Fotografia
14 de janeiro de 2005

O Poço

O rio Campo Belo nasce no planalto das Agulhas Negras e atravessa toda a parte baixa do Parque Nacional do Itatiaia, na descida até o Vale do...

14 de janeiro de 2005
Reportagens
14 de janeiro de 2005

Um novo caminho

Privatizado e com dinheiro em caixa, o Parque Nacional do Iguaçu tem nova arma contra a Estrada do Colono. É a boa-vizinhança com as cidades a seu redor.

Por Zé Beto Maciel
14 de janeiro de 2005
Análises
14 de janeiro de 2005

Vias de escalada

De Pedro P. de Lima-e-SilvaEngenheiro Ambiental, PhDServiço de Segurança Radiológica e AmbientalComissão Nacional de Energia NuclearSenhor,Lendo sua coluna atual, encontro um elogio ao sistema de gestão de vias "informal" de escalada. No entanto, há um problema sério envolvendo extamente essa questão, e trata-se exatamente da violação dos próprios alpinstas, incentivados pela própria FEMERJ, de leis e princípios estabelecidos há muito pelos antigos alpinistas precursores do esporte no país.Essa ameaça vem da cabeça de jovens inconseqüentes que se acham os "donos da pedra" e passam a estabelecer regras próprias e efêmeras para todos.Uma conquista não é apenas um feito memorável, é a abertura de um caminho nunca dantes traçado, ou pelo menos registrado, e assim é um feito que faz parte da história, que entra no princípio da proteção de um patrimônio natural e cultural, porque é história que se está fazendo ao conquistar uma nova via. Essa história está sendo degradada e destruída pelos novos escladores em nome de uma modernidade absurda. Imagine que destruamos o teatro Municipal porque achamos agora sua arquitetura "antiga eultrapassada".Imagine que destruamos as escadas do imperador do Pico da Tijuca, porque aquilo é "artificial e não condizendo com os modernos estilos de ecscalada".A FEMERJ e seus escaladores "modernos", por exemplo, detonaram o totem dacaminhada do Costão do Pão-de-Açúcar, aumentando muito seu grau dedificuldade, para reduzir o fluxo de excursionistas subindo a pedra, porqueeles acham que havia muita gente subindo e que isso estava degradando oambiente local. Em vez de procurarem as autoridades e buscarem umaregulação e controle do ambiente do Pão-de-Açúcar, simplesmente atacaramcom pés-de-cabra a área, e inventaram um laudo da Geo-Rio [um deles que éalpinista é também da Geo-Rio] alegando que as pedras "poderiam cair".Pedras podem cair sempre, isso é uma piada de mal gosto. Geógrafos egeólogos podem atestar o que falo, incluindo um engenheiro aqui da CNEN,uma das maiores autoridades do mundo em estruturas sobre rocha. Eu e outrosque passamos por ali toda semana, notamos como as pedras estavam maissólidas do que nunca. Alpinistas "antigos", como eu e muitos de meus amigosficamos estupefactos como pode um grupelho violentar a pedra daquela formaem nome de uma modernidade questionável, infringir leis de defesa dopatrimônio --o Pão-de-Açúcar é protegido pelo IPHAN-- e destruir em nome daproteçao ambiental. Parecem o Bush fazendo a guerra em nome da paz.O Morro da Babilônia está com sua vegetação de encosta praticamente toda destruída, vá escalar lá para ver por si próprio. Só depois de quecompletamente destruído foi que os "ambientalistas escaladores modernos" resolveram criar esse suposto movimento, porque só funciona na teoria já que é uma terra-sem-lei.Infelizmente a realidade das montanhas, e principalmente dos "escaladores modernos" é muito pior do que aquilo que você sugere. Procure a verdade por trás das falácias, e verá que os alpinistas hoje são a mais séria ameaça às nossas montanhas. Eu vi isso na Europa há muitos anos, e pensei que jamais veria isso em toda a minha vida no meu país.Mas a arrogância nos alcançou, também nessa área, que era, de fato, um oásis de bom senso.abs,

Por Redação ((o))eco
14 de janeiro de 2005
Colunas
14 de janeiro de 2005

No banco dos réus

A experiência desagradável por que passou a Funatura, acusada de danificar o patrimônio arqueológico em Goiás, agravou-se pelo “denuncismo” da imprensa.

Por Maria Tereza Jorge Pádua
14 de janeiro de 2005
Colunas
14 de janeiro de 2005

Em nome da ecologia

A patrulha dos ecochatos faz um desserviço à defesa consistente do meio ambiente. O ambientalismo é um trabalho sério e responsável onde não cabe amadorismo.

Por Marc Dourojeanni
14 de janeiro de 2005
Notícias
13 de janeiro de 2005

Resistência

Um homem que diz ser proprietário de 60 mil hectares de terra dentro da reserva de Riozinho do Anfrízio, criada em dezembro no Pará, está ameaçando de morte os moradores da área. Técnicos do Ibama em visita à região também foram ameaçados e impedidos de entrar na reserva por outro suposto fazendeiro. As famílias reclamam que mesmo com a criação da reserva estão sendo impedidas de entrar em suas áreas para a coleta de castanha-do-pará e seringa. Apesar de ter uma base de apoio ao Ibama na área, o Exército ainda não tomou nenhuma providência para evitar o confronto. A situação demonstra que a proposta extrativista não será aceita facilmente por quem já explora aquelas terras, marcadas por histórica indefinição fundiária.

Por Lorenzo Aldé
13 de janeiro de 2005
Notícias
13 de janeiro de 2005

Corrida ao biodiesel

Os estados estão se mexendo para atender à demanda por biodiesel em 2005. O Governo do Pará anunciou seu interesse em expandir o cultivo do dendê, que hoje já representa 75% da produção nacional. Enquanto isso, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) garante que seu biodiesel, que usará mamona como matéria-prima, será o mais barato do país. A competição se explica: partir deste ano é permitido adicionar 2% de óleo vegetal à produção de óleo diesel. Resta acompanhar sobre que áreas vão se expandir essas novas fronteiras agrícolas.

Por Lorenzo Aldé
13 de janeiro de 2005
Reportagens
13 de janeiro de 2005

Cogumelo à catarinense

Por conta própria, Cida produz cogumelos orgânicos em Joinville, Santa Catarina. A iniciativa encontra boa acolhida no estado, onde a agroecologia está em alta.

Por Eunice Venturi
13 de janeiro de 2005
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