O objetivo primordial do evento é adotar um plano global de proteção e conservação desses animais criticamente ameaçados. É também o evento mais significativo no contexto atual para debate de questões de espécies não humanas.
O ano do Tigre representa o momento crucial de esforços de conservação em relação a uma das espécies mais carismáticas e emblemáticas do reino animal. Atualmente existem menos de 3500 tigres silvestres, enquanto no século passado a população era de mais de cem mil animais, o que representa um colapso populacional.
“O Tigre é a marca da biodiversidade asiática e um emblema da hereditariedade natural. Ações para salvar os tigres da extinção incluem restaurar parte das florestas originais – a maneira mais concreta de regenerar serviços ecossistêmicos de grande importância, assim como avança em outras metas de conservação, criando qualidade de vida para a maioria das pessoas marginalizadas em nosso planeta. O comércio internacional de tigres e de partes de tigres é ilegal e deve ser interrompido imediatamente. Os países de origem ou de destinação desse comércio devem reforçar as leis com mais rigor. As ações para salvar os tigres devem ser propostas agora, para que no próximo ano do Tigre, em 2022 ele não apresente uma crise, mas um modelo de comemoração e sucesso”, disse Ashok Khosla, Presidente da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN). (Laura Alves)
Saiba mais
Proteção aos tigres asiáticos
Um tigre, dois tigres … 1,3 tigres
Leia também
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →
Trilha que percorre os antigos caminhos dos Incas une história, conservação e arqueologia
Com 30 mil km que ligam seis países, a grande Rota dos Incas, ou Qapac Ñan, rememora um passado que ainda está presente na paisagem e cultura local →