Protocolo agroambiental da cana encontra resistência

O Protocolo Agroambiental do setor Sucroalcooleiro de São Paulo já recebeu a adesão de 152 usinas do estado, mas muitas ainda se esquivam de assinar o documento, que prevê a eliminação gradual da queima da palha e a aplicação de projetos para recuperação de mata ciliar, reuso da água, proteção de nascentes de rios e restrição ao uso de agrotóxicos. Ontem, mesmo com a visita do secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, o grupo Balbo, que controla algumas usinas da região de Sertãozinho, no norte paulista, se negou a assinar o documento. A alegação foi de que “não havia necessidade” do ato, pois a empresa já segue muitas das práticas ambientais. Além disso, a usina argumentou que há pontos no protocolo que podem ter impedimento legal, como garantir que as boas práticas sejam seguidas também pelos fornecedores da cana.