Mais de 430 hectares de flora nativa da Mata Atlântica foram replantados no trecho da rodovia Nova Tamoio, em São Paulo, que liga a região do Vale do Paraíba ao litoral norte.
Este foi o maior projeto de reflorestamento dos últimos seis anos realizado no estado. Iniciado em 2017, o trabalho de plantio contabilizou cerca de 832 mil mudas de 290 espécies de árvores originárias do bioma.
A restauração florestal realizada na região teve o objetivo de recompor as árvores cortadas para a construção da rodovia Nova Tamoio, que liga um dos principais pólos industriais da região metropolitana ao litoral de São Paulo. O projeto foi pago com dinheiro da compensação ambiental.
Dentre as principais espécies de flora que o trabalho da PlantVerde, empresa responsável pelo projeto, trouxe de volta para a região estão o pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), o jequitibá-rosa (Cariniana legalis), o cambuci (Campomanesia phaea) e o ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa).
O trabalho foi dividido em dois lotes dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. O primeiro, nos municípios Paraibuna, Caraguatatuba e São Sebastião, foi entregue neste mês para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o segundo, em São Luiz do Paraitinga, com previsão de entrega para fevereiro.
Além do plantio de mudas, houve o manejo de 124 hectares de flora exótica, facilitando a recomposição da vegetação nativa. Diversos animais já foram vistos na região, como antas e diversas espécies de serpente, bicho-preguiça, porco-do-mato, aves e cotia, que vão contribuir com a dispersão de novas sementes e a conservação da floresta.
“O processo de recuperação ambiental é complexo, requerendo tempo, recursos, tecnologia e conhecimento dos fatores relacionados à área da Nova Tamoios, como as características do solo, da água, da fauna e da flora. Um dos indicativos de sucesso foi o aumento da diversidade, riqueza de espécies e densidade de regenerantes”, avalia Antonio Borges, diretor executivo da PlantVerd.
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