
Pesando cerca de quatro quilos e medindo até 40 centímetros (90 com as patas esticadas), o caranguejo-do-coco Birgus latro vive em florestas litorâneas dos oceanos Índico e Pacífico. Como na natureza tamanho não é documento, a espécie precisou de estranhas adaptações para sobreviver fora do mar, onde sua vida começa. Sem o equipamento respiratório que permite a seus parentes respirar sob a água, o caranguejo desenvolveu um órgão especial, que emite um curioso som a cada respiração. Passado um mês de seu nascimento, o animal deixa o mar para ganhar a terra, onde quando jovem pode ser visto roubando comida de desatentos turistas. Como o nome sugere, ele se alimenta de cocos. Não raro pode ser visto levando o alimento para o alto das árvores, de onde o deixa cair para quebrar sua casca. Também aprecia frutas frescas e costuma caçar ratos e outros pequenos animais. Aliás, o caranguejo também é caçado pela população humana, o que provocou seu sumiço de muitas ilhas na região. Um programa de reprodução em laboratório, encabeçado por especialistas da Universidade de Brisbane (Austrália), vem obtendo certo sucesso em gerar filhotes para repovoar esses ambientes. No entanto, é preciso atuação mais forte, tanto em terra quanto no mar, reconhecem os cientistas. As informações são da NewScientist.
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →



