Isolado desde a década de 1970 do rio Araguaia pela expansão da fronteira agrícola e abertura de estradas, o parque nacional das Emas vai ganhar nova ligação com a vegetação que margeia aquele manancial. E graças ao empresário do agronegócio Milton Fries. Ele vai ceder 150 hectares de sua propriedade, às margens do parque, para reflorestamento com espécies nativas do Cerrado. Futuramente, isso recomporá um corredor ecológico entre o rio e a unidade de conservação, considerada pelo governo como a mais importante do bioma.
“A localização da área a ser reflorestada é a melhor opção de ligação entre os dois ambientes, já que a drenagem, o relevo e a proximidade que unem os dois lados favorecem a melhor formação de um corredor natural”, comentaram os diretores do Instituto Onça-Pintada (IOP), Leandro Silveira e Anah Jácomo. A entidade, junto com Instituto de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental, Earthwatch Institute e Ibama, deram forma e estão um projeto para formação de corredores verdes na região. As informações são do Ibama e IOP.
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