Estão abertas até o próximo dia 19 as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) – Amazônia Sustentável e Inclusiva, que será realizada entre os dias 21 de novembro e 5 de dezembro na capital paulista.
A ESPCA oferece aos estudantes uma oportunidade de se aprofundar em temas avançados da ciência e da tecnologia, contribuindo para sua formação e criando no Estado de São Paulo um polo de atração de talentos científicos com capacidade competitiva mundial. A iniciativa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e parceiros, acontece desde 2010 e já formou, em cursos de curta duração, centenas de pesquisadores.
Apesar de temas relacionados ao meio ambiente já terem sido foco da Escola em diferentes edições anteriores, esta será a primeira vez que a Amazônia estará no centro do debate.
Segundo o pesquisador Carlos Joly, professor emérito da Universidade de Campinas e organizador da ESPCA-Amazônia, o objetivo geral do evento é proporcionar aos participantes uma visão multi e interdisciplinar, incluindo a visão das populações indígenas e tradicionais, sobre os principais problemas que historicamente tem dificultado o desenvolvido sustentável, a conservação e inclusão social na Bacia Amazônica. “Também vamos discutir as alternativas existentes e construir conjuntamente novas propostas para as soluções a estes problemas”, disse o professor Joly a ((o))eco, por e-mail.
A ESPCA – Amazônia está estruturada em três módulos. “Módulo 1: O território amazônico e sua sustentabilidade”; “Módulo 2: Os habitantes da Amazônia como protagonistas da conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas” e “Módulo 3: A Amazônia e seus habitantes em harmonia com o ambiente e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Mais de 30 palestrantes, de sete países, já estão confirmados para a Escola, entre eles os brasileiros Carlos Nobre, Ane Alencar e Paulo Artaxo. Podem se inscrever pós-doutorandos que tenham adquirido o título a partir de 2015 ou doutorandos do último ano. Parte dos custos poderá ser subsidiada pela Fapesp.
Para se inscrever, clique aqui.
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