O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou ontem os dados consolidados do desmatamento na Amazônia Legal, que atualizam os dados preliminares, divulgados no final de 2018. A taxa revisada diminuiu e mostra que a Amazônia perdeu 7.536 km² de floresta. Esse valor é 4,61% abaixo da taxa estimada pelo PRODES em novembro de 2018, que foi de 7.900 km².
Mesmo assim, é como se uma área de floresta um pouco menor que cinco cidades de São Paulo fosse derrubada em 12 meses.
O calendário do desmatamento vai de agosto de 2017 a julho de 2018. O resultado demonstra um aumento de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 6.947km².
O Pará lidera como o estado que mais desmatou, sendo responsável por 36,4% do desmate ocorrido no período, seguido de Mato Grosso (19,8%), Rondônia (17,5%), Amazonas (13,9%) e Acre (5,9%).
Desde 2008, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) faz um esforço para divulgar os dados preliminares do desmatamento no final do ano, durante ocorrência de alguma COP do clima. A tradição de manter um calendário de divulgação começou na COP de Bali (COP-13), ainda durante a gestão de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente. No ano seguinte, entre julho e setembro, são divulgados os dados consolidados. Normalmente, a variação do dado preliminar para o total não ultrapassa 10% para mais ou para menos.
O INPE é o órgão responsável pelos dados oficiais do desmatamento na Amazônia brasileira.
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