![Se nada for feito, a onça-pintada corre risco de extinção na Mata Atlântica, diz estudo da Scientific Reports. Foto: Letícia F. Paes](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2016/11/Onça-pintada-Foto-Letícia-F.-Paes.jpg?resize=640%2C427)
Um estudo completo sobre a população de onças-pintadas foi publicado na revista Scientific Reports e revelou um dado preocupante: a população de onças-pintadas, conhecidas também como jaguares, está em declínio na Mata Atlântica. O estudo apontou que menos de 300 onças estão presentes no bioma. A perda de habitat e a sua fragmentação estão entre as principais causas para o declínio da onça-pintada, mas a mortalidade induzida pelo homem através da caça é a principal ameaça para a população remanescente. A onça-pintada é o maior predador da Mata Atlântica, que é um ponto crucial de biodiversidade altamente ameaçada no Brasil, Paraguai e Argentina. A publicação relata que cerca de 85% do habitat da onça na Mata Atlântica foi perdido e apenas 7% permanece em boas condições. O estudo alerta que se nada for feito, a Mata Atlântica será a primeiro bioma a perder o seu maior predador.
Fonte original: Scientific Reports.
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Conflitos causados pela predação de rebanhos domésticos por grandes felinos em comunidades quilombolas na Mata Atlântica http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex…
RESUMO
A predação de rebanhos domésticos por onças-pintadas (Panthera onca) e onças-pardas (Puma concolor) foi quantificada de 1998 a 2000 e a opinião local para resolver o conflito foi investigada em duas comunidades quilombolas na Mata Atlântica. Os responsáveis pelas propriedades foram entrevistados regularmente de maio de 2000 a janeiro de 2001. A predação foi dependente do número de animais domésticos nas propriedades, foi aparentemente seletiva e possivelmente sazonal. O prejuízo econômico foi alto quando associado com o baixo número de criações. A população expressou uma visão bastante negativa frente à presença de onças e a maior parte (54%) sugeriu o extermínio desses animais. Conhecer a percepção local é fundamental para adotar um planejamento participativo que reduza as perdas dos proprietários e garanta a conservação dos grandes felinos
O artigo fala em predação por "onças", não especificando se pardas ou pintadas. E é evidente que naquelas áreas quilombolas, a imensa maioria dos ataques são de onças pardas, se é que se tem noticia de ataques de onças pintadas.
Na mosca Magalhães.
Não é "mortalidade induzida pelo homem através da caça é a principal ameaça para a população remanescente". Não mesmo. É raríssimo o caso de abate de onça pintada no bioma mata atlântica. Quase inexistente.
A ameaça principal é a diminuição de áreas de mata, fragmentação e invasão de pessoas "roendo pelas bordas" áreas ainda adequadas.
A caça é causa secundária, mas não a caça da onça diretamente, e sim de suas presas: queixadas, catetos, veados, pacas e antas. Isto sim é caçado e interessa ao palmiteiro, ao caboclo, ao caçador.
Com estes mandatários, muito dificil.