A cabeça de uma onça-pintada cujo corpo foi encontrado em março no leito do Rio Paraguai-mirim foi vendida para o exterior. O crime de biopirataria foi detectado em investigações da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul.
Como ((o))eco mostrou, teria sido um primeiro episódio com um animal decapitado naquela região do Pantanal. A ação policial também combate a caça do felino ameaçado de extinção.
As investigações apontaram possíveis envolvidos no crime desde Corumbá (MS). Junto à fronteira com a Bolívia, a cidade é uma grande rota para partes de onças-pintadas rumo a mercados asiáticos.
O tráfico desses felinos teria crescido junto com investimentos chineses no país vizinho. Conforme a ong Ampara Silvestre, isso fortaleceu uma rede criminosa de “caça por encomenda” de onças-pintadas e outros animais.
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