu-se que em uma delas, a Reserva Extrativista do Guaribas, há gente com título de propriedade de terra. Por essa razão, por enquanto, ela está excluída do Mosaico.

Por Lorenzo Aldé
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

Controle remoto não funciona

De Wilson CavalcantiSão José dos Campos, SPAo Eduardo Pegurier:Comentário ao que está na sua matéria de 20/12/04 "Controle remoto não funciona", abaixo transcrito:"O ingresso individual em Itatiaia custa R$ 3 por dia. Cerca de um quarto de uma entrada de cinema para passar o dia mergulhado numa das paisagens mais belas do mundo. Na parte alta do parque, o visitante depara-se com vistas raras aos brasileiros. Caminhando a mais de 2 mil metros de altitude, o pulmão aperta um pouco, mas os olhos se espantam quando encontram a grandiosidade das Agulhas Negras e seus 2.787 metros, ou as Prateleiras, para citar apenas duas maravilhas locais."Eduardo: além de esse valor ser uma ninharia, eles não conseguem sequer cobrá-lo. Veja a minha carta que o Manoel Francisco publicou hoje no "Seu Eco". Fui lá recentemente e não me cobraram porque não tinha um funcionário na hora que cheguei para receber...Um abraço,

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

Propriedade para conservar

De Bernardo Collares ArantesPresidente - FEMERJSenhores, Gostaria de me desculpar pela demora em responder a mensagem abaixo, mas estava escalando nos Andes Argentinos e totalmente incomunicável.Antes de entrarmos nas questões do email do Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva, queremos parabenizá-los pela excelente matéria publicada, pois é muito dificil escreverem sobre tão difícil tema sem ser montanhista. A única ressalva é quanto à manutenção da via de escalada, pois mesmo o conquistador não fazendo a manutenção da mesma, ele não perde o direito sobre ela. Normalmente as vias são doadas ao clubes e eles fazem a manutencao, ou então escaladores individualmente realizam o trabalho... afinal todos "usam" a via e todos devem mantê-la.Vamos ao email do Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva.Não sabemos até que ponto ele está muito mal informado e até que ponto está com muita má-fé.Ética na montanha.Da forma colocada pelo Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva, parece que a FEMERJ inventou essa história de ética, mas na verdade apenas seguimos as éticas mundialmente praticadas e aceitas.Essas éticas recebem o aval da maior entidade de montanhismo mundial, a UIAA (Union Internacionale des Associations D’Alpinisme), que é a federacao mundial do montanhismo, ela está para o montanhismos como a FIFA está para o futebol e da qual a FEMERJ é filiada.Em 1998, a pedido da Comissão de Montanhismo da UIAA, os clubes alpinos da Alemanha e da Áustria, que já estavam discutindo este tópico, criaram um grupo de trabalho para rascunhar um documento balizador. Uma ampla gama de pontos de vista foi considerada pelo grupo. Além disso, informações sobre o uso de grampos no maciço do Mont Blanc foram apresentadas em encontros como o da ENSA (Escola Nacional de Esqui e Alpinismo, da França) em 12-13 de novembro de 1998.O documento foi então apresentado no Encontro e Seminário Internacional de Escalada Invernal de 1999 em Aviemore, Escócia. Este encontro contou com mais de 100 escaladores de 28 países, que por unanimidade endossaram o documento. Ele conclama os escaladores de todo o mundo a considerarem-no detalhadamente, de tal forma que um consenso baseado na boa prática pudesse ser estabelecido e a liberdade para praticarmos nossas atividades protegida.O documento foi finalmente adotado pelo Conselho da UIAA em maio de 2000, durante o encontro de Plas y Brenin, Wales. E ganhou o nome de "to bol or not to be" o qual pode ser encontrado (em português ou inglês) no site da FEMERJ (www.femerj.org).Houve mais um encontro promovido pela UIAA na cidade de Tirol na Itália, onde foi produzida a Declaração do Tirol (cujo doc tambem está no site da FEMERJ no link "ética") sobre a Melhor Prática em Esportes de Montanha, promulgada pela Conferência sobre o Futuro dos Esportes de Montanha em Innsbruck, em 8 de setembro de 2002, contém um conjunto de valores e máximas que proporcionam uma orientação sobre a melhor prática em esportes de montanha. Não são regras ou instruções detalhadas – no lugar disso, elas:Definem os valores fundamentais atuais nos esportes de montanha Contêm princípios e padrões de conduta Formulam os critérios de ética para tomada de decisões em situações incertas Apresentam princípios éticos pelos quais o público pode julgar os esportes de montanha Introduzem a iniciantes os valores e princípios morais de seu esporteDiante do acima exposto está claro qual o caminho temos seguido.Uma vez esclarecido qual ética seguimos, vamos às questoes objetivas colocadas pelo Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva.Costão do Pão de Açúcar.No ano de 2002 dois geologos (montanhistas) alertaram para a possibilidade da parte chamada de "totem" do costão do Pão de Açúcar vir a cair, em torno de 3 toneladas de pedra.Tendo em vista que a FEMERJ não é o orgão para fazer esse tipo de avaliação, enviamos oficial para a GEORIO solicitando um laudo de avaliação. Eles atenderam nosso pedido e enviaram um técnico cujo laudo informando que o local não estava seguro para a prática da escalada e foi assinado pelo Geólogo LUIZ JOSE R.º BRANDAO DA SILVA, que não é montanhista e nunca foi. (Não sabemos de onde o Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva tirou a idéia que o laudo foi feito por montanhista). Inclusive tendo em vista a gravidade da acusação feita de que "inventaram um laudo"... mas essa questão vamos resolver no judiciário. O Laudo está à inteira disposição caso vcs queiram vê-lo.Diante do laudo feito pelo órgão competente para tal, a FEMERJ, apesar de não ter gerência sobre o local, fez uma campanha de alerta para a questão e solicitou que o costão fosse interditado até que fosse encontrada uma solução para o caso.Após alguns meses de debates e sem termos conseguido encontrar qual a melhor solução... um montanhista, de forma isolada, foi lá com um pé de cabra e colocou o "totem" para baixo. Esse montanhista é residente em Minas Gerais há mais de 20 anos e, antes pediu ajuda da FEMERJ para retirar os blocos. Esse pedido foi feito através da nossa lista na internet onde há quase 500 pessoas... e o pedido foi NEGADO (grifo nosso), o que pode ser comprovado lendo o arquivo de mensagens da lista da FEMERJ no mês de dezembro de 2003. Informamos a essa pessoa que somente poderia ser feito algo atraves da GEORIO, órgão competente para tal... ou seja, a acusação do Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva de que foi a FEMERJ quem realizou o trabalho é tambem sem fundamento.Vale lembrar que, em termos de escalada, pouco mudou aquele trecho. O grau de dificuldade anterior era I sup... é após a retirada dos blocos passou para II sup, o que no mundo da escalada é quase nada.Mesmo antes da derrubada dos blocos aquele trecho tinha que ser feito com o uso de técnicas e material de escaladas, nada mudou quanto a isso. Quem disse que era um "simples trepa pedra" não está relatando a realidade.Morro do Babilônia.O Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva nos acusa de somente tomarmos alguma medida após a destruição da vegetação... mas a verdade não é bem assim.A FEMERJ foi fundada em agosto de 2000. O seminário promovido pela FEMERJ que propôs a interrupção das conquistas naquela e em outras paredes da Urca foi realizado em fevereiro de 2001 ou seja, 6 (seis) meses apos a fundação da Federação... Mesmo antes da FEMERJ ser fundada, já havia uma recomendação por parte do "embrião" de formação da FEMERJ a chamada "Interclubes" para que não houvesse conquistas naquela parede. E aquela parede atingiu o atual estágio degradação há mais de 10 anos.O Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva esqueceu de dizer que esse seminário impediu que outras paredes viessem a ter o mesmo destino do Morro do Babilônia, por exemplo a face sul do Pão de Açúcar, onde existem muitas especies endêmicas (não encontradas em nenhum outro lugar do mundo... somente ali)... curiosamente ele não mencionou essa parte.O Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva também esqueceu de mencionar que esse mesmo seminário passou a servir de modelo para todo o Brasil e que outros Estados estão usando o mesmo para preservar suas áreas de escaladas antes que elas fiquem degradadas.O Sr. Pedro P. de Lima-e-Silva esqueceu de mencionar um caminhão de atitudes de propostas feitas pela FEMERJ visando sempre o mínimo impacto sobre ambientes naturais... o que pode ser visto no nosso site.Enfim, são muitas acusações sem nenhum fundamento e estamos à inteira disposição para esclarecer quaisquer fatos porventura ainda obscuros.Grande abraço,

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2005
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24 de janeiro de 2005

Como entender o Brasil?

De Flávio José ComandolliTenho 51 anos e desde que me vejo por gente informada, após 10 anos, já ouvia que a transposição era uma importante solução para o Nordeste. Dizer que nesse tempo todo o(s) projeto(s) não foi discutido ???....Francamente. Não será fácil ficar sempre o tempo todo contra qualquer idéia ???Prá que ter energia em casa ou na indústria ? Prá que viver e construir? Prá que distribuir água ? Prá que fabricar papel higiênico ? SERÁ QUE NÃO É POSSÍVEL O USO RACIONAL E INTELIGENTE DOS RECURSOS NATURAIS ? Aceito de bom grado indicação de matéria mais técnica e abrangente do assunto transposição...Seguramente a luta ecológica está entre as mais importantes e imprescindíveis da mundo, ao lado da justiça social, educação e outros. Mas não podemos, simplesmente agir para arrecadar apoio pelo apoio. Isso é a refeita dos políticos mais corruptos e viciados.Não sou nenhuma autoridade, no assunto. Por isso pergunto. Existe possibilidade da transposição ser naturalmente correta?

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2005
Colunas
23 de janeiro de 2005

A lei do mais forte

A moda dos veículos utilitários off-road está aumentando a poluição, piorando os acidentes e transformando as ruas num campo de competição de quem é o maior.

Por Eduardo Pegurier
23 de janeiro de 2005
Reportagens
21 de janeiro de 2005

Valei-nos, São Francisco

Ciro Gomes não é um noviço em obras de transposição de rio. Como governador, levou o Jaguaribe até Fortaleza. Cheio de erros estruturais, o canal está obsoleto.

Por Max Krichanã
21 de janeiro de 2005
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