Artigo na The Economist fala sobre “parques involuntários”, áreas onde populações humanas acabaram excluídas por “motivo de força maior” e a natureza prospera. Um exemplo bem conhecido é o da Zona Desmitilarizada entre as duas Coréias, que abriga a fauna mais exuberante da península coreana graças às minas terrestres e à beligerância da família kim. Outra está nas ilhas Chagos, que graças à evacuação da população local para a construção de uma base militar abriga hoje alguns dos recifes de coral mais ricos do mundo. Fora da costa norte do Quênia (África), pescadores locais se beneficiam da atividade dos piratas da Somália, que espantaram os barcos de pesca industrial. O artigo conclui que a grande probabilidade de morte súbita e violenta ainda é a forma mais barata de conservação.
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